Se
“eles” lá, vocês sabem quem, já andavam meio chateados com Joaquim
Barbosa e com o STF, agora há o risco de que comecem a babar de ódio. O
ministro autorizou a abertura de um novo inquérito para investigar a
segunda fase do mensalão. E, desta feita, ele mexe com um homem
importante do governo Dilma Rousseff: o ministro Fernando Pimentel —
aquele, sabem?, que era “consultor” e que também havia contratado aquela
primeira equipe dedicada a montar o falso dossiê contra o tucano José
Serra, em 2010. Um petista moderno, como sabemos… Além de Pimentel,
também aparecem no rolo Benedita da Silva e o deputado Vicente Paulo da
Silva, o Vicentinho (PT-SP). Lula vai dizer que se trata de mais uma
conspiração contra as forças populares… Leiam trecho de reportagem de
Flávio Ferreira, na Folha:
O ministro
Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão no Supremo Tribunal
Federal, autorizou a abertura de um inquérito para investigar repasses
feitos pelo esquema para pessoas ligadas ao ministro do Desenvolvimento,
Fernando Pimentel, e a outros políticos petistas. O novo inquérito, a
ser instaurado na Justiça Federal em Belo Horizonte, também vai
investigar repasses a pessoas que trabalharam com os deputados Benedita
da Silva (PT-RJ) e Vicentinho (PT-SP), além de dezenas de outras pessoas
e empresas que receberam dinheiro do esquema.
Essas
pessoas não são parte do processo que está em julgamento no Supremo
desde o início de agosto, porque os repasses só foram descobertos pela
Polícia Federal quando a ação principal já estava em andamento no STF. A
nova fase do caso foi inaugurada há pouco mais de um mês, após pedido
da Procuradoria-Geral da República para que fossem aprofundadas as
investigações sobre o destino do dinheiro distribuído pelo PT com a
colaboração do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza.
O
requerimento cita nominalmente Pimentel, um dos principais auxiliares da
presidente Dilma Rousseff, Benedita e Vicentinho, dizendo que, como
eles têm foro privilegiado, a investigação deverá voltar ao Supremo
“caso surjam indícios concretos de que os valores arrecadados”
destinavam-se aos três. (…) Seguindo o caminho do dinheiro distribuído
pelo empresário, a polícia chegou a Rodrigo Barroso Fernandes, em Belo
Horizonte. Na época do repasse, em 2004, ele era coordenador financeiro
do comitê da campanha de Fernando Pimentel à Prefeitura de Belo
Horizonte, diz a PF.
(…)
As investigações também apontaram repasses para Carlos Roberto de Macedo Chaves, que teria feito dois saques no valor de R$ 50 mil em agosto e setembro de 2003. Ele disse à PF que trabalhou como contador da campanha de Benedita em 2002. De acordo com a polícia, a origem desse dinheiro foi o fundo Visanet, controlado pelo Banco do Brasil e por outras instituições financeiras.
(…)
Em relação a Vicentinho, a PF descobriu que o produtor audiovisual Nélio José Batista Costa recebeu R$ 17 mil da empresa Estratégia Marketing, de Valério, em agosto de 2004, “devido aos serviços prestados durante a campanha eleitoral do candidato Vicentinho para a Prefeitura de São Bernardo do Campo”.
(…)
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As investigações também apontaram repasses para Carlos Roberto de Macedo Chaves, que teria feito dois saques no valor de R$ 50 mil em agosto e setembro de 2003. Ele disse à PF que trabalhou como contador da campanha de Benedita em 2002. De acordo com a polícia, a origem desse dinheiro foi o fundo Visanet, controlado pelo Banco do Brasil e por outras instituições financeiras.
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Em relação a Vicentinho, a PF descobriu que o produtor audiovisual Nélio José Batista Costa recebeu R$ 17 mil da empresa Estratégia Marketing, de Valério, em agosto de 2004, “devido aos serviços prestados durante a campanha eleitoral do candidato Vicentinho para a Prefeitura de São Bernardo do Campo”.
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