Fernando Hadda prefeito eleito de São Paulo
“Pretendo me dedicar de corpo e alma para governar São Paulo. Essa
cidade precisa de dedicação”, foi como o prefeito eleito de São Paulo,
Fernando Haddad (PT), disse que será a marca de sua gestão na maior
cidade do país. Eleito com 55,94% dos votos válidos (92% das urnas
apuradas), Haddad deu entrevista exclusiva à TV Brasil e comentou sobre
seu plano de governo.
Aos 49 anos, o petista vai governar a cidade com o maior Produto Interno do Brasil (PIB) do Brasil, com 11,5 milhões de habitantes e graves problemas envolvendo habitação, transporte, segurança, saúde e educação.
Na opinião de Haddad, é preciso redefinir os espaços de habitação da cidade e melhorar a mobilidade das pessoas que moram na periferia. “É uma cidade muito desequilibrada. O emprego está longe da moradia, o lazer está longe do emprego”. Segundo ele, para governar São Paulo é necessário superar métodos atrasados. Ele também defendeu uma reforma urbana. "São Paulo reúne todas as condições para realizar esta mudança", disse.
Sobre os problemas relacionados à moradia, o petista disse que vai retomar os investimentos em habitação com o foco na infra-estrutura das comunidades. “Cada bairro tem que ter vida própria, com serviços públicos, comércios, moradia”, acrescentou que irá investir ainda em áreas verdes para a capital paulista voltar a respirar.
O prefeito eleito destacou retomada nos investimentos em saneamento básico, como medida para evitar os alagamentos na cidade. Haddad disse que considera inadmissível que o centro da cidade, em especial o Vale do Anhangabaú, ainda sofra com os alagamentos no período das chuvas. “Pretendo retomar o plano de macrodrenagem, ainda da gestão do PT na prefeitura, que foi abandonado”, disse.
Sobre o transporte público, um dos principais temas da campanha, Haddad disse que vai investir nos corredores exclusivos para ônibus. O prefeito pretende contar com a parceria do Ministério das Cidades para entregar, em quatro anos, 150 quilômetros desses corredores.
Haddad relatou que vai pretende conversar com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, sobre a parceria relacionada ao metrô. Na sua opinião, o acordo entre a prefeitura e o estado não estipula os compromissos com a construção de mais linhas e estações. “A parceria atual me parece desequilibrada. A prefeitura entra com o dinheiro e o metrô não entra com compromisso. Eu quero saber que estação vai ser construída e em quanto tempo, que nova linha vai ser implantada e isso não está claro no termo de parceria”, criticou.
Para dar conta dos desafios relativos à geração de emprego e renda, Haddad disse que São Paulo precisa redescobrir a sua vocação. Na opinião do prefeito eleito, além de ser o centro financeiro do país, São Paulo tem a vocação para a prestação de serviços e reúne um grande número de universidades e centros de pesquisa, o que favorece essa redescoberta.
O caminho, para o prefeito eleito, é investir na chamada nova economia com o incentivo ao desenvolvimento de softwares, games e vídeos - atividades geradoras de emprego e renda, principalmente para os jovens. “Nós estamos prevendo no nosso plano de governo o fomento a laboratório de garagens focados no desenvolvimentos de softwares. O Poder Público tem que organizar isso para que se traduza em bens, em conhecimento.”
Haddad disse que vai implantar aulas em tempo integral para os estudantes do ensino fundamental. Os alunos passariam um turno na escola e outro em um espaço público, como bibliotecas. Outra meta é ampliar o número de creches para acabar com o déficit estimado de 140 mil vagas. “Primeiro, vou trazer R$ 250 milhões do governo federal que estão disponíveis para São Paulo e que, infelizmente, não foram acionados pela prefeitura”.
O plano de governo do petista ainda prevê parcerias para implantar, nos bairros da cidade, o programa Universidade Aberta do Brasil, sistema integrado por universidades públicas que oferecem cursos de nível superior à distância para quem tem dificuldade de acesso à formação universitária.
No que diz respeito à segurança, Haddad defendeu a ocupação por parte do Poder Público nas áreas com alto índice de violência, o investimento na polícia comunitária e a adoção de políticas sociais para jovens.
Aos 49 anos, o petista vai governar a cidade com o maior Produto Interno do Brasil (PIB) do Brasil, com 11,5 milhões de habitantes e graves problemas envolvendo habitação, transporte, segurança, saúde e educação.
Na opinião de Haddad, é preciso redefinir os espaços de habitação da cidade e melhorar a mobilidade das pessoas que moram na periferia. “É uma cidade muito desequilibrada. O emprego está longe da moradia, o lazer está longe do emprego”. Segundo ele, para governar São Paulo é necessário superar métodos atrasados. Ele também defendeu uma reforma urbana. "São Paulo reúne todas as condições para realizar esta mudança", disse.
Sobre os problemas relacionados à moradia, o petista disse que vai retomar os investimentos em habitação com o foco na infra-estrutura das comunidades. “Cada bairro tem que ter vida própria, com serviços públicos, comércios, moradia”, acrescentou que irá investir ainda em áreas verdes para a capital paulista voltar a respirar.
O prefeito eleito destacou retomada nos investimentos em saneamento básico, como medida para evitar os alagamentos na cidade. Haddad disse que considera inadmissível que o centro da cidade, em especial o Vale do Anhangabaú, ainda sofra com os alagamentos no período das chuvas. “Pretendo retomar o plano de macrodrenagem, ainda da gestão do PT na prefeitura, que foi abandonado”, disse.
Sobre o transporte público, um dos principais temas da campanha, Haddad disse que vai investir nos corredores exclusivos para ônibus. O prefeito pretende contar com a parceria do Ministério das Cidades para entregar, em quatro anos, 150 quilômetros desses corredores.
Haddad relatou que vai pretende conversar com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, sobre a parceria relacionada ao metrô. Na sua opinião, o acordo entre a prefeitura e o estado não estipula os compromissos com a construção de mais linhas e estações. “A parceria atual me parece desequilibrada. A prefeitura entra com o dinheiro e o metrô não entra com compromisso. Eu quero saber que estação vai ser construída e em quanto tempo, que nova linha vai ser implantada e isso não está claro no termo de parceria”, criticou.
Para dar conta dos desafios relativos à geração de emprego e renda, Haddad disse que São Paulo precisa redescobrir a sua vocação. Na opinião do prefeito eleito, além de ser o centro financeiro do país, São Paulo tem a vocação para a prestação de serviços e reúne um grande número de universidades e centros de pesquisa, o que favorece essa redescoberta.
O caminho, para o prefeito eleito, é investir na chamada nova economia com o incentivo ao desenvolvimento de softwares, games e vídeos - atividades geradoras de emprego e renda, principalmente para os jovens. “Nós estamos prevendo no nosso plano de governo o fomento a laboratório de garagens focados no desenvolvimentos de softwares. O Poder Público tem que organizar isso para que se traduza em bens, em conhecimento.”
Haddad disse que vai implantar aulas em tempo integral para os estudantes do ensino fundamental. Os alunos passariam um turno na escola e outro em um espaço público, como bibliotecas. Outra meta é ampliar o número de creches para acabar com o déficit estimado de 140 mil vagas. “Primeiro, vou trazer R$ 250 milhões do governo federal que estão disponíveis para São Paulo e que, infelizmente, não foram acionados pela prefeitura”.
O plano de governo do petista ainda prevê parcerias para implantar, nos bairros da cidade, o programa Universidade Aberta do Brasil, sistema integrado por universidades públicas que oferecem cursos de nível superior à distância para quem tem dificuldade de acesso à formação universitária.
No que diz respeito à segurança, Haddad defendeu a ocupação por parte do Poder Público nas áreas com alto índice de violência, o investimento na polícia comunitária e a adoção de políticas sociais para jovens.
Fonte: Agência Brasil
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