Confusão, filas intermináveis e falta de informação tumultuam atendimento
Os estudantes da rede estadual que foram se inscrever para uma das 4.132 vagas do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) em uma das unidades onde a matrícula poderia ser feita, o Colégio Sizenando Silveira, localizado na Avenida Cruz Cabugá, ficaram revoltados com o descaso no atendimento. Muitos candidatos ficaram quase o dia todo na fila sem serem atendidos. A organização dos pontos de inscrição é de responsabilidade da Secretaria de Educação do Estado.
O atendimento oficial, ontem, começou às 7h30, mas alguns estudantes estavam na fila desde às 4h da manhã. Quando a reportagem do Jornal do Commercio saiu do local, por volta das 16h de ontem, as pessoas que chegaram na madrugada ainda tinham conseguido resolver o problema.
As filas eram desorganizadas e dentro da sala de atendimento somente 6 computadores foram disponibilizados para fazer a matrícula dos alunos interessados nos cursos do Senac e do Senai. A fila do lado de fora tinha mais de 100 pessoas no final da tarde. No começo da manhã, antes de os portões serem abertos, ela chegava até a esquina entre as Avenidas Cruz Cabugá e Mário Melo.
Além disso, a falta de informação era evidente. Não havia funcionários o suficiente para acalmar a multidão e manter os candidatos informados sobre os cursos cuja as vagas já tinham sido preenchidas. Até a polícia foi chamada para acalmar os ânimos. Fato que causou ainda mais revolta nos estudantes e em seus pais que enfrentaram a longa espera.
Nenhum comentário:
Postar um comentário