quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Silêncio continua após extinção da regional


Dirigentes e servidores da administração regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Pernambuco viveram ontem mais um dia angústia com o silêncio da direção do órgão em Brasília. Dois dias depois da publicação do decreto em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) extinguiu a representação estadual, nenhuma informação foi repassada pela presidência da fundação. "Nem mesmo um contato telefônico foi feito. Não conseguimos localizar o presidente (Márcio Meira)", observou a administradora regional, Estela Parnes. Ela acrescentou que, pelo modo como os acontecimentos vêm se desenrolando, tudo indica que a decisão pelo fechamento foi premeditada para evitar reações.

"Parece que estudaram a data. Escolheram uma época de festas em que a mobilização é difícil de ser feita. Os deputados estão em recesso, não conseguimos localizar lideranças indígenas. Tudo isso colabora para que a repercussão seja a menor possível", disse. "Mas estamos reagindo. Recebemos apoio dos deputados (federais) Fernando Ferro (PT)e Paulo Rubem (PDT)", completou Estela Parnes. De acordo com ela, pelos contatos feitos ontem com o interior do estado, a revolta e a indignação entre as comunidades indígenas é grande.

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