O efeito do acirramento da corrida eleitoral no Recife, que vem sendo polarizada pelo PT e PSB, começa a ser sentido. Hoje, Dilson Peixoto admitiu que deixará o cargo de presidente da Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal, ao retornar das férias de 30 dias. Contudo, avisou que sua equipe permanecerá e que não haverá rompimento político com o governador Eduardo Campos (PSB).
Dilson vinha dirigindo a empresa estatal há um ano e foi anunciado ontem como o coordenador de finanças da campanha de Humberto Costa (PT). A assessoria de imprensa de Dilson explicou ao blog que o petista está de férias desde o último dia 10 e que, portanto, não poderia legalmente ser exonerado agora, nem pedir para sair. Dilson volta no dia 9 de agosto.
“Ele vai entregar o cargo porque é tesoureiro da campanha do PT e não se sente confortável. Não dá para compatibilizar a função na campanha com a direção de uma estatal, por se tratar de uma função que exige dedicação extrema e isenção”, confirmou a assessoria de imprensa.
Mais cedo o petista disse, a uma rádio local, que não era a favor do PT entregar os cargos no Estado, não havendo motivo, já que a questão eleitoral seria pontual em alguns municípios. O que não prejudicaria a aliança, em sua opinião.
Outros petistas permanecem no governo de Eduardo e evitam tratar a questão, por não terem interesse de deixar as pastas. É o caso de Isaltino Nascimento, secretário de Transportes, e de Fernando Duarte, de Cultura.
Ontem, ao ser indagado sobre a permanência no governo estadual, Isaltino respondeu que iria continuar trabalhando para Eduardo e que participaria dos eventos eleitorais do PT apenas nos finais de semana, embora estivesse no horário de expediente em evento político de Humberto Costa.
“Não faço parte da coordenação política (de Humberto). Não vejo problema em continuar no Governo. Vou trabalhar normalmente e nos fins de semana faço campanha”, ponderou o secretário.
fonte:blogmagno
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