quarta-feira, 5 de maio de 2010

Fim do IPI reduzido ocasiona queda nas vendas
O fim do benefício do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) reduzido para carros e eletrodomésticos afetou as vendas em abril. O indicador de atividade do comércio medido pela consultoria Serasa Experian apresentou queda de 1,3% no mês passado, na comparação com o mês anterior. O setor de veículos, motos e peças foi o que mais sentiu a desaceleração nos negócios. Em abril, o movimento recuou 8,9%, como resultado direto do término das desonerações de impostos sobre carros e motocicletas, desde 31 de março.




UE diz que Espanha não precisa de socorro financeiro

Os temores de que a Espanha se veria forçada a pedir ajuda ao FMI derrubaram a Bolsa de Madri, que fechou com queda de 5,41%, apesar do premiê espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, ter afirmado publicamente que a idéia era uma "absoluta loucura". O comissário de Assuntos Econômicos da UE (União Européia), Olli Rehn, ao rebater os rumores fez declarações ao ser questionado em Bruxelas (Bélgica) sobre o boato espalhado de que Madri estava a ponto de pedir um grande empréstimo ao FMI (Fundo Monetário Internacional), porém afirmou que a Espanha não precisa de nenhum tipo de ajuda financeira externa para enfrentar os desequilíbrios orçamentários.




Cesta básica fica mais cara
Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) a cesta básica ficou mais cara em 16 das 17 capitais. O aumento da cesta básica refletiu principalmente a alta de produtos como o leite - que subiu em 16 capitais -, do tomate - também com alta em 16 capitais - e do feijão - que teve aumento em 15 das cidades pesquisadas. O maior valor em reais, no entanto, foi o registrado em Porto Alegre (RS), R$ 268,72 - o que representa um aumento de 4,53% no mês passado. Levando em conta esse valor, o menor salário pago no país deveria ter sido, em abril, de R$ 2.257,52, ou 4,42 vezes o valor atual do mínimo e é quase R$ 100 maior que o valor registrado para março (R$ 2.159,65). O salário mínimo, pela Constituição do Brasil, deveria suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

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