
Com discurso pronto, o petista procurou enfatizar a importância que uma candidatura ao Senado pode representar no quesito governabilidade, caso a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), venha a suceder o presidente Lula. "Lula teve muita dificuldade com o Senado. Temos que virar o placar de 3x0 para 2x1", disse o ex-prefeito, referindo-se à atual composição da bancada pernambucana no Senado, formada pelos oposicionistas Sérgio Guerra (PSDB), Marco Maciel (DEM) e Jarbas Vasconcelos (PMDB).
Segundo João Paulo, a candidatura ao Senado tem que ser construída não só em função do PT, mas de um candidato que represente a soma das forças aliadas. "Será quem tiver maior representatividade para não impor uma derrota no Senado. A definição tem que passar por Lula e pelo governador Eduardo Campos", disse o ex-prefeito. Ao comentar sobre a claque que veio especialmente para recebê-lo, o petista relacionou a euforia da militância à disposição de enfrentar as prévias. "Essa movimentação se deu em função da possibilidade de prévias. A militância está disposta a trabalhar, se não chegarmos ao diálogo. Isso é o que sinto nas ruas", afirmou o petista, declarando-se surpreso com a quantidade de apoios. Segundo estimativa dos aliados de João Paulo, 300 pessoas comparecem ao aeroporto.
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