domingo, 30 de setembro de 2012

Acesso negado

Jesus, Maria, José! Certas casas noturnas do Recife fazem questão de ostentar novos conceitos para cá e para lá, mas quando partimos para buscá-los, principalmente em termos de atendimento, vemos quase nada.
Ontem, uma amiga do Blog foi ao DOC, em Boa Viagem, e não conseguiu entrar por não estar com o RG original. Contudo, apresentou uma cópia autenticada em cartório, com foto atual, e mesmo assim foi “barrada no baile”.
 Ela, que é habituée das baladas da cidade, e, aliás, passa longe de ser confundida com uma “de menor”, no melhor sentido, tentou viabilizar o acesso com seguranças e até um dos donos do local, Thiago Sampaio, mas nada foi feito, infelizmente.
Muita arrogância por pouca coisa que fez a “cliente” e outros que estavam chegando e viram a cena darem meia volta para jamais voltar lá, com toda a razão (!). (Por Filipe Félix)
Créditos: divulgação

fonte:blogcontagiros
 

Militante do PCdoB acusa Orlando Silva de montar esquema de corrupção


Segundo o policial militar João Dias Ferreira, ministro do Esporte recebeu propina nas dependências do ministério


Tasso Marcelo/AE
As fraudes no programa Segundo Tempo são investigadas há mais de três anos, mas é a primeira vez que o ministro é apontado diretamente como mentor das irregularidades
NA MIRA
As fraudes no programa Segundo Tempo são investigadas há mais de três anos, mas é a primeira vez que o ministro é apontado diretamente como mentor das irregularidades

No ano passado, a polícia de Brasília prendeu cinco pessoas acusadas de desviar dinheiro de um programa criado pelo governo federal para incentivar crianças carentes a praticar atividades esportivas. O grupo era acusado de receber recursos do Ministério do Esporte através de organizações não governamentais (ONGs) e embolsar parte do dinheiro. Chamava atenção o fato de um dos principais envolvidos ser militante do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), ex-candidato a deputado e amigo de pessoas influentes e muito próximas a Orlando Silva, o ministro do Esporte. Parecia um acontecimento isolado, uma coincidência. Desde então, casos semelhantes pipocaram em vários estados, quase sempre tendo figuras do PCdoB como protagonistas das irregularidades. Agora, surgem evidências mais sólidas daquilo que os investigadores sempre desconfiaram: funcionava dentro do Ministério do Esporte uma estrutura organizada pelo partido para desviar dinheiro público usando ONGs amigas como fachada. E o mais surpreendente: o ministro Orlando Silva é apontado como mentor e beneficiário do esquema.
Em entrevista a VEJA, o policial militar João Dias Ferreira, um dos militantes presos no ano passado, revela detalhes de como funciona a engrenagem que, calcula-se, pode ter desviado mais de 40 milhões de reais nos últimos oito anos. Dinheiro de impostos dos brasileiros que deveria ser usado para comprar material esportivo e alimentar crianças carentes, mas que acabou no bolso de alguns figurões e no caixa eleitoral do PCdoB. O relato do policial impressiona pela maneira rudimentar como o esquema funcionava. As ONGs, segundo ele, só recebiam os recursos mediante o pagamento de uma taxa previamente negociada que podia chegar a 20% do valor dos convênios. O partido indicava desde os fornecedores até pessoas encarregadas de arrumar notas fiscais frias para justificar despesas fictícias. O militar conta que Orlando Silva chegou a receber, pessoalmente, dentro da garagem do Ministério do Esporte, remessas de dinheiro vivo provenientes da quadrilha: “Por um dos operadores do esquema, eu soube na ocasião que o ministro recebia o dinheiro na garagem” (veja a entrevista na edição de VEJA desta semana). João Dias dá o nome da pessoa que fez a entrega. Parte desse dinheiro foi usada para pagar despesas da campanha presidencial de 2006.
O programa Segundo Tempo é repleto de boas intenções. Porém, há pelo menos três anos o Ministério Público, a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União desconfiam de que exista muita coisa além da ajuda às criancinhas. Uma das investigações mais completas sobre as fraudes se deu em Brasília. A capital, embora detentora de excelentes indicadores sociais, foi muito bem aquinhoada com recursos do Segundo Tempo, especialmente quando o responsável pelo programa era um político da cidade, o então ministro do Esporte Agnelo Queiroz, hoje governador do Distrito Federal. Coincidência? A investigação mostrou que não. A polícia descobriu que o dinheiro repassado para entidades de Brasília seguia para entidades amigas do próprio Agnelo, que por meio de notas fiscais frias apenas fingiam gastar a verba com crianças carentes. Agnelo, pessoalmente, foi acusado de receber dinheiro público desviado por uma ONG parceira. O soldado João Dias, amigo e aliado político de Agnelo, controlava duas delas, que receberam 3 milhões de reais, dos quais dois terços teriam desaparecido, de acordo com o inquérito. Na ocasião, integrantes confessos do esquema concordaram em falar à polícia. Contaram em detalhes como funcionava a engrenagem. O soldado João Dias, porém, manteve-se em silêncio sepulcral — até agora.
Na entrevista, o policial afirma que, na gestão de Agnelo Queiroz no ministério, o Segundo Tempo já funcionava como fonte do caixa dois do PCdoB — e que o gerente do esquema era o atual ministro Orlando Silva, então secretário executivo da pasta. Por nota, a assessoria do governador Agnelo disse que as relações entre ele e João Dias se limitaram à convivência partidária, que nem sequer existe mais. VEJA entrevistou também o homem que o policial aponta como o encarregado de entregar dinheiro ao ministro. Trata-se de Célio Soares Pereira, 30 anos, que era uma espécie de faz-tudo, de motorista a mensageiro, do grupo que controlava a arrecadação paralela entre as ONGs agraciadas com os convênios do Segundo Tempo. “Eu dirigia e, quase todo mês, visitava as entidades para fazer as cobranças”, contou. Casado, pai de seis filhos, curso superior de direito inconcluso, Célio trabalha atualmente como gerente de uma das unidades da rede de academias de ginástica que o soldado João Dias possui. Célio afirma que, além do episódio em que entregou dinheiro ao próprio Orlando Silva, esteve pelo menos outras quatro vezes na garagem do ministério para levar dinheiro. “Nessas vezes, o dinheiro foi entregue a outras pessoas. Uma delas era o motorista do ministro”, disse a VEJA. O relato mais impressionante é de uma cena do fim de 2008. “Eu recolhi o dinheiro com representantes de quatro entidades aqui do Distrito Federal que recebiam verba do Segundo Tempo e entreguei ao ministro, dentro da garagem, numa caixa de papelão. Eram maços de notas de 50 e 100 reais”, conta.
Célio afirma que um dirigente do PCdoB, Fredo Ebling, era encarregado de indicar a quem, quando e onde entregar dinheiro. “Ele costumava ir junto nas entregas. No dia em que levei o dinheiro para o ministro, ele não pôde ir. Me ligou e disse que era para eu estar às 4 e meia da tarde no subsolo do ministério e que uma pessoa estaria lá esperando. O ministro estava sentado no banco de trás do carro oficial. Ele abriu o vidro e me cumprimentou. O motorista dele foi quem pegou a caixa com o dinheiro e colocou no porta-malas do carro”, afirma. Funcionário de carreira do Congresso Nacional, chefe de gabinete da liderança do partido na Câmara dos Deputados, Fredo Ebling é um quadro histórico entre os camaradas comunistas. Integrante da Secretaria de Relações Internacionais do PCdoB nacional, ele foi candidato a senador e a deputado por Brasília. Em 2006, conseguiu um lugar entre os primeiros suplentes e, no final da legislatura passada, chegou a assumir por vinte dias o cargo de deputado federal. João Dias diz que Fredo Ebling era um dos camaradas destacados por Orlando Silva para coordenar a arrecadação entre as entidades. O policial relata um encontro em que Ebling abriu o bagageiro de seu Renault Mégane e lhe mostrou várias pilhas de dinheiro. “Ele disse que ia levar para o ministro”, afirma. Ebling nega. “Eu não tinha esse papel”, diz. O ex-deputado diz que conhece João Dias, mas não se lembra de Célio.
A lua de mel do policial com o ministério e a cúpula comunista começou a acabar em 2008, quando passaram a surgir denúncias de irregularidades no Segundo Tempo. Ele afirma que o ministério, emparedado pelas suspeitas, o deixou ao léu. “Eu tinha servido aos interesses deles e de repente, quando se viram em situação complicada, resolveram me abandonar. Tinham me prometido que não ia ter nenhum problema com as prestações de contas.” O policial diz que chegou a ir fardado ao ministério, mais de uma vez, para cobrar uma solução, sob pena de contar tudo. No auge da confusão, ele se reuniu com o próprio Orlando Silva. “O Orlando me prometeu que ia dar um jeito de solucionar e que tudo ia ficar bem”, diz. O ministro, por meio de nota, confirma ter se encontrado com o policial. Diz que o recebeu em audiência, mas nega que soubesse dos desvios ou de cobrança de propina. “É uma imputação falsa, descabida e despropositada. Acionarei judicialmente os caluniadores”, afirmou o ministro, em nota.
Em paralelo às investigações oficiais, João Dias respondeu por desvio de conduta na corporação militar. A Polícia Militar de Brasília oficiou ao ministério em busca de informações sobre os convênios. A resposta não foi nada boa para o soldado: dizia que ele estava devendo 2 milhões aos cofres públicos por irregularidades nas prestações de contas. João Dias então subiu o tom das ameaças. Em abril de 2008, quando foi chamado à PM para dar satisfações e tomou conhecimento do ofício, ele procurou pessoalmente o então secretário nacional de Esporte Educacional, Júlio Cesar Filgueira, para tirar satisfação. O encontro foi na secretaria. O próprio João Dias conta o que aconteceu: “Eu fui lá armado e dei umas pancadas nele. Dei várias coronhadas e ainda virei a mesa em cima dele. Eles me traíram”. Júlio Filgueira, também filiado ao PCdoB de Orlando Silva, era responsável por tocar o programa. A pressão deu certo: o ministério expediu um novo ofício à Polícia Militar amenizando a situação de Dias. O documento pedia que fosse desconsiderado o relatório anterior. A agressão que João Dias diz ter cometido dentro da repartição pública passou em branco. “Eles não tiveram coragem de registrar queixa porque ia expor o esquema”, diz o soldado. Indagado por VEJA, o gabinete de Orlando Silva respondeu que “não há registro de qualquer agressão nas dependências do Ministério do Esporte envolvendo estas pessoas”. O ex-secretário Júlio Filgueira, que deixou o cargo pouco depois da confusão, confirma ter recebido o policial mas nega que tenha sido agredido. “Ele estava visivelmente irritado, mas essa parte da agressão não existiu”, diz. A polícia e o Ministério Público têm uma excelente oportunidade para esclarecer o  que se passava no terceiro tempo no Ministério do Esporte. As testemunhas, como se viu, estão prontas para entrar em campo.
fonte:veja

Joaquim Barbosa autoriza abertura de novo inquérito sobre mensalão; desta vez, podem se complicar Fernando Pimentel, Benedita da Silva e Vicentinho…

Se “eles” lá, vocês sabem quem, já andavam meio chateados com Joaquim Barbosa e com o STF, agora há o risco de que comecem a babar de ódio. O ministro autorizou a abertura de um novo inquérito para investigar a segunda fase do mensalão. E, desta feita, ele mexe com um homem importante do governo Dilma Rousseff: o ministro Fernando Pimentel — aquele, sabem?, que era “consultor” e que também havia contratado aquela primeira equipe dedicada a montar o falso dossiê contra o tucano José Serra, em 2010. Um petista moderno, como sabemos… Além de Pimentel, também aparecem no rolo Benedita da Silva e o deputado Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho (PT-SP). Lula vai dizer que se trata de mais uma conspiração contra as forças populares… Leiam trecho de reportagem de Flávio Ferreira, na Folha:
O ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal, autorizou a abertura de um inquérito para investigar repasses feitos pelo esquema para pessoas ligadas ao ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, e a outros políticos petistas. O novo inquérito, a ser instaurado na Justiça Federal em Belo Horizonte, também vai investigar repasses a pessoas que trabalharam com os deputados Benedita da Silva (PT-RJ) e Vicentinho (PT-SP), além de dezenas de outras pessoas e empresas que receberam dinheiro do esquema.
Essas pessoas não são parte do processo que está em julgamento no Supremo desde o início de agosto, porque os repasses só foram descobertos pela Polícia Federal quando a ação principal já estava em andamento no STF. A nova fase do caso foi inaugurada há pouco mais de um mês, após pedido da Procuradoria-Geral da República para que fossem aprofundadas as investigações sobre o destino do dinheiro distribuído pelo PT com a colaboração do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza.
O requerimento cita nominalmente Pimentel, um dos principais auxiliares da presidente Dilma Rousseff, Benedita e Vicentinho, dizendo que, como eles têm foro privilegiado, a investigação deverá voltar ao Supremo “caso surjam indícios concretos de que os valores arrecadados” destinavam-se aos três. (…) Seguindo o caminho do dinheiro distribuído pelo empresário, a polícia chegou a Rodrigo Barroso Fernandes, em Belo Horizonte. Na época do repasse, em 2004, ele era coordenador financeiro do comitê da campanha de Fernando Pimentel à Prefeitura de Belo Horizonte, diz a PF.
(…)
As investigações também apontaram repasses para Carlos Roberto de Macedo Chaves, que teria feito dois saques no valor de R$ 50 mil em agosto e setembro de 2003. Ele disse à PF que trabalhou como contador da campanha de Benedita em 2002. De acordo com a polícia, a origem desse dinheiro foi o fundo Visanet, controlado pelo Banco do Brasil e por outras instituições financeiras.
(…)
Em relação a Vicentinho, a PF descobriu que o produtor audiovisual Nélio José Batista Costa recebeu R$ 17 mil da empresa Estratégia Marketing, de Valério, em agosto de 2004, “devido aos serviços prestados durante a campanha eleitoral do candidato Vicentinho para a Prefeitura de São Bernardo do Campo”.
(…)
Por Reinaldo Azevedo

sábado, 29 de setembro de 2012

Governador reforça palanques em três cidades da RMR

Governador reforça palanques em três cidades da RMR ettore gde

A exemplo do que fez na última sexta-feira quando visitou três cidades do Agreste Pernambucano (Lajedo, Bezerros e Feira Nova) em um mesmo dia, o governador do Estado, Eduardo Campos (PSB), na manhã de hoje (29), liderou três eventos para reforçar as candidaturas de Demóstenes Meira (Camaragibe), Ettore Labanca (São Lourenço da Mata), e Jerônimo Gadelha (Abreu e Lima), todos filiados ao Partido Socialista Brasileiro.

Em Camaragibe, foi organizada uma carreata que percorreu as principais ruas da cidade,  e se encerrou na Vila da Fábrica, onde o governador discursou e afirmou seu apoio ao correligionário.  Já em São Lourenço da Mata, Campos caminhou ao lado de Ettore Labanca, e disse que, ao percorrer o trajeto desenhado por sua equipe, pode “sentir a esperança do povo” e a confiança que a população deposita no programa que o PSB elaborou para o município.

Em Abreu e Lima, o líder socialista iniciou seu discurso afirmando “que não estava lá para falar mal de ninguém”, mas que defende a candidatura de Jerônimo por acreditar que ele é “quem tem capacidade para mudar a cidade”. 

fonte:blogmagno

Adeus Lula



MARCO ANTÔNIO VILA*

A presença constante no noticiário de Luís Inácio Lula da Silva impõe a discussão sobre o papel que deveriam desempenhar os ex-presidentes. A democracia brasileira é muito jovem. Ainda não sabemos o que fazer institucionalmente com um ex-presidente.
Dos quatros que estão vivos, somente um não tem participação política mais ativa. O ideal seria que após o mandato cada um fosse cuidar do seu legado. Também poderia fazer parte do Conselho da República, que foi criado pela Constituição de 1988, mas que foi abandonado pelos governos — e, por estranho que pareça, sem que ninguém reclamasse.
Exercer tão alto cargo é o ápice da carreira de qualquer brasileiro. Continuar na arena política diminui a sua importância histórica — mesmo sabendo que alguns têm estatura bem diminuta, como José Ribamar da Costa, vulgo José Sarney, ou Fernando Collor.
No caso de Lula, o que chama a atenção é que ele não deseja simplesmente estar participando da política, o que já seria ruim. Não. Ele quer ser o dirigente máximo, uma espécie de guia genial dos povos do século XXI. É um misto de Moisés e Stalin, sem que tenhamos nenhum Mar Vermelho para atravessar e muito menos vivamos sob um regime totalitário.
As reuniões nestes quase dois anos com a presidente Dilma Rousseff são, no mínimo, constrangedoras. Lula fez questão de publicizar ao máximo todos os encontros. É um claro sinal de interferência.
E Dilma? Aceita passivamente o jugo do seu criador. Os últimos acontecimentos envolvendo as eleições municipais e o julgamento do mensalão reforçam a tese de que o PT criou a presidência dupla: um, fica no Palácio do Planalto para despachar o expediente e cuidar da máquina administrativa, funções que Dilma já desempenhava quando era responsável pela Casa Civil; outro, permanece em São Bernardo do Campo, onde passa os dias dedicado ao que gosta, às articulações políticas, e agindo como se ainda estivesse no pleno gozo do cargo de presidente da República.
Lula ainda não percebeu que a presença constante no cotidiano político está, rapidamente, desgastando o seu capital político. Até seus aliados já estão cansados. Deve ser duro ter de achar graça das mesmas metáforas, das piadas chulas, dos exemplos grotescos, da fala desconexa.  (*O Globo)

CHARGE DO DIA

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Quem já venceu em São Paulo



por  Gilberto Dimenstein

A mais recente pesquisa Datafolha revela a hipótese de o primeiro turno acabar embolado. Com a queda de Celso Russomano, o resultado final torna-se ainda mais imprevisível, já que ele começa a sentir o efeito dos ataques. Mas, pelo menos, uma vitória já ocorreu na cidade --e é muito positiva.
Venceu a ideia de que um prefeito paulistano não deve usar a cidade como trampolim. Nunca tantos candidatos --e com tanto fervor-- se comprometeram a concluir seu mandato. Não é bondade, claro. Mas senso de sobrevivência. Mas é também um amadurecimento político.
O prefeito é um zelador e deve ter o prazer das pequenas coisas. É vibrar com cada nova ciclovia ou praça. Com as invenções de seus moradores. Ou com as soluções encontradas nas comunidades. Isso é o que faz alguém se identificar com sua cidade.
Não dá para ter a cabeça ao mesmo tempo em Brasília e em São Paulo. A cidade é complexa demais, com seus múltiplos problemas. Exige-se um prefeito em tempo integral. Kassab paga um preço por ter transmitido a imagem de que estava olhando mais para assuntos nacionais, formando um partido, do que para o local.
Tudo isso pode parecer óbvio. Mas não era. Agora é. Está algo que já venceu em São Paulo.
Candidatos e prefeitos passam --mas uma mentalidade comunitária fica.

Funcionários dos bancos do Brasil e Nordeste encerram greve



                 NÃO

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Os funcionários do Banco do Brasil e do Banco do Nordeste de Pernambuco seguiram o movimento das demais instituições financeiras e encerraram nesta sexta-feira (28) a greve da categoria.

Na noite de ontem (27), os funcionários decidiram  acatar a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), um dia após os bancários das instituições privadas e da Caixa Econômica Federal decretarem, após nove dias, o fim da paralisação.

De acordo com a assessoria do Sindicato dos Bancários em Pernambuco, não houve negociação de quaisquer pontos extras à proposta que já havia sido sugerida pela Fenaban. A entidade prometeu elevar para 7,5% o índice de reajuste dos trabalhadores, para 8,5% o aumento do piso salarial e dos auxílios-refeição e alimentação e para 10% a parcela fixa da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), assim como dos tetos da regra básica e do adicional.
Os bancários também conseguiram incluir a gratificação de caixa na carreira de mérito, retroativa a 2006, além de estabelecer como novo piso após estágio probatório (90 dias) o valor de R$ 1.948.
fonte:blogmagno

Guia de Geraldo Julio caça fantasmas no Recife Antigo, em críticas à Prefeitura



(Foto: reprodução)

O guia de televisão do candidato a prefeito do Recife Geraldo Julio (PSB) voltou a criticar, nesta sexta-feira (28), a atual gestão, do prefeito João da Costa (PT). O músico Júnior Black foi colocado como repórter no Recife Antigo num dia de semana. Vazio, o bairro foi colocado como "abandonado" e ocupado apenas "por fantasmas".

Ao perguntar a um comerciante sobre a clientela naquela noite, Júnior Black ouviu "ninguém" como resposta. "Em décadas de comércio aqui, nunca tivemos uma fase tão ruim como esta", reclamou o dono do estabelecimento.

"Vi um vulto! Vou embora. Se precisar de alguma coisa, chame o caça-fantasmas", brincou o repórter ao se despedir do entrevistado.

A sujeira do bairro também foi colocada como retrato do abandono ao qual o bairro está relegado. O bairro de Santo Antônio também entrou no guia, sendo exibidas imagens de prédios históricos em péssimo estado, além das calçadas acidentadas na Avenida Guararapes.
fonte:jconline

Aécio acusa Lula de agir como "líder de facção"



 










O senador mineiro Aécio Neves (PSDB) acusou o ex-presidente Lula (PT) de agir "como líder de facção" e de manchar a própria biografia quando opta por defender os réus do mensalão e atacar a oposição "de forma extremamente agressiva" nos palanques eleitorais.
Durante entrevista concedida ao Estadão, nesta sexta-feira (28), Aécio respondeu às declarações feitas por Lula contra os tucanos nos palanques eleitorais, principalmente em São Paulo. Para ele, ao agir com virulência, Lula "está, na verdade, abdicando da condição de ex-presidente de todos os brasileiros para ser um líder de facção. Não é bom para ele, nem para sua história", afirmou.

Afiado, Aécio disparou também na direção do candidato petista à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, que o chamou de despreparado para ser presidente da República e o aconselhou a ler mais - um livro por semana, ao menos. "Acho que ele passou ali um recado ao presidente Lula (que não tem curso superior e tem fama de ler pouco). Ele não me parece satisfeito com o apoio do ex-presidente", observou o tucano, lembrando que, apesar do "tsunami de recursos financeiros investidos", a campanha de Haddad não deslanchou.

fonte:blogmagno

Integração e BNDES liberam R$ 114 milhões para combater seca



 










O Ministério da Integração Nacional, em parceria com o BNDES, disponibiliza R$ 114 milhões para agricultores familiares afetados pela estiagem na região do semiárido. O recurso deverá ser utilizado para aquisição de kits de irrigação, construção de barragens subterrâneas e de biofábricas de sementes e mudas.
O acordo foi assinado hoje pela manhã (28) pelo ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, e pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho em Recife, durante as comemorações dos 60 anos do banco.
Serão beneficiadas famílias de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.
O acordo prevê a implantação de cinco biofábricas (AL, PB, PE, PI e RN), 2.775 barragens subterrâneas, que armazenam água da chuva no subsolo, e de 2.551 kits de irrigação – usados em terrenos de 2 hectares, compostos por mangueiras, tubos de PVC, tubo gotejador, bombas, válvulas e caixas d’água.
Os beneficiados devem constar no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). A seleção será feita por equipes da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf) e do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs).

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Pesquisa IPMN/JC: Geraldo Julio vai a 40%. Daniel e Humberto aparecem empatados


                                      



Em nova variação dentro da margem de erro, desta vez positivamente, Geraldo Julio (PSB) alcançou os 40% das intenções de voto na pesquisa Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau/Jornal do Commercio, divulgada na tarde desta quarta-feira (26).

O candidato Daniel Coelho (PSDB) também varia dentro da margem de erro, caindo um ponto percentual e marcando 21%. Humberto Costa (PT), que na pesquisa anterior possuía 16%, varia positivamente dentro da margem de erro e alcança os 19%, empatado tecnicamente com Daniel. O candidato Mendonça Filho (DEM), também com baixa variação, fica com 4%.

Os candidatos Roberto Numeriano (PCB), Edna Costa (PPL), Jair Pedro (PSTU) e Esteves Jacinto (PRTB) somam, juntos, 1% das intenções de voto. Votos brancos e nulos somam 8%. Não sabem em quem votar/não responderam, 8%.

Esta é a 7ª pesquisa do IPMN/JC, registrada sob o número 00145/2012, no dia 19 de setembro de 2012, e foi realizada entre os dias 24 e 25 de setembro, com 1080 entrevistados e apresenta uma margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. A confiabilidade é de 95%.

Na primeira avaliação IPMN/JC, em 12 de julho, o candidato do PSB possuía 7% das intenções de voto. Um mês depois alcançou 14,4%. Em 23 de agosto chegou à segunda posição, com 22,2%. Em 6 de setembro, foi a 34% e ultrapassou Humberto Costa (PT). Na pesquisa anterior, no dia 12 de setembro, Geraldo chegou a 39%. A partir de então, geraldo só variou dentro da margem de erro, marcando 38% na pesquisa do dia 23 e 40% na pesquisa desta quarta-feira (25).

O deputado estadual Daniel Coelho (PSDB), que até então estava em crescente, teve pequena variação negativa dentro da margem de erro. Caiu de 22%, no último domingo, para 21%, nesta quarta-feira (25). Após três pesquisas, entre 12 de julho e 23 de agosto, quando o candidato esteve estacionado, obtendo respectivamente 6%, 5,5% e 5,7%, o tucano decolou na reta final. Na pesquisa do dia 6 de setembro obteve 12%. Uma semana depois chegou a 15%. Em seguida Daniel assume a segunda posição, tendo marcado 22% e 21%.

O senador Humberto Costa (PT) parou de cair. O petista figurava com 36% das intenções de voto na primeira pesquisa, em 12 de julho, e apresentou quedas em todas as pesquisas. Foi a 32,5%; depois, 31,1%; em setembro, caiu para 26%, 22% e 16%. Agora, o petista sobe 3 pontos - dentro da margem de erro - e alcança os 19% das intenções de voto, obtendo empate técnico com Daniel Coelho (PSDB). Humberto tem pouco mais de uma semana para tentar recuperar a segunda colocação e figurar num segundo turno - caso Geraldo Julio (PSB), que tem 47% dos votos válidos, não volte a crescer e liquide a disputa no primeiro turno.

Mendonça Filho (DEM), que parou de desidratar, teve breve variação negativa dentro da margem de erro e fez 4%. O deputado federal, que começou a corrida eleitoral na segunda colocação, com 21%, caiu em todas as pesquisas, obtendo 17% e 15,1% em agosto, sendo ultrapassado por Geraldo Julio (PSB); e em setembro, fez 9%, 5% e, agora, 4%. Ele ocupa a quarta colocação nas pesquisas.

VOTOS VÁLIDOS - A variação positiva de dois pontos percentuais fez com que Geraldo Julio (PSB) alcançasse os 47% dos votos válidos. O socialista está bem próximo de uma vitória ainda no primeiro turno. Daniel Coelho (PSDB) vem em segundo lugar, com 25% dos votos válidos. Humberto Costa (PT) tem 22% e Mendonça Filho 5%. Outros candidatos somam 1%.

ESPONTÂNEA - A pesquisa espontânea, quando o nome dos candidatos não é mostrado aos entrevistados, aponta que apenas 5% dos recifenses não têm certeza de quem são os candidatos. "Não sabem/não responderam" alcançou 13% na espontânea e 8% na estimulada. Os números referentes aos candidatos tiveram, todos variações mínimas.

Geraldo Julio (PSB) tem 38% das citações espontâneas, contra 19% de Daniel Coelho (PSDB), 18% de Humberto Costa (PT), 4% de Mendonça Filho (DEM) e 8% de brancos e nulos.

SEGUNDO TURNO - O candidato do PSB para a Prefeitura do Recife, Geraldo Julio, venceria com folga a disputa de segundo turno, independente do adversário. No cenário em que Geraldo enfrenta Humberto Costa (PT), o socialista teria 47% das intenções de voto, contra 21% do petista. 22% declararam voto branco ou nulo e 10% não sabem em quem votar. No cenário em que Geraldo enfrenta Daniel Coelho (PSDB), o socialista tem 44% das citações contra 25% do tucano. Votos brancos e nulos somam 21% e 10% não sabem o que responder.
fonte:jconline

Aécio pega carona no fenômeno Daniel Coelho









por JOSIAS DE SOUZA

 Na tarde desta quinta-feira, o senador Aécio Neves desfilará suas pretensões presidenciais pelas ruas do centro de Recife. Submeterá seu prestígio a teste numa praça em que Eduardo Campos, adversário potencial de 2014, desfruta de taxas de popularidade que roçam os 90%.
Aécio vai à capital pernambucana sob o pretexto de potencializar a candidatura do PSDB à prefeitura local. Chama-se Daniel Coelho o candidato. Emerge nas pesquisas como um fenômeno eleitoral. Tornou-se, em verdade, uma oportunidade que o presidenciável tucano aproveita.
Egresso do PV, Daniel escalou dez pontos percentuais no Ibope em pouco mais de um mês. Dispõe de 24% das intenções de voto. Assumiu a vice-liderança. Desbancou o rival do PT, Humberto Costa, que já teve 32% e hoje encontra-se numa constrangedora terceira colocação, com 16%.
Ex-vereador, hoje deputado estadual, Daniel aprumou-se na campanha praticamente sozinho. Jovem de 33 anos, bem-apessoado, exibe um discurso fluido. Na propaganda de campanha, o verde do seu ex-partido prevalece sobre o azul do PSDB. Privilegia a temática local em detrimento das questões nacionais.
No momento, dedica-se a desconstruir a imagem do candidato fabricado por Eduardo Campos, o líder Geraldo Júlio (PSB) –39% no Ibope. Daniel explora um paradoxo. Cavalgando o prestígio do padrinho, Geraldo apresenta-se ao eleitorado como alternativa ao PT, no poder local há 12 anos. Porém…
O PSB de Eduardo Campos é sócio da administração petista de João da Costa, um prefeito que, por impopular, teve o direito de disputar a reeleição sonegado pelo PT. A legenda do governador ocupa vários cargos na gestão que a população desaprova, a começar da vice-prefeitura.
Ao expor a contradição, Daniel firma-se como voz oposicionista, em contraposição à pseudo-oposição encarnada por Geraldo Julio. Depois que Jarbas Vasconcelos acertou-se com Eduardo Campos, o neotucano tornou-se a única liderança que extrai algum êxito do confronto com o esquema do governador ultrapopular. A outra, Mendonça Filho, candidato do DEM, murchou para 4% no Ibope.
É contra esse pano de fundo que Aécio desfilará pelas ruas de Recife. Será mais ajudado pelo candidato do que o contrário. O Nordeste é uma espécie de calcanhar de vidro do seu projeto presidencial. O senador dispõe de baixa taxa de conhecimento na região. Aproveita a refrega municipal de 2012 para exibir-se também nesse pedaço do mapa brasileiro. Nesta quarta (26), passou por Sergipe e Paraíba. Além de Pernambuco, sua agenda inclui também o Piaui.
Daniel Coelho deve a candidatura ao predidente do PSDB federal, o deputado pernambucano Sérgio Guerra. A despeito disso, o candidato administra com método a associação ao tucanato. Fernando Henrique Cardoso gravou uma mensagem de apoio. A peça foi levada ao ar uma única vez na propaganda de campanha.
Numa disputa em que o rival do PSB é carregado pelo governador e o antagonista do PT gruda-se às imagens de Lula e de Dilma Rousseff, Daniel faz da ausência de padrinhos seu trunfo mais vistoso. A julgar pelas pesquisas, dificilmente virará prefeito. Mas sairá da eleição maior do que entrou. Se for ao segundo turno, como insinuam as pesquisas, empurrará para dentro de sua biografia um feito inimaginável até um mês atrás.
O ex-zero à esquerda fortalece a musculatura contrapondo-se a Eduardo Campos. O mesmo governador que, servindo-se da amizade que o liga a Sérgio Guerra, tentou seduzi-lo a trocar a “aventura” do candidato inexpressivo pela associação do tucanato à caravana de Geraldo Julio. O mesmo Eduardo que, também amigo de Aécio Neves, o PSDB gostaria de ter como vice de sua chapa em 2014.
fonte:blogmagno

terça-feira, 25 de setembro de 2012

O candidato a vereador,Túlio Gadelha, tem comitê invadido e material de campanha revirado

 Militantes e admiradores do candidato se revoltam e pedem investigação profunda e punitiva aos culpados



(Foto: divulgação)

O Comitê do candidato a vereador Túlio Gadêlha (PDT) foi invadido e roubado na madrugada entre a segunda (24) e a terça-feira (25). No estabelecimento, os invasores espalharam e danificaram o material de campanha do candidato.

Os responsáveis pelo arrombamento pareceram não se intimidar com a localização do comitê, que fica na Av. João de Barros, em frente ao Clube dos Oficiais da Polícia Militar.

O candidato pedetista prefere não acreditar numa motivação política. Segundo ele, “apesar do triste episódio, não estamos abalados pelo acontecimento. Continuaremos nas ruas com nossa campanha propositiva, denunciando as irregularidades e coordenando o Movimento #NãoReeleja”, que prega renovação total na Câmara Municipal. A ele é permitido, já que seu partido não possui vereadores na capital pernambucana.

O Movimento #NãoReeleja tem incentivado o debate com a sociedade civil sobre os abusos de poder e causado reflexão sobre a forma como acontece a eleição no Recife. Em tom de denúncia, o movimento pretende por fim aos privilégios parlamentares, e resgatar a atuação política fazendo valer a representação, acabando com a “profissionalização” dos ocupantes de cargo eletivo.

Sob o lema “Por uma nova forma de fazer política”, a campanha de Túlio se destaca no Recife por apresentar a proposta mais limpa, ética e transparente, dentre as apresentadas na capital. O site Repolítica lista o candidato socialista como o mais bem avaliado pelos eleitores recifenses.
fonte:jconline

PPP do Saneamento vira o tema principal do Debate da TV Jornal



 
Foto: Clemilson Campos/JC Imagem
Inês Calado, do NE10

A Compesa esteve no centro do #debatetvjornal com os candidatos a prefeito do Recife Geraldo Julio (PSB), Daniel Coelho (PSDB), Humberto Costa (PT) e Mendonça Filho (DEM). O embate foi realizado, na noite desta terça-feira (25), no auditório do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação, no Recife. Logo no primeiro bloco, quando os candidatos fizeram perguntas entre si, o tema veio à tona, com críticas ácidas dos opositores ao socialista e ao Governo Eduardo Campos.


Humberto começou os ataques perguntando a Mendonça o que ele achava da PPP da Compesa. O candidato do DEM disparou: "Sou absolutamente contra a privatização da Compesa. A gente tem que ter o compromisso de avançar no investimento. No entanto não vimos ao longo dos 12 anos nenhum grande movimento neste sentido". Humberto, então, aproveitou a deixa para criticar, segundo ele, a privatização da Compesa. "Não somos contra PPP, mas contra essa PPP. Vai provocar desequilíbrio na Compesa ou vai aumentar a tarifa de água".

Mendonça, então, criticou o rompimento do PT e PSB, até então aliados políticos no Recife, onde o vice-prefeito de João da Costa, atual prefeito do PT, é o socialista Milton Coelho. "Brigaram internamente e agora brigam publicamente em torno do poder. O que se assiste aqui é a velha briga entre o PT e o PSB. O PT não pode falar de privatização. Privatizou mais rodovias do que o governo anterior. Vamos deixar essa briga de lado e enfrentar a ausência de políticas públicas que levam saneamento básico à população."

O candidato do DEM, que foi vice-governador do Estado durante oito anos, na gestão Jarbas Vasconcelos, criticou a postura do agora tucano Daniel Coelho de negar sua história ao emplacar a política do novo, falando, inclusive, do pai do candidato, João Coelho, que foi vereador e deputado estadual. "Estreei na Câmara sendo líder da oposição, na Assembleia briguei com meu antigo partido para ficar na oposição. Foi exatamente Maurício Rands (PT) que defendeu a PPP."

A polarização entre Geraldo e Humberto continuou. Em resposta a Daniel Coelho, o socialista disse que o PT não aproveitou a ajuda do Governo do Estado para cuidar melhor da cidade. "Nós tentamos ajudar o PT, mas eles não aproveitaram essa ajuda", enfatizou.

SEGUNDO BLOCO - O segundo bloco começou com o direito de um minuto de resposta a Geraldo Julio pelos ataques do candidato Humberto sobre a PPP da Compesa. A comissão jurídica do debate cumpriu determinação do desembargador do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) Roberto Morais que proibiu, nesta terça-feira, peças publicitárias em que o petista acusa Geraldo de defender a privatização da Compesa por induzir o eleitor ao erro.

"Não há chance da Compesa ser privatizada. Tocar nesse assunto é atitude de quem está deseperado e só que atacar", respondeu o socialista.

Com a proibição de relacionar a PPP da Compesa com privatização, o debate acalmou com perguntas de temas livres dos telespectadores aos postulantes, enviadas anteriormente e selecionadas pela produção do debate.

Questionado sobre um possível armamento da guarda municipal, Geraldo se posicionou contra e ressaltou resultados do Pacto Pela Vida, programa com o qual disse querer garantir a segurança na cidade. Medonça comentou e prometeu dobrar o efetivo. Na segunta pergunta de eleitores, em relação a políticas públicas para a área da tecnologia da informação, a primeira farpa. "O Porto Digital foi feito no Governo Jarbas, não foi Geraldo que fez", brincou Mendonça. O democrata aproveitou para falar do Recife Antigo e dos projetos de revitalização para a região. Humberto comentou dizendo que tributos na área já foram baixados, em resposta à promessa anunciada por Mendonça.

"Não sou a favor de salários astronômicos", disse Humberto, quando questionado sobre o aumento salarial dos vereadores do Recife. "Prefeito não tem poder de vetar esse tipo de decisão e, sim, a Câmara", justificou o senador.

Sobre a revitalização dos mercados públicos, Daniel apresentou propostas de parceria com a inciativa privada para poupar dinheiro da gestão.

O único momento tenso do bloco partiu do candidato Geraldo Julio, que disparou contra Daniel Coelho. "Uma cidade boa de visitar é boa de morar", disse o socialista. A frase, muito semelhante a outra dita pelo tucano em um outro debate, foi o gancho para Daniel ironizar. "Geraldo provou estar atento ao que dizemos. O concorrente decorou nossa frase e mostrou que não tem nenhuma proposta, nada de concreto. Enrolou e  não disse nada", falou.

TERCEIRO BLOCO - Novo embate com candidato perguntando a candidato. Geraldo Julio escolheu Daniel Coelho e pediu para que o tucano apresentasse suas propostas para combater os alagamentos da cidade. Em sua réplica, o socialista foi agressivo quando afirmou que, com Daniel, o velho está vestido de novo. "Daniel e seu pai estão há anos na política, assumiram cargos comissionados e nunca fizeram nada na cidade. Ele não explicou o que vai fazer. Alagamento a gente combate com obras de drenagem forçada. Daniel fala, mas não faz nada." Daniel retrucou: "Vamos respeitar o telespectador. Você não diz que é o candidato paz e amor?"

Novos ataques quando Mendonça perguntou a Humberto o que ele fará para melhorar a educação do Recife. O candidato do DEM aproveitou a resposta para "jogar" no colo do petista o ex-governador Joaquim Francisco (na época PFL, hoje PSB), seu suplente no Senado. "O senador Humberto gosta tanto dos meus aliados que colocou Joaquim Francisco como suplente à vaga". E Humberto replicou: "O debate é político e administrativo, não é pessoal, tenho respeito a Roberto Magalhães, mas tenho que dizer como o PT avançou."

Humberto questionou Geraldo sobre seu "silêncio" com relação à participação do PSB na gestão João da Costa. "Qual a sua posição sobre a atual gestão que, na prática, está te ajudando na campanha?", perguntou o petista. E Geraldo foi novamente duro: "O PSB participou da gestão e você sabe disso, sabe que o PSB passou mais de R$ 70 milhões nos últimos três anos para o Recife. Mas, às vezes, a gente quer ajudar uma pessoa e essa pessoa não quer ser ajudada. A sua candidatura foi imposta por São Paulo, num processo antidemocrático e está em oposição à atual gestão da prefeitura. A minha candidatura é a única que não vem de raposas da velha política. Todos os outros representam raposas."

Humberto foi enfático: "A primeira qualidade de um líder político é a humildade. Arrogância não leva a nada. O PT briga mesmo, pelo povo pobre, pelo direito das pessoas. Quando Jarbas brigou com Arraes (avô de Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco) e Eduardo no caso dos precatórios eu briguei por ele. Seu ministro Fernando Bezerra, quando foi atacado pela mídia nacional, eu briguei por ele no plenário, e por Ana Arraes no TCU", afirmou o petista.

Na tréplica, novos ataques: "Não vou entrar nesse jogo, nessa briga. O povo do Recife cansou das brigas da PT, o povo sabe o que você fez com João Paulo, com Maurício Rands e com o prefeito João da Costa. Não queremos mais isso, não queremos ver o Recife descendo a ladeira. Precisamos mudar, junto com o Governo do Estado, que é testado e aprovado", disse Geraldo.

O momento mais tenso aconteceu quando Geraldo saiu do habitual estilo "paz e amor" para adotar um tom mais agressivo, disparando contra todos os candidatos.

Sobre Humberto: "O PT viveu uma briga e sua candidatura veio imposta de São Paulo, num processo anti-democrático. Na verdade, a minha candidatura é a única que não é das raposas políticas. Um tem 40 anos de política (sobre Humberto); outro também veio de família de políticos e já está na política há muito tempo (contra Mendonça); o outro soma os mandatos do pai, assessoria política e cargos comissionados. É da velha política, de Fernando henrique Cardoso, José Serra (acusando Daniel Coelho)."

ÚLTIMO BLOCO - O tema PPP da Compesa voltou no quarto e último bloco, mesmo o assunto tendo sido proibido pelo TRE-PE. Na última parte do encontro, os jornalistas do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação fizeram perguntas. Ciro Bezerra, da TV Jornal, questionou Daniel Coelho (PSDB) se ele é a favor ou não das privatizações. O jornalista lembrou que o tucano critica a PPP, mas o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que é da sua legenda, teve um governo marcado por privatizações.

"A gente não tem nada para privatizar na Prefeitura. Eu pelo menos não conheço nenhum órgão que precise privatizar. A PPP é importante quando beneficia a população. O que não podemos permitir é a PPP que prejudique. Quem levantou o caso da PPP fui eu, no meu mandato como deputado", respondeu, ressaltando a privatização da telefonia do governo FHC e a mais recente, dos aeroportos, feita pela presidente Dilma Rousseff (PT).

Na réplica, o jornalista perguntou se o tucano terá o apoio do governador Eduardo Campos, caso seja eleito. "Não queremos brigar com o governador. Independente de ele ter outro candidato, ele não vai abandonar o Recife. Na verdade, quando a eleição acabar, vamos contar com o apoio de Geraldo, que vai voltar para o Governo do Estado; com Humberto no Senado e Mendonça na Câmara Federal. Nossa política é de convencê-los e não de derrotá-los".

Humberto Costa seguiu no debate o mesmo tom crítico que vem pontuando sua campanha nas duas últimas semanas. Questionado por Sérgio Montenegro Filho se as farpas atuais contra Eduardo Campos e seu afilhado político é uma antecipação do embate PT X PSB no futuro, o senador aproveitou para trazer de volta o assunto da PPP. "Esse assunto da PPP, já que Geraldo proibiu a palavra privatização, é uma proposta que diz garantir o saneamento, mas áreas como morros vão ficar de fora dessa urbanização. A parte boa, lucrativa, vai ficar com quem ganhar a licitação. Ou o Governo vai prejudicar ou vai aumentar. O saneamento interessa a cidade. Dilma está destinando investimento para saneamento das cidades. Pretendo fazer parcerias sem trazer prejuízos para a população", destacou.

Sobre a participação de secretários do PT na gestão Eduardo Campos, Humberto, mais uma vez, não respondeu diretamente. "Nós estamos tendo uma disputa municipal. O PSB também tem gente na prefeitura. Não queremos nacionalizar essa disputa. Se dependesse de nós, estaríamos juntos. Mas foi Eduardo Campos que foi buscar Jarbas Vasconcelos. Romperam comigo para se unir a quem sempre atacou. Sou amigo de Eduardo, fui secretário dele e quero trabalhar com ele como prefeito na cidade do Recife."

E novamente a PPP da Compesa na pergunta de Jamildo Melo, do Blog de Jamildo, para Mendonça Filho. O jornalista comparou a criticada privatização da Compesa com a venda de 30% da Caixa Econômica Federal no governo FHC, até então aliado político do antigo PFL, hoje DEM. Mendonça saiu pela tangente. "Como todas as empresas estatais do Brasil. A Petrobras tem milhares de acionistas. Não havia risco do controle de uma companhia como a Compesa passar para a iniciativa privada. Toda negociação que se deu no nosso governo se deu entre a Compesa e a CEF (Caixa), ambas públicas."

RAPOSAS - Sobre a acusação de Geraldo, que chamou os demais candidatos de "velhas raposas da política", a comissão jurídica do debate concedeu direito de resposta a Mendonça, Daniel e Humberto.

"Até uma brincadeira é bem-vinda, mas comparar um candidato a uma rapousa é rebaixar o nível. Aquele que está acompanhando em casa quer um debate de alto nível. O que quero é usar minha história de vida para melhorar a qualidade de vida na cidade do Recife", disse Mendonça.

Daniel foi mais duro: "É lamentável que numa oportunidade de discutirmos ideias sejam feitas agressões. Ele diz que é da paz, na prática foi o único que conseguiu agredir os três ao mesmo tempo. Tenho muito respeito por todos. Não queremos destruir, queremos convencê-los para contar com a colaboração deles. Quem vai decidir é o eleitor e espero que o eleitor decida por nossa candidatura."

Humberto usou sua tragetória política para responder às acusações. "Na política, a primeira coisa fundamental é o respeito e a humildade. Tenho uma reputação honrada, limpa, vereador mais votado, como senador tive a coragem de ser relator do caso Demóstenes. Exijo respeito à minha trajetória, fui ministro de Lula, secretário e colega de Geraldo Júlio, portanto ele deve me tratar como igual, com respeito."

ENTENDA A POLÊMICA - A Parceria Público-Privada (PPP) ambiciona universalizar o saneamento no Grande Recife. Toda a polêmica do caso foi gerada em torno das acusações que o candidato à prefeitura do Recife Humberto Costa tem feito em sua campanha, afirmando que o candidato Geraldo Julio, do PSB, pretende privatizar a companhia.

A Compesa divulgou uma nota de esclarecimento, nesta terça-feira (25), na qual garante que o projeto não é uma privatização e nega reajuste na conta de energia.
fonte:jornaldocommercio

Exército decide dar proteção a Joaquim Barbosa



                                         Temperatura alta    



 



Azedou a relação entre o Palácio do Planalto e a cúpula do Exército brasileiro. Sem que a presidente Dilma Rousseff fosse consultada, o Exército destacou os melhores e mais preparados oficiais da inteligência para dar proteção diuturna ao ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do Mensalão do PT (Ação Penal 470).

Ao criar o

esquema que dá garantia de vida a Joaquim Barbosa, que tem ojeriza a esse tipo de situação, o Exército, que se valeu de militares cedidos à Agência Brasileira de Inteligência, acabou passando por cima da Presidência da República, do Ministério da Justiça e da cúpula da Polícia Federal, que por questões óbvias não foram consultados, mas a quem, por dever de ofício, caberia a decisão.

Outros dois ministros do Supremo, Ricardo Lewandowski e José Antônio Dias Toffolli, reconhecidamente ligados ao Partido dos Trabalhadores e a alguns dos seus mais altos dirigentes, também contam com escolta, mas da Polícia Federal. O esquema criado para o ministro-relator não se limite à proteção física, mas inclui também monitoramento constante de ambientes e do sistema telefônico utilizado pelo magistrado.

fonte:ucha

Justiça determina mudança em atestado de óbito de Herzog


Roldão Arruda, Estadão.com.br

Atendendo a pedido da Comissão Nacional da Verdade, o juiz Márcio Martins Bonilha Filho, da 2.ª Vara de Registros Públicos do Tribunal de Justiça de São Paulo, determinou na segunda-feira, 24, a retificação do atestado de óbito de Vladimir Herzog. Pela determinação judicial, daqui para a frente constará que a morte do jornalista "decorreu de lesões e maus-tratos sofridos em dependência do 2.º Exército-SP".
Herzog foi preso no dia 25 de outubro de 1975, no período do regime militar, e levado para interrogatórios nas dependências do Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), do 2.º Exército. Na versão das autoridades da época, ele teria cometido suicídio na prisão.


Leia mais em Justiça determina mudança em atestado de óbito de Herzog

Um tucano surpreende no Recife, por Ilimar Franco


Ilimar Franco, O Globo
O PSB pode ganhar no primeiro turno, mas em Recife a grande sensação das eleições é o candidato tucano Daniel Coelho. Ele ultrapassou o petista Humberto Costa e está em segundo lugar fazendo uma campanha diferente. Ele tem 35% das intenções de voto entre os jovens de 16 a 24 anos. Usa sandálias, veste-se como riponga, prega o fim do caciquismo e tem grande apoio da comunidade GLS.


Ele é a única estrela do programa de TV de sua campanha, em que não aparece qualquer dos figurões do partido, como o ex-presidente Fernando Henrique, o senador Aécio Neves (MG) ou o presidente nacional do PSDB, o deputado Sérgio Guerra (PE).

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Após AVC, Padre Zezinho tem alta médica e deixa hospital

Religioso deixou o hospital no último domingo (23).
Ele ficou cinco dias internado no Pio XII em São José dos Campos.


Padre Zezinho (Foto: Divulgação / Assessoria) 
Padre Zezinho continua recuperação após sofrer
um leve AVC. (Foto: Divulgação / Assessoria)

Após sofrer um leve AVC e ficar internado por cinco dias, o escritor e cantor Padre Zezinho, de 71 anos, recebeu alta médica do Hospital Pio XII em São José dos Campos.

De acordo com a assessoria da unidade médica, o paciente apresentou boa evolução clínica, já mostrando sinais de recuperação e foi liberado no último domingo (23).

Ainda segundo o hospital, os exames realizados não mostraram alterações significativas e o estado de saúde é estável, com melhora progressiva.

Segundo o reitor do Conventinho da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, Padre Marcelo Alves dos Reis, Padre Zezinho segue em repouso absoluto em uma casa que pertence à Congregação das Pequenas Missionárias de Maria Imaculada, em São José dos Campos.

Ele está proibido de desenvolver suas atividades religiosas enquanto estiver se recuperando e não recebe visitas, apenas tem o acompanhamento de uma enfermeira e de um padre, que dorme no local todas as noites. Ainda de acordo com o reitor, o religioso está andando e se alimentando normalmente e tomando medicamento para evoluir na recuperação.

Leve AVC
Padre Zezinho foi vítima de um leve Acidente Vascular Cerebral (AVC) do tipo isquêmico na noite da última quarta-feira (19). O paciente foi então levado da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, local onde vive em Taubaté, para o hospital Pio XII, em São José dos Campos, para tratar da recuperação. O religioso, que nasceu em Machado-MG, é autor de 1.500 canções religiosas, tendo gravado 120 discos e escrito pelo menos 55 livros.
fonte:G1

Eduardo Campos classifica como mentira a privatização da Compesa


Para o governador, boato espalhado por Humberto Costa representa apenas o desespero político do adversário


 / Foto: Clemilsom Campos/JC Imagem

Foto: Clemilsom Campos/JC Imagem

O governador Eduardo Campos comentou, em entrevista a Geraldo Freire, da Rádio Jornal, na manhã desta segunda-feira (24), as informações que estão sendo divulgadas, sobretudo na campanha do petista Humberto Costa (PT), de que o governo do Estado vai privatizar a Compesa. Demostrando tranquilidade, Campos disse que tudo não passa de mentira e que é "fruto do desespero político".
"Estão faltando argumentos e, por conta disso, jogam o terror para a população. Não vou privatizar a Compesa. Vamos, inclusive, acionar a justiça para termos direito de resposta e explicarmos para a população o que de fato acontece", explicou o governador.

A informação de que o Governo de Pernambuco vai privatizar a Compesa está sendo dada pelo senador Humberto Costa (PT), candidato à Prefeitura do Recife e adversário de Geraldo Julio (PSB). Geraldo é apoiado pelo governador Eduardo Campos.
"O próprio PT já foi vítima dessas mentiras. Fiz justamente o contrário do que eles estão falando. Quando a Compesa estava com dívidas e tinha 30% de suas ações com a Caixa, compramos de volta. Não vamos privatizar a Compesa", finalizou.

fonte:jconline

FILME DO DIA


Consumismo, mensalão e voto, por José Roberto de Toledo


José Roberto de Toledo, O Estado de S. Paulo


Em 1947, Victor Nunes Leal defendeu a tese que viraria “Coronelismo, enxada e voto”, o clássico sobre as relações de poder no Brasil rural. Nesses 65 anos, o país mudou e se tornou 85% urbano. Mas o livro de Nunes Leal continua útil para compreender as eleições municipais de hoje.

No prefácio à edição de 2012, o historiador José Murilo de Carvalho sintetiza a obra. Observa que o autor descreveu o coronelismo como um sistema que transcende o mandonismo local: “Tem a ver com a conexão entre município, Estado e União, entre coronéis, governadores e presidente, num jogo de coerção e cooptação exercido nacionalmente”. Familiar?

Troquem-se coronéis por prefeitos e temos a descrição do papel do PMDB, com sua extensa rede municipal e volumosa base no Congresso. Do outro lado, o partido que exerça o poder central naquele momento, seja o PT ou o PSDB. Essas três siglas, por seu protagonismo, simbolizam as demais, que jogam o mesmo jogo, mas como coadjuvantes ou meros figurantes.

Nesta eleição, porém, há atores emergentes tentando roubar a cena, enquanto o trio principal troca de personagem. Cada vez mais parecido com o PMDB, o PT busca ampliar o número de prefeitos no interior do Brasil para, daqui a dois anos, formar a maior bancada da Câmara dos Deputados, suplantando o aliado. Mas os petistas sofrem um contragolpe do PSB nas capitais.

O partido de Eduardo Campos segue passos que o PT trilhou para ser protagonista. O PSB investe para ganhar capitais como Fortaleza e Recife, e manter Curitiba e Belo Horizonte. A aliança segue no Brasil profundo, mas nas grandes cidades o PSB se emancipou do PT.

Um resultado possível a sair das urnas é o PT, desgastado pelas condenações do mensalão, perder espaço nas capitais mas crescer no interior. Será mais um passo para virar o novo PMDB.
fonte:oestadão

Sepúlveda Pertence renuncia à presidência da Comissão de Ética


Ele deixou clara sua insatisfação com a não recondução de dois conselheiros

O presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência, Sepúlveda Pertence, renunciou ao cargo nesta segunda-feira, logo após dar posse aos três novos conselheiros, Marcello Alencar de Araújo, Mauro de Azevedo Menezes e Antônio Modesto da Silveira, indicados pela presidente Dilma Rousseff no último dia 3 de setembro. Sepúlveda deixou clara sua insatisfação com a não recondução dos conselheiros Marília Muricy e Fabio Coutinho, que poderiam ficar mais três anos na comissão.
- Eu vim aqui exclusivamente para empossar os três membros designados pela presidente da República e demonstrar-lhes a satisfação que tenho com os nomes e, ao mesmo tempo, que isso nada tem a ver com o fato que lhes comuniquei de que, neste momento, estou encaminhando à chefe do governo a minha renúncia às funções de membro e consequentemente presidente da Comissão de Ética - afirmou Sepúlveda.

Foto: O Globo

Sepúlveda vinha dando sinais de constrangimento com a postura da presidente. Primeiro, Dilma demorou a nomear os três novos integrantes, o que inviabilizou a realização de duas reuniões da comissão, marcadas para os dias 27 de agosto e 3 de setembro. Depois, ficou insatisfeito com a não recondução dos dois conselheiros, cujos votos não agradaram a presidente.
- Não tenho nada contra os designados, lamento, devo ser sincero, a não recondução dos dois membros que eu havia indicado para a comissão e que a honraram e a dignificaram - disse.
Marília Muricy sugeriu a demissão do ex-ministro do Trabalho Calos Lupi, em dezembro doa ano passado, por causa das denúncias de irregularidades em convênios da pasta com ONGs, que teriam beneficiado o PDT. No início deste ano, Coutinho propôs uma advertência ao ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, devido às consultorias feitas por ele entre 2009 e 2010 para a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, que renderam R$ 2 milhões. O processo está parado na comissão.
(Comentário meu: A saída de Pertence tem a ver com a insatisfação de Dilma com a Comissão presidida por ele. Dilma não gostou de ter tomado conhecimento de decisões da Comissão pelos jornais. Não gostou de ter demitido Lupi a pedido da Comissão. Nem da Comissão ter proposto que fosse advertido o ministro Fernando Pimentel, seu queridinho. Ao se recusar a renovar o mandato de dois conselheiros conforme lhe sugerira Pertence, sabia que Pertence largaria a presidência da Comissão. Era o que ele queria. Agora Dilma manda também na Comissão.)

fonte:oglobo

MÚSICA DO DIA


Daniel diz que sua candidatura não é de ''gabinete'' e nem de ''São Paulo''

Acusado por PT e PSB de "esconder" ser do PSDB, tucano avalia que a população não quer saber da cor da camisa, mas da situação de "abandono" da cidade

 / Foto: Marcelo Soares/JC Imagem

Foto: Marcelo Soares/JC Imagem

O candidato do PSDB à Prefeitura do Recife, Daniel Coelho ironizou a intensificação dos ataques dos seus adversários, que têm afirmado em peças publicitárias que o tucano usa a cor da sua antiga legenda (Partido Verde) para esconder que sua candidatura é tucana. Para Daniel, seus opositores Humberto Costa (PT) e Geraldo Julio (PSB) estão “desconectados da realidade” ao fazer tais acusações.
“A população não está preocupada com cor de camisa ou de gravata, mas com o abandono da cidade feito por essa dupla. Eles estão completamente desconectados com a realidade. Nós não temos uma candidatura que está sendo construída de gabinete ou de São Paulo. A nossa candidatura está sendo construída na rua”, garantiu ele.

Encotro pacífico em Campo Grande com as equipes de Daniel e Geraldo

Comemorando o crescimento nas pesquisas - na nova do Instituto Maurício de Nassau ele aparece na segunda colocação, tendo ultrapassado Humberto Costa e ficado atrás apenas de Geraldo Julio -, Daniel disse que já esperava sofrer "ataques" dos adversários.
“A gente nunca teve a expectativa de ganhar a eleição, de mexer com a estrutura de poder que está aí há tantos anos, sem que eles reagissem. Mas como demonstra a própria campanha, os ataques surtiram pouco efeito porque a população está cansada desse tipo de prática, quando alguém cresce começam as agressões", disse.
fonte:JConline

domingo, 23 de setembro de 2012

Branquinho denunciado por compra de votos em Bezerros



 





O candidato à Prefeitura de Bezerros (Agreste Central, a 107 km do Recife), Severino Otávio, conhecido como Branquinho e o vereador Romero Virgínio de Farias (ambos do PSB), foram oficialmente denunciados ao Ministério Público Eleitoral por compra de votos. A denúncia foi registrada na última sexta-feira (21), na 35ª zona eleitoral de Bezerros pelo cidadão Severino Luiz do Monte Junior.
 Segundo documento da denúncia, os dois candidatos foram vistos entre dias 05 de agosto e  21 de setembro, tanto nos comitês da Coligação Compromisso com Bezerros, como nos postos Petrobrás, (Posto de Maru e Posto de Mana) oferecendo dinheiro, combustível e serviços em troca de votos.
O denunciante afirmou  possuir registros em vídeo que comprovam os delitos. São 23 DVDs, que já se encontram em posse da Justiça para investigações sobre o crime eleitoral.
Além da denúncia por compra de votos, os candidatos também estão sendo acusados de encomendar pesquisas manipuladas que apontam a liderança de Branquinho, com mais de 50% das intenções de votos.
Caso condenados, os dois socialistas estarão fora do processo eleitoral, e cumprirão as penas previstas nos Artigos 323, 325 e 327 do Código Eleitoral brasileiro. 
fonte:blogmagno

Em Campo Grande, Geraldo ouve reclamações do povo


(Foto: Eduardo Braga/Divulgação)

Geraldo Julio, candidato a prefeito do Recife pelo PSB, levou ao bairro de Campo Grande a militância para mais uma caminhada da campanha. Em mais de 1 quilômetro, percorridos em quase duas horas debaixo de sol, o socialista conferiu de perto os problemas da população. Chamou a atenção de Geraldo os estragos causados pela falta de escoamento das ruas, que estão descalçadas. Saneamento, calçamento e a inexistência de equipamentos de saúde e lazer foram os problemas mais reclamados pelos moradores ao futuro prefeito da cidade.
No palanque, Geraldo repercutiu os resultados das pesquisas de intenção de votos divulgadas neste domingo (23). Os dados revelam o crescimento do socialista, ultrapassando a casa dos 30%. “Mais uma vez uma pesquisa que reflete o que estamos sentindo nas ruas, nas caminhadas e nas palavras de carinho do nosso povo”, constatou Geraldo.
Antes da camminhada, Geraldo Julio foi à casa do vereador Liberato Costa Júnior (PMDB), no Hipódromo, para uma conversa sobre o cenário político recifense. De lá, eles seguiram para a Igreja de Nossa Senhora do Bom Parto, em Campo Grande, onde foi celebrada uma missa em comemoração aos 60 anos da paróquia. A esposa do candidato, Cristina Mello, e os postulantes a vereador Augusto Carreras (PV) e Romerinho Jatobá (PR) também foram à celebração.
Após a caminhada, o socialista ainda participou de duas Agendas 40. A primeira, em uma casa de recepções no bairro de Santo Amaro, foi promovida pelo candidato a vereador Alexandre Catão (PV). Realizada no bairro do Brejo, a segunda foi organizada pelo também postulante à Câmara Municipal, Eurico Freire (PV).
fonte:folhape

Daniel: Povo está ‘clareando a mente’ sobre o PT-PSB

(Foto: Leo Motta/Levay Photos)

Em caminhada pela comunidade do Capilé, em Campo Grande, o candidato a prefeito do Recife, Daniel Coelho (PSDB), justificou que o crescimento de sua candidatura se deve ao “esclarecimento” da população em torno das postulações de Geraldo Julio (PSB) e Humberto Costa (PT). Segundo o tucano, o povo começou a “clarear a mente” de que tanto o socialista quanto o petista representam a continuidade da atual gestão, governado pelo prefeito João da Costa (PT).
Ao esclarecer o movimento de adesão à sua postulação, Daniel Coelho, mais uma vez, colocou-se como a alternativa “autêntica” da oposição, escanteando o também prefeiturável Mendonça Filho – que integra outro partido opositor ao governo do PT, o DEM. O tucano cravou que a população está insatisfeita com o prefeito João da Costa. A caminhada do postulante do PSDB começou com quase duas horas de atraso, sob sol forte que faz neste domingo (23).
Durante conversa com os jornalistas, Daniel refutou a tese levantada pelo prefeiturável Mendonça Filho de atribuir o crescimento do adversário ao voto útil. De forma sutil, mas sem deixar escapar a estocada, o tucano disse que as candidaturas estão praticamente definidas e as pessoas estão optando por determinados postulantes que em outros. Nas últimas pesquisas, enquanto o prefeiturável do PSDB vem subindo na intenção de voto, o democrata desce cada vez mais a ladeira, amargando a quarta colocação.
Geraldo Julio
Após eventual encontro entre as militâncias do PSB e PSDB, o candidato socialista Geraldo Julio seguiu as orientações da coordenação de campanha e evitou “bater” nas postulações dos adversários, preservando a postura do “paz e amor”, ou melhor, “paz política. Geraldo disse que sua campanha permanecerá sem agressões e ofensas aos oponentes, conversando com a população.

fonte:folhape

sábado, 22 de setembro de 2012

Daniel Coelho realiza “Encontro da Virada"



(Leo Motta/ Levay Photos)

O prefeiturável tucano Daniel Coelho realizou neste sábado um evento simbólico na avenida Boa Viagem, intitulado “O Encontro da Virada”. Restando apenas 15 dias para o primeiro turno das eleições, o ato, segundo o candidato a prefeito do Recife, representa o momento atual da campanha municipal, “a virada, assumindo o segundo lugar e caminhando para o segundo turno”, segundo suas palavras.
Desde as 15h, militantes e simpatizantes da candidatura de Daniel se aglomeraram no Segundo Jardim de Boa Viagem, local do evento. Passava das 16h quando o candidato chegou e foi recebido com muita festa pelos presentes. Pouco depois, iniciou um discurso pontuado por críticas à atual gestão e pelo momento “de virada” na campanha.
“A gente tem que virar a página para o descaso da Prefeitura do Recife. Descaso com o trânsito, com a saúde, com a educação. É essa a página que a gente quer virar”, destacou Daniel, que prosseguiu: “O que a gente quer não é apenas colocar duas caras novas na prefeitura – a minha e a de Débora. A gente quer mudar a forma de fazer política”.
Daniel Coelho criticou ainda os “poderosos” e enfatizou que ninguém pode controlar “a consciência” das pessoas. “O povo do Recife agora sabe que o voto é secreto. Eles podem querer controlar e manipular, mas não vão conseguir comprar a consciência das pessoas”, destacou, empolgado, antes de concluir: “Na hora da eleição, o voto do João, da Maria, do José, é exatamente igual ao voto do governador. Na democracia, não é o dono do poder quem decide. É o povo”.
fonte:blogdafolha

CHARGE DO DIA

Em Olinda, panfletos contra família Urquiza geram confusão e vão parar na Polícia Federal


Uma confusão envolvendo supostos militantes do PCdoB de Olinda e a família de Izabel Urquiza (PMDB), candidata da oposição à prefeitura da cidade, foi parar na delegacia na noite de ontem. Segundo peemedebistas, dois homens estariam distribuindo panfletos apócrifos com o título "A máfia Urquiza", em que acusa a família da ex-prefeita Jacilda Urquiza, mãe da atual candidata, de ser responsável por desvio de verba.

Eles acabaram detidos pela polícia e levados à Delegacia de Peixinhos, sendo em seguida encaminhados para o plantão da Polícia Federal (PF), pois se tratava de denúncia de crime eleitoral. A campanha do prefeito e postulante à reeleição Renildo Calheiros (PCdoB) nega ter relação com o episódio.

Até as 23h30, partidários das duas correntes ainda eram ouvidos na PF. Na versão dos aliados de Izabel Urquiza, a dupla que circulava pelo bairro de Nova Olinda também levava material de campanha de Renildo Calheiros na caçamba da picape carregada com os panfletos contra os Urquizas.

"A informação que recebemos era que esse carro iria para a casa do presidente da Câmara de Olinda, Marcelo Soares (PCdoB), com os panfletos", disse Flávio Urquiza, que é candidato a vereador.

No material sem assinatura e fotocopiado em preto e branco, copiam-se trechos de matérias de jornal, sem data, em que a ex-prefeita é apontada como responsável por sumiço de R$ 7 milhões dos cofres da cidade.

"Entre as 500 prefeituras cujas contas foram auditadas pelo TCU (Tribunal de Contas da União), a de Olinda ganhou o troféu de irregularidades (...). Não queira isso para Olinda! Fora Urquiza!", diz o texto, que vem acompanhado de fotos de Jacilda, Izabel e Flávio.

A assessoria de imprensa da campanha de Renildo Calheiros afirmou desconhecer os panfletos e as pessoas que estariam distribuindo o material. Acrescentou que os candidatos a vereador da coligação que apoia a reeleição do comunista são orientados a não entrar em atrito com os candidatos da chapa adversária.
fonte:jconline

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Dilma reage à citação de Barbosa no julgamento do mensalão

A presidente Dilma Rousseff reagiu em nota oficial à citação feita nesta quinta (20) pelo ministro do..



Dilma reage à citação de Barbosa no julgamento do mensalão
"Barbosa citou Dilma para exemplificar esquema de compra de votos do mensalão na Câmara"

 A presidente Dilma Rousseff reagiu em nota oficial à citação feita nesta quinta (20) pelo ministro do STF, Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão. Para sustentar a existência da compra de votos de parlamentares para apoiar projetos do governo, citou depoimento de Dilma à Justiça, em 2009, quando a então ministra-chefe da Casa Civil disse que ficou "surpresa" com a rapidez da votação do marco regulatório do setor elétrico.
Dilma reiterou sua surpresa com a rapidez na votação à época, mas fez questão de dizer que isso se justificava pela importância do tema, pois "ou se reformava ou o setor quebrava", já que o País atravessava uma crise histórica na geração e transmissão de energia elétrica.
A reação do Palácio do Planalto veio quase 24 horas depois da afirmação de Joaquim Barbosa, durante leitura de seu voto, quando defendeu a punição de políticos como Roberto Jefferson, delator do mensalão. Na nota de uma página, a presidente diz que era preciso fazer "esclarecimentos que eliminem qualquer sombra de dúvida acerca das minhas declarações, dentro dos princípios do absoluto respeito que marcam as relações entre os Poderes Executivo e Judiciário".
Leia a íntegra da nota divulgada pela presidência.
"Na leitura de relatório, na sessão de ontem do Supremo Tribunal Federal, o senhor ministro Joaquim Barbosa se referiu a depoimento que fiz à Justiça, em outubro de 2009. Creio ser necessário alguns esclarecimentos que eliminem qualquer sombra de dúvidas acerca das minhas declarações, dentro dos princípios do absoluto respeito que marcam as relações entre os Poderes Executivo e Judiciário.
Entre junho de 2001 e fevereiro de 2002, o Brasil atravessou uma histórica crise na geração e transmissão de energia elétrica, conhecida como "apagão".
Em dezembro de 2003, o presidente Lula enviou ao Congresso as Medidas Provisórias 144 e 145, criando um marco regulatório para o setor de energia, com o objetivo de garantir segurança do abastecimento de energia elétrica e modicidade tarifária. Estas MPs foram votadas e aprovadas na Câmara dos Deputados, onde receberam 797 emendas, sendo 128 acatadas pelos relatores, deputados Fernando Ferro e Salvador Zimbaldi.
No Senado, as MPs foram aprovadas em março, sendo que o relator, senador Delcídio Amaral, construiu um histórico acordo entre os líderes de partidos, inclusive os da oposição. Por este acordo, o Marco Regulatório do setor de Energia Elétrica foi aprovado pelo Senado em votação simbólica, com apoio dos líderes de todos os partidos da Casa.
Na sessão do STF, o senhor ministro Joaquim Barbosa destacou a 'surpresa' que manifestei no meu depoimento judicial com a agilidade do processo legislativo sobre as MPs. Surpresa, conforme afirmei no depoimento de 2009 e repito hoje, por termos conseguido uma rápida aprovação por parte de todas as forças políticas que compreenderam a gravidade do tema. Como disse no meu depoimento, em função do funcionamento equivocado do setor até então, "ou se reformava ou o setor quebrava. E quando se está em situações limites como esta, as coisas ficam muito urgentes e claras".
Dilma Rousseff,
Presidenta da República Federativa do Brasil"
fonte:AE

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

MÚSICA DO DIA


Expectativa do TRE-PE é que 90% das urnas estejam apuradas até as 22h


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Em Pernambuco, 6.498.122 eleitores estão aptos para votar
Foto: Divulgação

  O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) realizou na tarde desta quarta-feira (19) uma coletiva de imprensa para esclarecer os procedimentos a serem seguidos pelos eleitores nas eleições municipais deste ano. A expectativa é de que até as 22h do dia 7 de outubro, quando acontece o 1º turno das Eleições, 90% dos votos já tenham sido apurados em Pernambuco. Às 18h, sairá a primeira parcial da totalização.

» Clique na cidade e veja a relação dos candidatos a prefeito e vereador de Pernambuco
No dia da votação, o eleitor deverá comparecer à sua seção eleitoral portando um documento oficial com foto, que pode ser o RG, carteira de habilitação, de trabalho, passaporte, certificado de reservista ou carteira profissional reconhecida por lei. Não serão aceitas cópias desses documentos (mesmo com apresentação de boletim de ocorrência policial), CPF, carteira de estudante, certidão de nascimento ou de casamento.
Para esclarecer mais dúvidas, o TRE também reforçou o atendimento pelo 4009.9400, canal do Disque-Eleitor. No primeiro turno das eleições, esse número funciona das 8h às 17h.
Na cabine de votação, o eleitor vai poder levar uma "cola" com os números dos candidatos em que deseja votar. No caso de deficientes ou pessoas com mobilidade reduzida, será permitida a presença de alguém de confiança do eleitor, que não pode ser servidor da Justiça Eleitoral nem membro de um partido e a sua presença deverá ser registrada em ata. Os deficientes visuais terão auxílio do alfabeto em braile nas teclas das urnas ou usar o sistema de áudio, disponível apenas em algumas máquinas.
Não será permitido que o eleitor compareça à urna portando telefone celular, câmera fotográfica ou qualquer outro instrumento que comprometa o sigilo do seu voto. Da mesma forma, durante a votação, será permitido que o eleitor converse apenas com o mesário sobre esquecimento dos números dos candidatos ou vontade de suspender a operação.
VOTAÇÃO - Este ano, o eleitor vai escolher prefeito e vereador. Primeiro, será votado no vereador (5 dígitos) e depois será escolhido o prefeito (2 dígitos). Para facilitar, é permitido levar cola, que está disponível no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Basta imprimir.
fonte:jc

‘É muito angustiante e cruel’, diz Roberto Jefferson sobre mensalão


Ex- deputado recebeu alta hoje do hospital nove quilos mais magro após quase uma semana internado



Roberto Jefferson recebe alta do hopsital após ficar quase uma semana internado com gastroenterite
Foto: O Globo / Gabriel de Paiva
Roberto Jefferson recebe alta do hopsital após ficar quase uma semana internado com gastroenterite O Globo / Gabriel de Paiva
O presidente nacional do PTB e uma das figuras centrais desta fase de julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), Roberto Jefferson deixou na tarde desta quarta-feira o Hospital Samaritano, em Botafogo, onde permaneceu internado por quase uma semana. Nove quilos mais magro, o ex-deputado federal deixou a unidade de saúde andando, acompanhado por familiares. Jefferson disse que mesmo no hospital não deixou de acompanhar o julgamento em Brasília:


- Essa é a fase decisiva do julgamento. É muito angustiante e cruel, mas faz parte da democracia. Fico acompanhando as reportagens, alguns citam inclusive projeções sobre as penas que poderão ser aplicadas. É um momento delicado, mas espero que chegue logo ao fim - disse.
O ex-deputado deu entrada na unidade na última quarta-feira com febre e dores na barriga. Segundo os médicos, ele sofreu uma gastroenterite e apresentou desidratação aguda. No fim de julho, ele já havia sido internado para a retirada de tumor de quatro centímetros no pâncreas. Mas essa última internação não tem qualquer ligação com o câncer.
Na saída do hospital, Jefferson falou também das eleições no Rio e em São Paulo. Para ele, a situação de Eduardo Paes está praticamente decidida e não deve haver segundo turno na cidade. Já em São Paulo, o presidente do PTB acredita que o tucano José Serra não chegará ao segundo turno:- O eleitor do Serra tem o mesmo perfil do (Celso) Russomano. Acho que desta fez a disputa vai ficar entre (Fernando) Haddad e Russomano - disse.
O presidente nacional do PTB recebeu alta ainda pela manhã, após receber visita do cirurgião Josaé de Ribamar Saboia de Azevedo, um dos integrantes da equipe que operou o ex-deputado. Jefferson foi liberado para voltar para casa, mas terá que cumprir uma rígida dieta a base de alimentação pastosa. Antes de entrar no carro, que trazia no vidro traseiro um adesivo de campanha da filha, a vereadora Cristiane Brasil, candidata à reeleição, Roberto Jefferson disse que a mucosa de seu estômago ainda está imatura o que o obriga a comer como um bebê.
fonte:oglobo

Renildo e Izabel estão empatados em Olinda

Na pesquisa estimulada da Método, a peemedebista e o comunista têm 30,7% das intenções de votos

Foto: LeiaJáImagens  
No cenário espontâneo Izabel aparece com 25,7%, das intenções de voto, enquanto Renildo Calheiros pontua 22,9%, 
 
O prefeito e candidato à reeleição em Olinda, Renildo Calheiros e a prefeiturável pelo PMDB, Izabel Urquiza estão tecnicamente empatados em pesquisa eleitoral realizada pela Método Pesquisa e Consultoria. Os questionários foram aplicados nos dias 11 e 12 de setembro, com 600 eleitores da cidade, que têm idade superior a 16 anos. A margem de erro para os resultados é de 4% para mais ou para menos, com intervalos de confiança de 95%.

Segundo o levantamento, no cenário espontâneo Izabel aparece com 25,7%, das intenções de voto, enquanto Renildo Calheiros pontua 22,9%, ou seja, eles estão tecnicamente empatados, se considerada a margem de erro. Já o candidato do DEM, Armando Sérgio, aparece em terceiro lugar com 5,1% e Ediel Romão do PMN, atingiu apenas 0,3%. Os que ainda não sabem em quem vão votar marcam 28,6%, enquanto os brancos/nulos correspondem a 15,6%, não responderam 0,7% e outros nomes 1%.

Na pesquisa estimulada, a candidata peemedebista está empatada com o comunista, onde ambos pontuam 30,7% das intenções de votos. Já o democrata e a peemenista aparecem com 7,3% e 0,5%, respectivamente. Nesse quesito, os indecisos marcam 13,1%, brancos/nulos 17,3% e não responderam 0,3%.

No quesito rejeição, dos quatros postulantes à Prefeitura de Olinda, Renildo Calheiros lidera com 46,7%. Em seguida, vem Armando Sérgio com 33,2%, Ediel Romão, 32,6%, e Izabel Urquiza com 28,9%, menor número entre os candidatos. Os dados foram registrados no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TER-PE), sob o nº PE-00119/2012, no dia 13 de setembro de 2012.

fonte:leiajá