Conselho Deliberativo alvirrubro aprova o negócio
Um aporte financeiro de 1,5 milhão vai ser pago ao Náutico no momento do acerto. Até julho de 2013, quando começará a jogar no estádio, o Timbu vai receber uma compensação de R$ 350 mil, se estiver na Série B, e 500 mil, caso esteja na elite do futebol nacional.
Finalizada a reunião, a satisfação estampava o rosto da maioria absoluta dos conselheiros alvirrubros. Não à toa. Dos 86 votos só dois colocaram-se contra a proposta de adesão. “É difícil aceitar, mas a realidade é que não tínhamos mais para onde crescer com os Aflitos. Fico com o coração na mão. Mas achei muito bom para o clube e para o torcedor”, afirmou o ex-presidente do clube João Guerra.
Os valores que o Náutico vai receber do consórcio da Arena Pernambuco, administrado pela Odebrecht e AEG, foram calculados com base na média do faturamento mensal do clube em 2009. Além dessa compensação, a empreiteira assumiu o compromisso de construir um hotel e mais dois campos no Centro de Treinamentos da Guabiraba. Na arena, os sócios do clube e os donos de cadeiras cativas terão os mesmos direitos observados nos Aflitos.
O consórcio da Arena vai ter a função de gerir o estádio e, após 2013, o Náutico vai ter a obrigação de jogar, no mínimo, 33 vezes por ano na praça esportiva que receberá a Copa do Mundo de 2014. “O Náutico está se modernizando. Há dois anos, a gente vinha negociando. Fizemos as coisas com calma e transparência. A prova disso foi o resultado”, destacou o advogado Ivan Rocha, que fez parte da comissão que negociou o contrato.
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