domingo, 3 de fevereiro de 2013

Com Renan no Senado, Collor revive a sua glória



DO PORTAL BR247


O ex-presidente Fernando Collor, goste-se dele ou não, é o maior vencedor na espuma da vitória de Renan Calheiros para a presidência do Senado. Amigo pessoal do senador, que foi seu ministro de Articulação Política, Collor chegou a firmar com Renan, nos seus tempos de presidente, um pacto para permanecer por 20 anos no poder. Os planos não fluíram como ele esperava – e por um longo momento histórico ambos foram dados como proscritos do meio político. Collor, pelo impeachment, em 1992. Renan, com a renúncia ao mandato de senador, em 2007. Hoje, eles sorriem do destino.
Vinte e dois anos após o início da governo Collor, além estarem em pleno exercício de seus mandatos de senadores por Alagoas, Collor e Renan formam a principal parceria da Casa. De estilo mais calmo e reflexivo, Renan terá em Collor o complemento de quem fala alto, gesticula e usa as palavras como um sabre. Dos 81 senadores, sem dúvida o ex-presidente é o que empurra aos limites mais distantes os benefícios da imunidade parlamentar.
Antes de completar dois anos de mandato, de um total de oito, Collor já se especializou em chamar a revista Veja, carro-chefe da Grupo Abril, de “revista bandida” e de “gangsters” o editor-chefe Policarpo Junior e o patrão Roberto Civita. Ele não cai em provocações, como as feitas, durante a CPI do Cachoeira, pelo deputado Miro Teixeira, que insinou que o ex-presidente ressurgiu “dos esgotos da política”.
Sem tempo para ser conciliador, Collor despejou sobre o procurador geral da República, Roberto Gurgel, um pedido de impeachment do cargo e, em razão da ação contra Renan que Gurgel entregou ao STF, o brindou com os epítetos de “chantagista” e “prevaricador”.
A postura agressiva de Collor frente ao Judiciário é em tudo útil para o PT que viu sua primeira geração de líderes cair aos pés da toga de Joaquim Barbosa. Trata-se, afinal, de mais uma voz que procura isolar o Judiciário das movimentações do Legislativo.
Como presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Collor poder exibir, ali, sua face de ex-presidente, mais diplomática. O cargo faz dele uma peça estratégica para a aprovação, pelo governo, dos nomes de todos os embaixadores do País no exterior.
Atuando em várias frentes, e agora com um ex-auxiliar no comando do Senado, o que se viu de Fernando Collor até aqui é pouco, certamente, em que relação ao que ele vai apresentar daqui por diante. O furacão Collor apenas começou a soprar.


Foto de Obama atirando causa polêmica e críticas 



A Casa Branca divulgou neste sábado uma foto do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, empunhando uma arma para a prática de tiro ao alvo. A publicação da imagem causou polêmica, especialmente porque Obama vem defendendo um maior controle de armas no país, após massacres como o ocorrido na escola primária Sandy Hook, no Estado americano de Connecticut, em dezembro do ano passado. Na ocasião, um atirador matou 26 pessoas, sendo 20 crianças.
A foto foi registrada pelo fotógrafo oficial da Casa Branca, Pete Souza, em 4 de agosto do ano passado, dia do aniversário de Obama, em Camp David, a casa de campo que serve aos presidentes americanos.
Em recente entrevista à revista americana The New Republic, Obama confirmou que praticou tiro ao alvo enquanto estava de férias no local, gerando críticas de opositores conservadores. (Com informações da BBC Brasil)


Não adianta estrilar 



CARLOS CHAGAS

 O ex-ministro José Dirceu insiste em bater firme no Supremo Tribunal Federal. Depois de pronunciar-se na ABI, no Rio, um dia depois estava em Belo Horizonte para insurgir-se contra o processo do mensalão, que o condenou a dez anos de prisão. Falou em vingança e em julgamento de exceção.
Continuando como vai, estará apenas apressando a publicação do acórdão e o julgamento dos embargos dos advogados dos réus. Como vem declarando que mesmo da cadeia permanecerá estrilando, vale aguardar.


 Paulo Skaf teme ser substituído por Chalita em 2014

Preocupado com notícias de que o deputado Gabriel Chalita (PMDB) pode ser candidato ao governo de São Paulo em 2014, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf (PMDB), procurou essa semana o vice-presidente da República Michel Temer e o presidente do PMDB, Valdir Raupp (RO). O empresário cobrou da cúpula peemedebista o “cumprimento de acordo”, segundo o qual ele será o candidato ao governo paulista. (Do site de Claudio Humberto)

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