domingo, 4 de março de 2012

Recife de cofre cheio eleva a cobiça de aliados

Próximo gestor terá, na carteira, aproximadamente R$ 5 bilhões para investir na cidade

Por que todos os governistas cobiçam a cabeça da chapa majoritária da Frente Popular no Recife e, consequentemente, querem rifar o prefeito João da Costa (PT)? Por que o chefe do Executivo municipal precisa brigar até mesmo dentro do PT para viabilizar sua reeleição? Essas duas indagações podem ser respondidas com um único argumento: o próximo gestor terá, na carteira, aproximadamente R$ 5 bilhões para investir na cidade. Esses recursos estão assegurados por meio de convênios e empréstimos captados pela atual administração junto ao governo federal e bancos internacionais, parte deles já está sendo utilizada em projetos que começam agora e prosseguem nos próximos anos.

Em tempos de dificuldades para garantir investimentos e turbinar a máquina pública, a perspectiva de assumir uma gestão que está com o orçamento turbinado reforça o Recife na “joia da coroa” da campanha eleitoral deste ano em Pernambuco. Esse termo é utilizado para expressar o interesse coletivo em torno de alguma coisa, e foi originalmente criado pelos ingleses para se referir à Índia por conta das riquezas da antiga colônia.

A Prefeitura do Recife tem projetos para investir os R$ 5 bilhões em diversas áreas, como infraestrutura, educação, saúde, habitação e meio ambiente. Por isso, o problema maior de João da Costa é político, e não administrativo.

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