Pesquisa do Instituto Maurício de Nassau revela que 64% dos recifenses acreditam em uma gestão positiva do futuro prefeito
Foto: Igo Bione/JC Imagem
Depois de vencer a disputa
municipal no Recife logo no primeiro turno, com 453.380 dos votos
(51,15%), o prefeito eleito Geraldo Julio (PSB) tem pela frente um
desafio ainda maior, de atender à altíssima expectativa do eleitor da
capital pernambucana quanto à sua futura administração. De acordo com a
pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau
(IPMN), nos dias 6 e 7 deste mês, 64% dos recifenses acreditam que após
tomar posse no dia 1º de janeiro, o futuro prefeito fará um governo
positivo. Esse índices divide-se entre 26,7% de entrevistados que
apostam num desempenho “excelente” do socialista e outros 37,3% que
acreditam que seu trabalho será “bom”.
A pesquisa JC/IPMN ouviu 624 moradores
do Recife, maiores de 16 anos, por amostragem estratificada, e tem uma
margem de erro de quatro pontos percentuais para mais ou para menos.
Destes, apenas 8,2% alimentam uma expectativa negativa com relação à
futura gestão, sendo que para 4,7% deles, Geraldo Julio terá um
desempenho “ruim” à frente da PCR, e para 3,5%, sua atuação será
“péssima”. Outros 12,7% não opinaram.
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De acordo com o cientista político
Adriano Oliveira, professor da UFPE e coordenador da pesquisa, o alto
índice de expectativa positiva alimentado pelo eleitor em relação à
futura administração tem como base o fato de o atual prefeito do Recife,
João da Costa (PT) ter sido mal-avaliado em todos os levantamentos
recentes, sobretudo durante a campanha eleitoral. “Soma-se a isso o fato
de Geraldo Julio ter vencido a eleição logo no primeiro turno”, explica
o professor. Segundo ele, a partir do próximo ano o IPMN fará pesquisas
trimestrais para avaliar o governo e o desempenho do novo prefeito.
“Vamos verificar se haverá elevação ou decréscimo dos índices de
avaliação da gestão e se eles coincidem com a popularidade pessoal do
prefeito”, acrescentou.
MEMÓRIA - O levantamento feito pelo Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau também aferiu como anda a memória do eleitor recifense, questionando os entrevistados se eles lembram do candidato a prefeito em quem votaram no pleito de outubro passado. Entre os que compareceram às urnas, 92% disseram recordar o nome do escolhido. Destes, 55% disseram ter optado por Geraldo Julio que, no entanto, obteve apenas 51,15% dos votos válidos na disputa. Indagados se estariam dispostos a repetir o voto se a eleição acontecesse hoje, 94% responderam que sim, contra 4,3% que mudariam de opção. 1,7% não opinaram.
A memória dos eleitores com relação aos vereadores também está clara: 91,6% dos entrevistados disseram recordar o candidato que escolheram em outubro, contra 8,4% que admitiram não lembrar em quem votaram. Adriano Oliveira explica que o objetivo da pesquisa foi avaliar o nível de alienação política do eleitor do Recife. “A grande maioria ainda se recorda dos nomes escolhidos. Agora, até quando isso vai ficar na memória, só os próximos levantamentos vão dizer”, conclui o professor.
MEMÓRIA - O levantamento feito pelo Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau também aferiu como anda a memória do eleitor recifense, questionando os entrevistados se eles lembram do candidato a prefeito em quem votaram no pleito de outubro passado. Entre os que compareceram às urnas, 92% disseram recordar o nome do escolhido. Destes, 55% disseram ter optado por Geraldo Julio que, no entanto, obteve apenas 51,15% dos votos válidos na disputa. Indagados se estariam dispostos a repetir o voto se a eleição acontecesse hoje, 94% responderam que sim, contra 4,3% que mudariam de opção. 1,7% não opinaram.
A memória dos eleitores com relação aos vereadores também está clara: 91,6% dos entrevistados disseram recordar o candidato que escolheram em outubro, contra 8,4% que admitiram não lembrar em quem votaram. Adriano Oliveira explica que o objetivo da pesquisa foi avaliar o nível de alienação política do eleitor do Recife. “A grande maioria ainda se recorda dos nomes escolhidos. Agora, até quando isso vai ficar na memória, só os próximos levantamentos vão dizer”, conclui o professor.
fonte:jconline
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