
Hoje, muitas empresas fazem doações aos partidos que, por sua vez, repassam aos candidatos. Na prestação de contas, porém, os candidatos não especificam a origem do dinheiro, mantendo o sigilo do colaborador. A proposta de proibir essa prática será votada pelo plenário do TSE até março, com grande chance de aprovação. O TSE também quer limitar neste ano os gastos de campanha. Em proposta de resolução, o tribunal recomenda que o Congresso Nacional aprove até o próximo dia 10 de junho deste ano lei para fixar o limite máximo de gastos dos candidatos para cada cargo disputado. Quem extrapolar o limite poderá ser condenado ao pagamento de multa no valor de cinco a dez vezes a quantia excedida.
As propostas foram redigidas pelo ministro do TSE Arnaldo Versiani. Nos dias 2, 3 e 4 de fevereiro, haverá audiências públicas no tribunal para o recebimento de sugestões de pessoas e entidades interessadas no processo eleitoral - como partidos políticos, candidatos e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
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