Estiagem secou barragens, afligindo criadores de animais e agricultores.
Segundo Defesa Civil, 79 municípios estão em situação de emergência.
O produtor rural Xisto dos Santos Coelho alimenta seu rebanho com mandacaru queimado. “Não tem mais palma nem capim. Se não fosse o mandacaru, eles iam passar fome. Desse jeito, sofre o bichinho e sofre a gente também”, disse.
Em alguns lugares na zona rural do município, não chove há dez meses.
As famílias sofrem com a falta de água. Muita gente vive da criação de
animais e da agricultura. “Esse ano não choveu nada ainda. Esse lugar é
bom de viver, mas sem chuva não presta. Nenhum lugar presta”, comentou o
agricultor José Rodrigues de Souza.
Na zona urbana, a Prefeitura tirou um dia da programação da maior feira de caprinos e ovinos da região, a Caprishow, que é realizada no município há dez anos. A Secretaria Municipal de Educação só não suspendeu as aulas porque carros-pipa estão abastecendo as cisternas das escolas. Mesmo assim, a professora Erotides Coelho teme que o trabalho seja interrompido. “Depois, nós vamos ter que repor essas aulas. Os alunos têm direito a 200 dias letivos por ano”, lamentou.
A população, com quase 17 mil habitantes, segue aflita, torcendo para que o tempo melhore. “A situação chegou ao limite. Estamos em estado de calamidade pública. Em 30 anos, nunca vimos seca igual a essa”, falou a vice-prefeita de Dormentes, Lucianete Coelho.
é... mesmo com essa seca o prefeito ainda inventa festa pra acabar com o resto da água!
ResponderExcluire esquece dos pobres que estão passando sede no interior!