Ataque com carro bomba foi em Aleppo, a segunda maior cidade do país; em Damasco, polícia reprime protesto e prende opositor
No terceiro atentado na Síria em dois dias, um carro bomba explodiu ontem em Aleppo, a segunda maior cidade do país, matando um policial e um civil e ferindo ao menos 30 pessoas, segundo informações do governo.
A explosão ocorreu entre dois edifícios residenciais num bairro de maioria cristã de Aleppo, o coração econômico da Síria, e eleva para 29 o número de mortos por atentados no fim de semana.
Anteontem, um duplo atentado na capital, Damasco, atingiu edifícios das forças de segurança do regime Assad, matando 27 e ferindo ao menos 140.
O governo responsabiliza "grupo terroristas" pelas ações, mas ninguém assumiu a responsabilidade pelos ataques. Os opositores acusam o regime de promover atentados em dois bastiões do ditador Bashar Assad para ganhar simpatia interna.
Em Damasco, agentes de segurança reprimiram duramente uma marcha, de acordo com ativistas.
Convocada pela oposição moderada e até então tolerada pelo governo, a passeata pedia o fim da violência e foi atacada quando passou a pedir a queda de Assad.
Mohamed Sayyed, líder da oposicionista Coordenação Nacional para a Mudança Democrática, foi preso.
No país inteiro, ao menos 19 pessoas, incluindo quatro crianças, morreram em confrontos no fim de semana, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos. Os combates foram mais intensos no noroeste do país, na província de Deir Ezzor.
Em São Paulo, um grupo de 250 pessoas, segundo a Polícia Militar, protestou ontem à tarde contra o regime Assad na avenida Paulista.
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