O G77+China pretende criar, durante a Rio+20, um fundo de US$ 30 bilhões para financiar o desenvolvimento sustentável dos países emergentes, segundo informação do negociador-chefe do Brasil na Conferência, embaixador Luiz Figueredo Machado. Segundo Machado, a proposta visa facilitar a implementação dos compromissos que serão firmados durante a Rio+20, que se estenderá até o dia 22.
Rio de Janeiro - O G77+China pretende criar, durante a Rio+20, um fundo para financiar o desenvolvimento sustentável dos países emergentes. Em coletiva à imprensa, no Rio Centro, sede do evento, o negociador-chefe do Brasil na Conferência, embaixador Luiz Figueredo Machado, disse que a expectativa é que o fundo movimente US$ 30 bilhões.
Segundo o negociador-chefe, a proposta visa facilitar a implementação dos compromissos que serão firmados durante a Rio+20, que se estenderá até o dia 22. “Essa é uma proposta que conta com respaldo do grupo e faz parte da negociação que está sendo conduzida”, afirmou.
O político e ativista Fernando Gabeira, entretanto, considerou tímido o valor proposto. “Se os grandes doadores internacionais, que estão em crise, não comparecerem, o que existe hoje é insignificante para as necessidades globais”, afirmou.
Apesar da forte pressão do secretário-geral das Nações Unidas para a Rio+20, o embaixador chinês Sha Zukang, para que as negociações sobre o documento final que estabelecerá as metas para o desenvolvimento sustentável sejam aceleradas, Gabeira avalia que as principais decisões ficarão para a reta final da Conferência: “Acredita-se que a pressão dos últimos dias facilita consensos”, observou.
O G77+China é formado por países em desenvolvimento, entre eles o Brasil, para facilitar as relações econômicas e comerciais entre eles.
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