De acordo com Délio Malheiros (PV), vice na chapa do PSB, PT teria usado 'gravações clandestinas' para provar suposto assédio de Lacerda contra funcionários
A demissão de ocupantes de cargos de confiança ligados ao PT da prefeitura de Belo Horizonte se tornou motivo de troca de ataques entre integrantes das campanhas do prefeitoMarcio Lacerda (PSB) e do ex-ministro petistaPatrus Anannias . Depois de o PT apresentar representação ao Ministério Público Estadual (MPE) acusando o socialista de usar a máquina para assediar funcionários, nesta quarta foi a vez do candidato a vice de Lacerda, deputado estadual Délio Malheiros (PV), de acusar a direção petista de usar "gravações clandestinas" como provas do suposto assédio.
De acordo com Malheiros (PV), campanha adversária utilizou "métodos stalinistas" e grampeou "servidores sem as pessoas saberem"
Segundo Malheiros, dois funcionários que
permanecem em seus cargos alegaram que foram procurados por um servidor
para saber se haviam sido coagidas a aderirem à candidatura à reeleição
do prefeito. "Essas pessoas foram grampeadas e disseram que foram
induzidas, com perguntas dirigidas", afirmou Malheiros.
Segundo o deputado, os dois funcionários foram procurados por advogados da campanha de Lacerda porque nas denúncias apresentadas pelo PT ao MPE e à Justiça Eleitoral há declarações "editadas" dos dois. "Usaram métodos stalinistas. Grampearam servidores sem as pessoas saberem", disparou Malheiros, que é advogado e afirmou ainda estarem "em estudo" possíveis medidas judiciais que a campanha pretende adotar.
Na terça-feira, o atual vice-prefeito e presidente do diretório do PT em Belo Horizonte, Roberto Carvalho, procurou o MPE acusando Lacerda de ter demitido 241 ocupantes de cargos comissionados, "99% petistas", porque, procurados por suas chefias imediatas, teriam se recusado a aderir à campanha socialista. Carvalho, que tem atrito com o chefe desde o início do mandato, negou uso de provas ilegais e ressaltou que entregou à Promotoria de Defesa do Patrimônio Público ao menos dez depoimentos que confirmariam as denúncias. O MPE ainda não se manifestou sobre o caso.
FC:AE
Carissimo flavio chave ,pace e bene
ResponderExcluirgostaria de um encontro pessoal ,para um cafe amigo obrigado aguardo seu retorno .na paz amem .