(Foto: Jamildo Melo/Blog de Jamildo)
O senador Humberto Costa, candidato do PT no Recife, trouxe à tona as críticas que pontuam várias colunas nacionais, dando conta de que Lula e Dilma teriam fechado a cara e decidido não atender Eduardo Campos para conversas políticas, numa espécie de retaliação pela disputa com os aliados históricos na capital pernambucana. Um dia depois de ter gravado imagens para o guia eleitoral com Lula, em São Paulo, o petista disse que ouviu lá em São Paulo a mesma história do boicote ao socialista.
Sem usar a palavra quebra de acordo ou traição, Humberto Costa garantiu que Lula e Dilma ficaram surpresos com a decisão de Eduardo Campos de lançar candidatura própria socialista.
“Havia um acordo firmado de quem quer que fosse o candidato do Pt ele teria o apoio do PSB. Fiquei surpreso também. Eduardo disse que daria esse apoio a qualquer candidato para Lula, Dilma, Rui Falcão e a mim também”, enumerou.
No ar, o petista ainda passou na cara a ajuda que deu ao governo Eduardo Campos, como secretário, listando algumas iniciativas, como a CNH Popular, navegação, casas na Secretaria de Habitação, alguns projetos para ônibus. “Ajudei o governo dele a ter sucesso”
Humberto Costa também disse que a retaliação de Lula e Dilma a Eduardo não eram medo de que o socialista ganhasse força nacional.
“Lula e Dilma foram ouvidos quando se lançou candidatos em Belo Horizonte, Fortaleza e Recife (pelo PSB)? Eles foram consultados ou informados?”, questionou, como que justificando a razão de os dois mandatários petistas não receberem o socialista agora.
“O certo era manter o equilíbrio político”, afirmou, numa alusão ao PT na Prefeitura e o PSB no governo do Estado.
“Não está certo o PT querer ter tudo. Porque o PSB quer ter tudo (Prefeitura do Recife e o governo do Estado)?”, completou o raciocínio.
Dilma
No ar, ele informou ainda que depois do dia sete de setembro a presidente Dilma poderia estudar uma data para vir ao Recife.
João da Costa
O petista também falou sobre o aliado João da Costa. Ele disse que continua de braços abertos para receber o correligionário, mas não iria constrangê-lo com cobranças públicas. “Já fiz os gestos e os chamados possíveis”, disse.
fonte:jconline
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