Revista britânica, que traz charge de Joaquim Barbosa, exalta funcionamento das instituições no Brasil
A revista britânica "The Economist" publicou, nesta
quarta-feira, em sua edição impressa e no seu site, uma reportagem sobre
a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) e os desdobramentos do
julgamento do mensalão. Descrevendo o caso como um exemplo de atuação de
promotores, investigadores policiais e do Judiciário, o texto lembra
que o escândalo não acabou em "pizza". Abaixo do título - "Um cardápio
saudável" -, há uma ilustração do ministro Joaquim Barbosa. Ele joga uma
pizza no lixo, ao lado de um trailer onde se vende uma novidade -
alimentos saudáveis.
"É tão raro a corrupção política levar a uma punição no Brasil que há uma maneira de se designar a forma como os escândalos acabam. Eles 'acabam em pizza' (...) Mas um escândalo particularmente descarado acabou, surpreendentemente, tendo um fim desagradável para alguns tarimbados malfeitores ", diz a revista.
A 'Economist' cita as condenações de José Dirceu e Delúbio Soares, figuras importantes no PT. Além disso, ressalta que o operador do esquema, Marcos Valério, "um publicitário condenado a 40 anos", fez novas acusações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A revista relata que Valério fez denúncias sobre o suposto financiamento de despesas pessoais de Lula com recursos do esquema e sobre a ciência do ex-presidente acerca das práticas criminosas do grupo. A revista, entretanto, traz a opinião do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, segundo a qual Valério "é um jogador".
A revista cita a evolução do país no ranking de percepção da corrupção feito pela Transparência Internacional e a promulgação da Lei da Ficha Limpa como bons exemplos de que o país melhora em relação a este aspecto. Diz ainda que os brasileiros devem deparar-se com uma situação sem precedentes em 2013:
"Bem relacionados políticos atrás das grades".
A publicação cita, entretanto, o surgimento de novos escândalos: a Operação Porto Seguro - que resultou no indiciamento de Rosemary Noronha, "próxima de Lula antes de seu período na presidência" - e o caso envolvendo o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Este último tratado com pouca consideração.
"Apesar do veredito do mensalão, a pizza não desapareceu por completo do menu", finaliza a reportagem, referindo-se à rejeição do relatório final da CPI que leva o nome do contraventor.
"É tão raro a corrupção política levar a uma punição no Brasil que há uma maneira de se designar a forma como os escândalos acabam. Eles 'acabam em pizza' (...) Mas um escândalo particularmente descarado acabou, surpreendentemente, tendo um fim desagradável para alguns tarimbados malfeitores ", diz a revista.
A 'Economist' cita as condenações de José Dirceu e Delúbio Soares, figuras importantes no PT. Além disso, ressalta que o operador do esquema, Marcos Valério, "um publicitário condenado a 40 anos", fez novas acusações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A revista relata que Valério fez denúncias sobre o suposto financiamento de despesas pessoais de Lula com recursos do esquema e sobre a ciência do ex-presidente acerca das práticas criminosas do grupo. A revista, entretanto, traz a opinião do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, segundo a qual Valério "é um jogador".
A revista cita a evolução do país no ranking de percepção da corrupção feito pela Transparência Internacional e a promulgação da Lei da Ficha Limpa como bons exemplos de que o país melhora em relação a este aspecto. Diz ainda que os brasileiros devem deparar-se com uma situação sem precedentes em 2013:
"Bem relacionados políticos atrás das grades".
A publicação cita, entretanto, o surgimento de novos escândalos: a Operação Porto Seguro - que resultou no indiciamento de Rosemary Noronha, "próxima de Lula antes de seu período na presidência" - e o caso envolvendo o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Este último tratado com pouca consideração.
"Apesar do veredito do mensalão, a pizza não desapareceu por completo do menu", finaliza a reportagem, referindo-se à rejeição do relatório final da CPI que leva o nome do contraventor.
fonte:oglobo
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