sábado, 27 de outubro de 2012

Eduardo quer o Exércio contra a seca

Estiagem






                             
                               Governador de Pernambuco Eduardo campos


O governador Eduardo Campos (PSB) voltou ontem a cobrar agilidade e maior presença do governo federal nas ações de convivência com estiagem que atinge o semiárido nordestino. Em críticas à situação de fragilidade em que se encontram a maioria dos municípios brasileiros, ele disse que é preciso "fazer com que o Pacto Federativo funcione".

O socialista criticou os altos juros que os municípios são obrigados a pagar quando fazem empréstimos. "Isso provoca o desequilíbrio fiscal dos municípios. Demos sugestões a Dilma de como melhorar essa situação", acrescentou o socialista.

O governador voltou a pedir mais presença do governo federal nas ações de convivência com a seca e defendeu a atuação direta do Exército nas iniciativas. Segundo ele, essa é uma questão de segurança alimentar.

Como exemplo, ele citou a necessidade de trazer mais milho para tentar salvar os rebanhos. "Mas muitas dessas ações esbarram na burocracia. Precisamos romper com o cerco de burocracia. Precisamos fazer com que as políticas que foram definidas sejam efetivadas", argumentou.

Eduardo Campos foi mais duro quando falou dos roubos e desvio de água das adutoras, o que, de acordo com ele, têm prejudicado muito as populações já atingidas pela seca. Também defendeu o uso racional de água.

O governador também rebateu a reportagem da revista The Economist, que faz elogios a ele, mas também o apontou como "um coronel moderno". "A reportagem levanta um fato, que é o reconhecimento de uma administração que tem capacidade de diálogo e usa ferramentas modernas de gestão e qualidade. Mas quando faz julgamentos é sem base. Talvez seja o preconceito contra um nordestino, que faz uma administração popular e inovadora", avaliou o socialista.
fonte:
Pedro Romero / JC
 

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