segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Deputado pede à Aneel o cancelamento da concessão da Celpe

Celpe tem que sofrer as consequências por explorar os trabalhadores e o povo pernambucano”, diz Eduardo da Fonte

Eduardo da Fonte

Apuração imediata da terceirização ilegal dos funcionários da Celpe e da denúncia de que trabalhadores estariam sendo submetidos a condições semelhantes a de escravos. É o que pede o deputado Eduardo da fonte, que acionou várias instâncias governamentais para que a Celpe seja obrigada a respeitar os direitos dos trabalhadores.

Nesta terça-feira, 1º de novembro, Eduardo da Fonte entrou com representações no Ministério do Trabalho e Emprego, na Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), para que sejam investigadas as denúncias feitas pelo Ministério Público do Trabalho em Pernambuco. Na Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), Eduardo da Fonte entrou com representação pedindo que o contrato de concessão da Celpe seja cancelado.

O deputado Eduardo da Fonte também pediu hoje a criação de uma comissão externa da Câmara para que deputados possam acompanhar as investigações de violação de direitos humanos na Celpe.

De acordo com o MP, trabalhadores teriam jornadas de até 20 horas diárias e alojamentos precários e a terceirização atingiria 75% dos empregados da Celpe. “A Celpe é uma das distribuidoras de energia que mais faturam no Brasil. Só nos últimos três anos seu lucro líquido cresceu 43%. Esse faturamento vem sendo conseguido às custas do sofrimento das famílias, que pagam caro pela energia, e com a exploração dos trabalhadores pernambucanos”, afirma o deputado federal Eduardo da Fonte.

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