quinta-feira, 5 de julho de 2012

RANDS:PT ou Humberto Punhal da Traição

A trama montada contra Rands  
O ex-deputado Maurício Rands toma  decisão radical. Isto porque foi uma atitude inédita, talvez a única na história do parlamento brasileiro, de um parlamentar eleito renunciar ao mandato sem qualquer ameaça externa e ainda faltando 75% para sua conclusão. Além, naturalmente, de deixar a política, desligar-se do partido e renunciar ao cargo de secretário de Governo.
 Maurício estava mesmo 100% convicto que Eduardo Campos é o quadro político mais preparado para liderar o Brasil do pós-Lula-Dilma. Depois de trabalhar intensa e diretamente com Eduardo, conhecer a enorme capacidade gerencial e a imensa habilidade política do governador de Pernambuco, Rands chegou à conclusão que Eduardo é mesmo a liderança nacional que o Brasil precisa.

Isso ele conversava com diversas pessoas em Brasília, inclusive do PT. Maurício também falava que Lula havia dito várias e repetidas vezes que depois de Dilma a vez é de Eduardo. Só que isso chegou ao conhecimento de José Dirceu, que de fato tem o controle dos subterrâneos do PT. E Dirceu então viu que o inimigo real do PT não era Serra nem muito menos Aécio e sim Eduardo Campos.

Foi aí que começou a trama da farsa das prévias. Dirceu articulou com Humberto para lançar logo Rands contra João da Costa, gerando um racha nos que tinham uma relação íntima com Eduardo (Rands como secretário de Eduardo e João da Costa que tem em Milton Coelho um irmão que o liga a Eduardo).
Vale lembrar que Maurício tinha seu cunhado Cláudio Ferreira como braço direito de João da Costa e Humberto sabia que o atual prefeito poderia apoiar Rands para prefeito.

Vale recordar também que havia o acordo com João da Costa de se esperar por um prazo final para definição do candidato. E Humberto colocou Rands contra a parede numa reunião interna da tendência CNB para romper com esse prazo e forçou o secretário de Governo a lançar sua candidatura para a prévia.
Maurício foi frontalmente contra o lançamento, mas Humberto jogou pesado e impôs a antecipação e a quebra do acordo quanto ao prazo que havia sido combinado com o prefeito.

Assim, devidamente articulado com José Dirceu, Humberto conseguiu fazer um racha nos dois grupos do PT que tinham ligação com Eduardo Campos. Os dois aliados, Maurício e João da Costa, transformam-se imediatamente em inimigos.
E Humberto, junto com Pedro Eugênio (que, segundo Maurício comentava com membros da campanha, fazia um jogo claramente dúbio e alimentador da confusão), ficavam monitorando e aprofundando a discórdia para então depois, conforme combinado com Dirceu, inviabilizar os dois e forçar o nome de Humberto como alternativa de uma paz de cemitério.
O ex-deputado Maurício Rands desconfiava profundamente dos movimentos de Pedro Eugênio e também achava estranho o comportamento de Humberto, que participou muito pouco das prévias. Quem realmente foi correto com Rands foi João Paulo, que demorou a apoiar Rands, mas mergulhou profundamente na campanha, juntamente com todo seu grupo.

Vale voltar a antes das prévias para algo que Rands também descobriu: Humberto havia feito um acordo com João da Costa para apoiar o mesmo e se o prefeito não fosse escolhido então apoiaria o senador; só que João da Costa descobriu que Humberto havia feito o mesmo acordo com João Paulo.
Também tem o detalhe que Maurício só juntou depois de quatro semanas de profunda reflexão nos Estados Unidos: é que Humberto fez de tudo para Maurício transferir o título de eleitor para Jaboatão e ser o candidato do PT lá, da mesma forma que conseguiu convencer Pedro Eugênio transferir o título para Ipojuca; ou seja, Humberto Costa estava mesmo inteiramente obcecado para ser prefeito da capital.

Tudo isso junto fez com que Rands concluísse que houve mesmo um jogo sujo, desleal e covarde contra ele e também contra o próprio João da Costa. E como pano de fundo tem José Dirceu como articulador para atingir Eduardo Campos, além da obsessão de Humberto para ser prefeito do Recife a qualquer preço.
A ponto de se unir ao PP de Maluf e fazer um acordo secreto com Mendonça Filho, tudo sob os auspícios de José Dirceu. Existem outros detalhes  que irão confirmar e revelar  as razões da atitude de Mauricio Rands.
fonte:blogmagno

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