Em audiência com a presidenta Dilma Rousseff, nesta quarta-feira (14), dirigentes de centrais sindicais cobraram o cumprimento da pauta de reivindicação dos trabalhadores, entregue ao governo desde o ano passado. E como não obtiveram respostas concretas, prometeram acentuar as manifestações nas ruas, a partir da próxima semana.
Brasília - Os dirigentes das centrais sindicais que foram recebidos pela presidenta Dilma Rousseff, nesta quarta (14), por mais de 2 horas, deixaram a audiência, no Palácio do Planalto, prometendo intesificar o processo de mobilização dos trabalhadores para garantir o cumprimento da pauta de reivindicações que, desde o início do ano passado, eles vêm tentando viabilizar com o governo.
“Do ponto de vista de medidas concretas, não houve nenhum avanço, hoje, nas negociações. Portanto, continuamos com nossa pauta e com o processo de mobilização, que deve se acentuar, a partir da semana que vem, para exigir no parlamento e no executivo o cumprimento das nossas reivindicações”, afirmou o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique.
O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), disse que um dos principais objetivos da conversa era convencer o governo a adotar medidas que combatam o processo de desindustrialização, em curso no país. Segundo ele, as indústrias estão quebrando e desemprego no setor começa a preocupar.
“O governo tem um discurso bom [de combate à crise], mas a prática é muito lenta. Nós não aceitamos mais o processo de desindustrialização. Tem uma série de manifestações marcadas com o setor produtivo no Porto Alegre(27), Santa Catarina (28), São Paulo (4/6) e Manaus (13). Em São Paulo, queremos colocar mais de 100 mil trabalhadores nas ruas, porque não aceitamos mais este processo”, afirmou.
O dirigente da CUT acrescentou que, além de exigir ações de combate à desindustrialização, em conjunto com o setor produtivo, os trabalhadores continuarão a reivindicar as pautas específicas da classe, como fim do fator previdenciário e da terceirização de mão-de-obra, o fortalecimento das aposentadorias e a isenção do pagamento de imposto de renda sobre as parcelas de participação nos lucros e resultados (PLR) das empresas, privadas ou estatais.
A isenção do pagamento do imposto, inclusive, será o mote das manifestações que ocorrerão em São Paulo, nos 21 e 22/3. “Faz um ano que entregamos uma proposta para o governo. Os setores empresariais vão recebendo desonerações e mais desonerações, enquanto os trabalhadores seguem pagando. Por isso, na semana que vem, a CUT promoverá, em São Paulo, manifestações de rua pela isenção do PLR”, afirmou.
O presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Ubiraci Dantas de Oliveira, considerou como saldo positivo da audiência o fato da presidenta ter garantido que não irá flexibilizar os direitos já assegurados. “A presidenta disse que não vai ter reforma trabalhista que vá tirar direitos dos trabalhadores e, isso, nós consideramos importante. No entanto, na questão dos juros, da diminuição das importações, ela não nos apresentou uma solução. É por isso que nós vamos tomar conta das ruas junto com o setor patronal, para garantir o direito ao emprego e à distribuição de renda dos trabalhadores”.
“Do ponto de vista de medidas concretas, não houve nenhum avanço, hoje, nas negociações. Portanto, continuamos com nossa pauta e com o processo de mobilização, que deve se acentuar, a partir da semana que vem, para exigir no parlamento e no executivo o cumprimento das nossas reivindicações”, afirmou o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique.
O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), disse que um dos principais objetivos da conversa era convencer o governo a adotar medidas que combatam o processo de desindustrialização, em curso no país. Segundo ele, as indústrias estão quebrando e desemprego no setor começa a preocupar.
“O governo tem um discurso bom [de combate à crise], mas a prática é muito lenta. Nós não aceitamos mais o processo de desindustrialização. Tem uma série de manifestações marcadas com o setor produtivo no Porto Alegre(27), Santa Catarina (28), São Paulo (4/6) e Manaus (13). Em São Paulo, queremos colocar mais de 100 mil trabalhadores nas ruas, porque não aceitamos mais este processo”, afirmou.
O dirigente da CUT acrescentou que, além de exigir ações de combate à desindustrialização, em conjunto com o setor produtivo, os trabalhadores continuarão a reivindicar as pautas específicas da classe, como fim do fator previdenciário e da terceirização de mão-de-obra, o fortalecimento das aposentadorias e a isenção do pagamento de imposto de renda sobre as parcelas de participação nos lucros e resultados (PLR) das empresas, privadas ou estatais.
A isenção do pagamento do imposto, inclusive, será o mote das manifestações que ocorrerão em São Paulo, nos 21 e 22/3. “Faz um ano que entregamos uma proposta para o governo. Os setores empresariais vão recebendo desonerações e mais desonerações, enquanto os trabalhadores seguem pagando. Por isso, na semana que vem, a CUT promoverá, em São Paulo, manifestações de rua pela isenção do PLR”, afirmou.
O presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Ubiraci Dantas de Oliveira, considerou como saldo positivo da audiência o fato da presidenta ter garantido que não irá flexibilizar os direitos já assegurados. “A presidenta disse que não vai ter reforma trabalhista que vá tirar direitos dos trabalhadores e, isso, nós consideramos importante. No entanto, na questão dos juros, da diminuição das importações, ela não nos apresentou uma solução. É por isso que nós vamos tomar conta das ruas junto com o setor patronal, para garantir o direito ao emprego e à distribuição de renda dos trabalhadores”.
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