Goverbador Eduardo campos e ex-presidente Lula
em encontro político,hoje,em São Paulo
Logo após a apresentação do candidato do PSB, Geraldo Júlio, aos partidos que compõem a Frente Popular no Recife, o governador Eduardo Campos reuniu a imprensa numa sala ao lado e falou sobre a visita que fez ao ex-presidente Lula, na manhã de hoje, da tumultuada relação com o PT local, e dos rumores acerca dos cargos que os petistas detêm no governo estadual.
O encontro com LulaVenho conversando com Lula já faz algum tempo, só não posso está dizendo que estou conversando com ele toda hora, porque toda semana nós temos falado ao telefone. Ontem à noite eu recebi um telefonema dele, por volta das 20h, dizendo que queria me encontrar. Aí eu fui hoje cedo a São Paulo, no Instituto da Cidadania. Cheguei lá por volta das dez e meia e conversamos sobre vários assuntos.
A conversa com Lula
Tive uma coversa muito positiva. Tive a oportunidade de passar em revista uma série de situações políticas Brasil a fora. Muitas delas que resolvemos, outras que não houve jeito. Falamos do Recife com naturalidade. Um quadro que já havia se consolidado dessa forma. É claro que todos nós gostaríamos de ter uma unidade ainda maior do que essa que vocês viram, mas não foi possível, e vamos ter maturidade para viver essa situação, como já tivemos no passado, e prevenir qualquer tipo de intriga, qualquer questão que seja de menor importância.
A intriga com Lula
Nós temos um projeto para o Brasil. Somos parceiros desde 1999 e temos uma história que não é de ontem, de momentos bons e momentos muito difíceis que levaram a um respeito mútuo, uma amizade mútua, uma consideração que não vai ser arranhada como uma questão local que não houve jeito, que todo mundo sabe a história daqui como aconteceu. Não tem um responsável direto. O fato é que a situação foi evoluindo de tal forma que chegamos a essa situação onde, para preservar o projeto, para oferecer a cidade uma proposta não só para ganhar a eleição, mas para governar com paz, para poder ganhar a eleição e fazer o povo ganhar depois. Entendemos que esses partidos todos reunidos deveriam oferecer a candidatura de Geraldo Júlio.
A campanha PSB X PT
Nós vamos viver essa campanha com muita tranquilidade e fazer ela da maneira mais elevada possível, com muita intensidade. Passada as eleições, vamos seguir. Todos sabem que eu costumo, na minha vida, mais juntar do que espalhar. A vida já demonstrou isso. Eu tenho gosto por juntar as pessoas em torno de um pensamento e de um projeto objetivo. Não vale à pena juntar de qualquer jeito, mas do jeito que o interesse do povo está colocado. Entendemos que sobre a liderança de Geraldo há um pensamento sobre a cidade, sobre o futuro da cidade. É a hora do povo do Recife falar. O povo precisa dizer das suas angústias, das suas preocupações com a cidade, do seu pensamento sobre mobilidade, educação infantil, sobre o crak, sobre as moradias... Essa é nossa pauta. Nós vamos na pauta do povo. Lula sabe que o nosso lugar é o mesmo, que nossa posição é a mesma. Ele tem segurança na nossa relação e eu tenho segurança na relação com ele e com a presidenta Dilma. Geraldo vai ser prefeito com a generosidade do povo recifense, vai contar comigo e vai contar com Dilma.
O encontro com Jarbas
Falei com Raul Henry e Gustavo Negromonte. Devo ir à convenção do PMDB no sábado, junto com Geraldo, mas Jarbas não vai participar dessa atividade porque está fazendo um médio repouso, por orientação médica. Eu devo falar com ele nos próximos dias.
Ruptura com o PT
Não estou vendo isso (abalo na relação). Se você pegar as três principais capitais brasileiras nós estamos juntos. Em São Paulo, que era a prioridade número 1 de Lula, formos lá e resolvemos; estamos juntos em Belo Horizonte, atendendo a todo o debate que fizemos com o PT, até com certa dificuldade e enfrentando uma aliança com o PSDB; e estamos juntos no Rio de janeiro. Estamos juntos numa série de outras cidades brasileiras. O fato é que aquelas cidades onde não podemos estar juntos, elas viram notícias na reta final, porque as pessoas não conseguem resolver no município, não conseguem resolver e empurram isso para as direções nacionais resolver. Mas não tem jeito, essas são eleições municipais. Não se pode pegar uma frente política com essa responsabilidade e colocar ao bel prazer dos candidatos nos cinco mil municípios, por mais que eles sejam importantes. Uma pessoa com a maturidade de Dilma e de Lula sabe que uma coisa e uma coisa e outra coisa é outra coisa.
Cargos no governo
Por enquanto só são rumores (o PT entregar as secretarias estaduais). Estou trabalhando com eles (os secretários petistas) e se depender da minha vontade ficam todos os três (Isaltino Nascimento, Maurício Rands e Fernando Duarte) e tantos outros auxiliares do PT. Não temos que misturar uma coisa com a outra. Uma coisa é a disputa eleitoral do Recife, outra é o projeto que estamos tocando no Brasil, que estamos tocando no Estado, juntos. Não podemos dramatizar uma eleição. Fazer um drama. O que o Recife está ganhando é uma opção para votar neste campo, até porque o Recife estava em busca disso e todos sabem.
Vice de Geraldo
Isso é um processo que cabe ao candidato conduzir ouvindo os partidos. Nossa tarefa vai até quando a gente consolida o apoio ao candidato a prefeito. Depois disso, é preciso compreender a natureza da escolha de um vice. Isso tem um peso da escolha política, da representação, mas deve ter a escolha da pessoa, como eu fiz duas vezes, ao escolher o vive que eu desejava, que era João Lyra. Imagine se eu não tivesse a relação que tenho com João, me ajudando, dividindo tarefas, acho que isso é muito importante. Então, essa tarefazinha Geraldo vai ter que resolver. Ele vai resolver com tranquilidade, até sábado. O problema é que tem tanta opção boa que vira uma luta. Eu já fiz essa pergunta e ele não me respondeu, se responder a vocês (jornalistas), vai começar a primeira crise (risos).
fonte:blogmagno/ Rivânia Queiroz
em encontro político,hoje,em São Paulo
Logo após a apresentação do candidato do PSB, Geraldo Júlio, aos partidos que compõem a Frente Popular no Recife, o governador Eduardo Campos reuniu a imprensa numa sala ao lado e falou sobre a visita que fez ao ex-presidente Lula, na manhã de hoje, da tumultuada relação com o PT local, e dos rumores acerca dos cargos que os petistas detêm no governo estadual.
O encontro com LulaVenho conversando com Lula já faz algum tempo, só não posso está dizendo que estou conversando com ele toda hora, porque toda semana nós temos falado ao telefone. Ontem à noite eu recebi um telefonema dele, por volta das 20h, dizendo que queria me encontrar. Aí eu fui hoje cedo a São Paulo, no Instituto da Cidadania. Cheguei lá por volta das dez e meia e conversamos sobre vários assuntos.
A conversa com Lula
Tive uma coversa muito positiva. Tive a oportunidade de passar em revista uma série de situações políticas Brasil a fora. Muitas delas que resolvemos, outras que não houve jeito. Falamos do Recife com naturalidade. Um quadro que já havia se consolidado dessa forma. É claro que todos nós gostaríamos de ter uma unidade ainda maior do que essa que vocês viram, mas não foi possível, e vamos ter maturidade para viver essa situação, como já tivemos no passado, e prevenir qualquer tipo de intriga, qualquer questão que seja de menor importância.
A intriga com Lula
Nós temos um projeto para o Brasil. Somos parceiros desde 1999 e temos uma história que não é de ontem, de momentos bons e momentos muito difíceis que levaram a um respeito mútuo, uma amizade mútua, uma consideração que não vai ser arranhada como uma questão local que não houve jeito, que todo mundo sabe a história daqui como aconteceu. Não tem um responsável direto. O fato é que a situação foi evoluindo de tal forma que chegamos a essa situação onde, para preservar o projeto, para oferecer a cidade uma proposta não só para ganhar a eleição, mas para governar com paz, para poder ganhar a eleição e fazer o povo ganhar depois. Entendemos que esses partidos todos reunidos deveriam oferecer a candidatura de Geraldo Júlio.
A campanha PSB X PT
Nós vamos viver essa campanha com muita tranquilidade e fazer ela da maneira mais elevada possível, com muita intensidade. Passada as eleições, vamos seguir. Todos sabem que eu costumo, na minha vida, mais juntar do que espalhar. A vida já demonstrou isso. Eu tenho gosto por juntar as pessoas em torno de um pensamento e de um projeto objetivo. Não vale à pena juntar de qualquer jeito, mas do jeito que o interesse do povo está colocado. Entendemos que sobre a liderança de Geraldo há um pensamento sobre a cidade, sobre o futuro da cidade. É a hora do povo do Recife falar. O povo precisa dizer das suas angústias, das suas preocupações com a cidade, do seu pensamento sobre mobilidade, educação infantil, sobre o crak, sobre as moradias... Essa é nossa pauta. Nós vamos na pauta do povo. Lula sabe que o nosso lugar é o mesmo, que nossa posição é a mesma. Ele tem segurança na nossa relação e eu tenho segurança na relação com ele e com a presidenta Dilma. Geraldo vai ser prefeito com a generosidade do povo recifense, vai contar comigo e vai contar com Dilma.
O encontro com Jarbas
Falei com Raul Henry e Gustavo Negromonte. Devo ir à convenção do PMDB no sábado, junto com Geraldo, mas Jarbas não vai participar dessa atividade porque está fazendo um médio repouso, por orientação médica. Eu devo falar com ele nos próximos dias.
Ruptura com o PT
Não estou vendo isso (abalo na relação). Se você pegar as três principais capitais brasileiras nós estamos juntos. Em São Paulo, que era a prioridade número 1 de Lula, formos lá e resolvemos; estamos juntos em Belo Horizonte, atendendo a todo o debate que fizemos com o PT, até com certa dificuldade e enfrentando uma aliança com o PSDB; e estamos juntos no Rio de janeiro. Estamos juntos numa série de outras cidades brasileiras. O fato é que aquelas cidades onde não podemos estar juntos, elas viram notícias na reta final, porque as pessoas não conseguem resolver no município, não conseguem resolver e empurram isso para as direções nacionais resolver. Mas não tem jeito, essas são eleições municipais. Não se pode pegar uma frente política com essa responsabilidade e colocar ao bel prazer dos candidatos nos cinco mil municípios, por mais que eles sejam importantes. Uma pessoa com a maturidade de Dilma e de Lula sabe que uma coisa e uma coisa e outra coisa é outra coisa.
Cargos no governo
Por enquanto só são rumores (o PT entregar as secretarias estaduais). Estou trabalhando com eles (os secretários petistas) e se depender da minha vontade ficam todos os três (Isaltino Nascimento, Maurício Rands e Fernando Duarte) e tantos outros auxiliares do PT. Não temos que misturar uma coisa com a outra. Uma coisa é a disputa eleitoral do Recife, outra é o projeto que estamos tocando no Brasil, que estamos tocando no Estado, juntos. Não podemos dramatizar uma eleição. Fazer um drama. O que o Recife está ganhando é uma opção para votar neste campo, até porque o Recife estava em busca disso e todos sabem.
Vice de Geraldo
Isso é um processo que cabe ao candidato conduzir ouvindo os partidos. Nossa tarefa vai até quando a gente consolida o apoio ao candidato a prefeito. Depois disso, é preciso compreender a natureza da escolha de um vice. Isso tem um peso da escolha política, da representação, mas deve ter a escolha da pessoa, como eu fiz duas vezes, ao escolher o vive que eu desejava, que era João Lyra. Imagine se eu não tivesse a relação que tenho com João, me ajudando, dividindo tarefas, acho que isso é muito importante. Então, essa tarefazinha Geraldo vai ter que resolver. Ele vai resolver com tranquilidade, até sábado. O problema é que tem tanta opção boa que vira uma luta. Eu já fiz essa pergunta e ele não me respondeu, se responder a vocês (jornalistas), vai começar a primeira crise (risos).
fonte:blogmagno/ Rivânia Queiroz
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