domingo, 9 de setembro de 2012

Bancos resistem a baixar juros; Dilma vai contra-atacar

                                                  


Se o governo comemora o atual cenário com juros na casa de um dígito –  a taxa básica (Selic) de 7,5% ao ano  é a menor da história – tem pouco o que festejar quando olha para o mercado. Os juros continuam acima de dois dígitos nas principais modalidades de crédito da grande maioria dos bancos comerciais.

E é por isso que Dilma Rousseff pensa em retornar à guerra dos juros – começou pelo cartão de crédito do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.

Só para se ter uma ideia da dureza dessa luta: nas modalidades cheque especial e crédito pessoal, nenhuma das 90 instituições financeiras trabalha com juros inferiores a 11,48% ao ano, segundo dados do Banco Central. Para o crédito pessoal, os juros podem chegar a até 633,22% ao ano, taxa cobrada pela Agiplan Financeira.(Poder Econômico - Klinger Portela)

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