quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Lula aparece de máscara após 1ª quimioterapia

Diagnosticado há dez dias com um tumor na laringe, Lula concluiu no sábado (5) o primeiro ciclo de quimioterapia para se tratar da doença

O projeto de lei do Executivo Municipal que extingue a versão impressa do Diário Oficial do Recife terá nessa quinta-feira (10) o parecer da Comissão de Finanças da Câmara de Vereadores. O relator, Marcos di Bria (PTdoB) emitirá o parecer, que define se a matéria vai à votação em plenário com avaliação positiva ou não.

Desde agosto, o projeto tramita na Casa de José Mariano. Por estar em regime de urgência, deveria ter sido votada no mês de outubro último. Porém só deve ir a plenário após o feriado de 15 de novembro, terça-feira. "Houve mudanças no texto, por isso o atraso", explica Marcos di Bria.

A lei surge apenas para ratificar o fim do Diário Oficial do Recife em papel. Hoje, ele está disponível apenas na página da Prefeitura do Recife, em www.recife.pe.gov.br, com publicação de terça a sábado.O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apareceu nesta quarta-feira (9) na janela de seu apartamento, em São Bernardo do Campo, usando uma máscara cirúrgica. Diagnosticado há dez dias com um tumor na laringe, Lula concluiu no sábado o primeiro ciclo de quimioterapia para se tratar da doença. Segundo os médicos, estão previstos mais dois ciclos.

De acordo com a equipe médica, o ex-presidente vem reagindo bem ao tratamento. Mesmo assim, ele teve de adiar os planos de voltar ao trabalho, no Instituto Lula, nesta semana. Ontem, Lula sentiu o primeiro efeito colateral da quimioterapia: a fadiga. Nos próximos dias, o ex-presidente deve perceber uma queda acentuada de cabelo, porque os fios ficam mais enfraquecidos com o tratamento.

Segundo os médicos, Lula tolerou bem a primeira sessão de quimioterapia, conseguiu receber a dose completa do tratamento e não sentiu enjoos ou reações mais graves. “Ele teve efeitos mínimos. Só o cansaço, o que é normal. Ele não teve náuseas ou qualquer outro impedimento grave”, contou o cirurgião oncológico Luiz Paulo Kowalski.

Na avaliação dos médicos, a reação mínima de Lula ao tratamento é um bom sinal. “Quando o paciente consegue tolerar, ele consegue receber a dose completa, não atrasa o tratamento e isso faz muita diferença no resultado lá na frente”, explicou Kowalski. Após as sessões de quimioterapia, Lula passará por sete semanas de radioterapia.

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