sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Saques coincidiram com votações, diz procurador
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse nesta sexta-feira (3), no julgamento do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal) que saques vultosos do esquema foram realizadas às vésperas de votações de projetos importantes no Congresso Nacional, segundo o UOL.
"Sempre nos dez dias anteriores ou posteriores a uma votação relevante havia também a movimentação de vultosos valores em espécie. Isso não se provou nos autos aqui, se provou na CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito)".
O dinheiro, segundo Gurgel, era sacado das contas das agências do publicitário Marcos Valério.
A tese de Gurgel é que os recursos desviados no esquema, além de financiarem campanhas eleitorais, serviram para o governo “comprar” parlamentares e, dessa maneira, conseguir aprovar projetos no Congresso, o que a maioria dos réus nega.
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