terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Recife nunca teve um prefeito arrojado, avalia presidente do Grupo JCPM


 
Foto: BlogImagem

Os prefeitos que já passaram pelo Palácio do Capibaribe não empregaram, nas suas gestões, o dinamismo de que o Recife precisa. Esta foi a avaliação que o presidente do Grupo JCPM, João Carlos Paes Mendonça, fez das administrações da capital pernambucana em entrevista à Rádio Jornal na manhã desta terça-feira (18).

"O Recife nunca teve um prefeito arrojado, moderno. Podemos lembrar de Antônio Farias por um curto tempo...", comentou.

O empresário demonstrou expectativa em relação à futura administração do prefeito eleito Geraldo Julio (PSB), mas alertou que ele dependerá de uma equipe heterogênea. "O treinador é bom, vamos ver se os jogadores em campo realizam o trabalho que é necessário para o Recife. Será decepcionante se ele repetir as administrações do passado", comentou, lembrando que não se refere apenas aos últimos 12 anos  do PT.
Para o presidente, além de planejamento, o socialista precisará aplicar medidas de curto prazo, como a desburocratização da Prefeitura. "Passamos quatro anos para conseguir a licença do JCPM Trade Center, no Pina. Dois anos com Roberto Magalhães e dois com João Paulo", lamentou.

No âmbito do governo estadual, o presidente elogiou o incentivo às Parcerias Público Privadas (PPP). De acordo com ele, Eduardo Campos (PSB) quebrou um tabu, superando "um problema ideológico". "O governo não tem dinheiro para fazer os investimentos necessários", lembrou. Questionado se incentivaria uma candidatura de Eduardo a presidente da República, ele brincou: "quem sou eu para estimular o governador? Ele já está bastante estimulado".
João Carlos Paes Mendonça também lamentou o fraco desempenho da economia brasileira este ano. Dados mais recentes sinalizam que o PIB do País crescerá apenas 1%. "Guido Mantega [ministro da Fazenda] vem dizendo que será 4%, 3,5%, que é para motivar as pessoas que não têm juízo. É preocupante. Os recursos estão concentrados no governo central", observou. Para ele, a luz vermelha vai acender caso, em 2013, o Brasil não cresça pelo menos 3%.
fonte:jconline

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