
São esperadas, na reunião, cerca de 30 pessoas, as principais lideranças da corrente, como João Paulo e o presidente da Câmara de Vereadores, Múcio Magalhães. O prefeito João da Costa avisou que não poderá comparecer, por causa de problemas na agenda. Disse que estaria presente no próximo encontro da Mensagem. Segundo o presidente eleito do PT do Recife, Oscar Barreto, a pauta da reunião passará a ser sobre a questão eleitoral, principalmente, por causa das colocações de Padilha. "Existem muitas opiniões divergentes sobre a tática eleitoral a ser adotada pelo PT em outubro. Sem uma definição, as coisas ficam soltas e possibilitam a divulgação de posições pessoais, como foi a de Padilha", avaliou. Ele ressaltou que um dos pontos mais polêmicos é a questão das alianças. "Não há consenso sobre a política de coligação. Uma parte defende que a nacional seja firmada com legendas de esquerda e que se desdobrem nos estados".
O encontro não deverá ter decisões definitivas. As opiniões serão apresentadas na reunião nacional da legenda e, posteriormente, defendidas no Congresso Nacional. Como o PT é controlado majoritariamente pela corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), as ideias da Mensagem podem atrair atenção, mas a política do PT não deverá sofrer alterações significativas do que já está colocado. A maioria petista quer a formação de alianças amplas, pois a prioridade é eleger a ministra Dilma Rousseff à presidência. Os estados não estão em primeiro plano.
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