O
senador Humberto Costa (PT-PE) livrou-se do risco de ser investigado
por suspeita de envolvimento com o esquema do mensalão. "Não há
autoridade com prerrogativa de foro", afirmou o procurador-geral da
República, Roberto Gurgel, ao anunciar nesta sexta-feira que remeteria
para a Procuradoria da República que atua na 1ª. Instância paulista o
depoimento no qual Marcos Valério Fernandes de Souza fez novas
revelações sobre o caso.Além de ter dito que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinha conhecimento da existência do mensalão, Marcos Valério afirmou que Humberto Costa recebeu R$ 512 mil do esquema para bancar a sua candidatura ao governo de Pernambuco em 2002.
Humberto Costa é senador e tem direito à prerrogativa de foro, mais conhecida como foro privilegiado. Ou seja, ele somente poderia ser investigado e processado perante o STF. Em viagem ao exterior, Costa não foi localizado pela reportagem.
A decisão do procurador-geral de não apurar as suspeitas lançadas por Marcos Valério contra Humberto Costa provocou alívio no governo. Se o senador virasse alvo, a avaliação no Planalto era de que havia a possibilidade de a eventual investigação contra Lula ser transferida para o STF, tribunal que em dezembro condenou 25 réus do processo do mensalão, informou a Agência Estado.
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