
O cenário mudou no final de semana, quando Paulo Octávio chamou os deputados para um almoço. Nenhum dos convidados quis falar com a imprensa depois. Alguns até negam que lá estiveram. O resultado da conversa, porém, ficou explícito ontem, quando a análise do processo de impeachment do governador afastado foi adiada. "Eles entregaram a cabeça doArruda para salvar a do Paulo Octávio", resumiu um oposicionista. Pelo menos, será essa a estratégia no primeiro tempo.
Intervenção - Em meio à onda de denúncias que comprometem a linha sucessória de Arruda, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou ontem que é inútil a classe política do Distrito Federal buscar "soluções mágicas" para evitar a intervenção federal no estado. Ele diz que espera que o Supremo Tribunal Federal (STF) atenda seu pedido. Em reação, o Procurador-Geral do Distrito Federal, Marcelo Galvão, defendeu, ontem, em parecer encaminhado ao Supremo, o arquivamento do pedido de intervenção, argumentando que a crise política em Brasília, apesar de ser "grave e notória", não está afetando a ordem pública.
Nenhum comentário:
Postar um comentário