Em meio a um clima de tensionamento cada vez maior entre PSB e PT –
acirrado ainda mais neste final de semana, através de discursos e
entrevistas repletos de acidez das duas partes –, o governador Eduardo
Campos, presidente nacional do PSB, foi convocado pela presidente da
República, Dilma Rousseff (PT), para uma conversa, que irá acontecer
hoje, em Brasília.
Eduardo e Dilma devem jantar e, como não poderia ser diferente, as
eleições municipais estarão no cardápio. Nos bastidores, o governador
acredita que a convocação da presidente é uma sinalização de que a
petista deve realmente ficar de fora da campanha – o que já havia sido
dito há duas semanas pela ministra das Relações Institucionais, Ideli
Salvatti.
As movimentações de Eduardo Campos – e a “independência” que seu partido
vem demonstrando em relação ao “aliado” PT – têm incomodado muitos
petistas, que têm visto no socialista uma ameaça para as eleições de
2014. Na conversa com a presidente, entretanto, o governador deve
repetir seu mantra, de que o PSB é um fiel aliado e apoiará a sua
reeleição.
Algumas afirmações do senador Humberto Costa, em entrevista publicada
ontem no JC, não foram bem digeridas pelos socialistas. Ontem, o
vice-prefeito Milton Coelho (PSB) reagiu às declarações do candidato
petista à PCR. “Humberto tem cumprido um papel que destoa da história
dele. Ele diz que nós nos aliamos à direita (em referência ao PMDB), mas
a maneira em que ele foi indicado candidato, se recusando a participar
do processo democrático de seu partido, foi autoritária e direitista”,
alfinetou.
Milton também falou também sobre o isolamento do PT na disputa. “A
candidatura de Humberto foi rejeitada por toda a Frente Popular pelo
fracasso do processo de escolha do PT. Além disso, a Frente fez campanha
para que ele fosse eleito senador e representasse Pernambuco. Agora,
ele rompeu esse compromisso”.
fonte:jornaldocommercio/jc
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