No mês passado, saldo ficou negativo em US$ 186 milhões. No ano, superávit comercial cai 33%
Em novembro, o saldo da balança comercial ficou negativo
em US$ 186 milhões, após terminar o mês de outubro com saldo positivo de
US$ 1,659 bilhão. Esse é o pior resultado para a balança comercial
desde 2000 para o mês de novembro, quando o déficit foi de US$ 654
milhões. Apesar do resultado negativo no mês passado, o Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou, nesta
segunda-feira, que as exportações e as importações no mês passado
ficaram na segunda posição como as maiores para meses de novembro. No
mesmo mês em 2011, o saldo comercial foi positivo em US$ 571 milhões.
Em novembro, a exportação alcançou US$ 20,472 bilhões, recuo de 6,0% ante mesmo mês de 2011. Em comparação a outubro, os embarques cresceram 3,5%. Já as importações somaram US$ 20,658 bilhões, com a maior média diária no ano, US$ 1,033 bilhão. As compras do exterior registraram retração de 2,6% ante novembro de 2011, e cresceram 13,0% ante outubro.
As compras do Brasil lá foram foram infladas, neste mês, pelas compras de combustíveis, que cresceram 103,4% em comparação a outubro. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, esse aumento foi de 32,1%. Segundo Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do MDIC, esse resultado se deve à regularização de operações entre a Petrobras e a Receita Federal. Em junho deste ano, uma Instrução Normativa permitiu que a estatal do petróleo registrasse suas compras no exterior com uma defasagem um pouco maior do que a usual. A secretária não quis detalhar quanto ainda haveria de ajuste no valor das importações até o final do ano. No entanto, ela afirmou ter feito contato com a estatal, que teria dito que boa parte do que precisava ser regularizado já havia sido feito.
No ano, saldo comercial está positivo em US$ 17,185 bilhões, 33,9% abaixo do mesmo período de 2011. As exportações somam US$ 222,832 bilhões, queda de 4,7% ante mesmos meses em 2011, e as importações atingem US$ 205,647 bilhões, recuo de 1,1% na mesma comparação.
China se consolida como principal fornecedor para o Brasil
De acordo com dados do MDIC, neste ano a China já alcança a posição de principal origem do que o Brasil compra lá fora. De janeiro a novembro deste ano, os chineses venderam para Brasil US$ 31,7 bilhões, atingindo uma participação de 15,4% do total de nossas compras no exterior, desbancando os Estados Unidos como o país que mais vendia para o Brasil.
- A China tende a fechar este ano como a principal origem das nossas importações. Houve meses em que foi maior que outros países, mas essa será a primeira vez que os chineses fecharão o ano como os maiores fornecedores do Brasil - disse Tatiana Prazeres.
Nas exportações, as políticas da Argentina de combate à crise estão prejudicando as vendas brasileiras para o país. A Argentina já tem a menor participação entre os países que compram produtos brasileiros, considerando dados desde novembro de 2003. Neste ano, as exportações para o país, representam 7,5% do que o Brasil exportou. Em novembro de 2003, essa fatia era de 6,2%.
Em novembro, a exportação alcançou US$ 20,472 bilhões, recuo de 6,0% ante mesmo mês de 2011. Em comparação a outubro, os embarques cresceram 3,5%. Já as importações somaram US$ 20,658 bilhões, com a maior média diária no ano, US$ 1,033 bilhão. As compras do exterior registraram retração de 2,6% ante novembro de 2011, e cresceram 13,0% ante outubro.
As compras do Brasil lá foram foram infladas, neste mês, pelas compras de combustíveis, que cresceram 103,4% em comparação a outubro. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, esse aumento foi de 32,1%. Segundo Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do MDIC, esse resultado se deve à regularização de operações entre a Petrobras e a Receita Federal. Em junho deste ano, uma Instrução Normativa permitiu que a estatal do petróleo registrasse suas compras no exterior com uma defasagem um pouco maior do que a usual. A secretária não quis detalhar quanto ainda haveria de ajuste no valor das importações até o final do ano. No entanto, ela afirmou ter feito contato com a estatal, que teria dito que boa parte do que precisava ser regularizado já havia sido feito.
No ano, saldo comercial está positivo em US$ 17,185 bilhões, 33,9% abaixo do mesmo período de 2011. As exportações somam US$ 222,832 bilhões, queda de 4,7% ante mesmos meses em 2011, e as importações atingem US$ 205,647 bilhões, recuo de 1,1% na mesma comparação.
China se consolida como principal fornecedor para o Brasil
De acordo com dados do MDIC, neste ano a China já alcança a posição de principal origem do que o Brasil compra lá fora. De janeiro a novembro deste ano, os chineses venderam para Brasil US$ 31,7 bilhões, atingindo uma participação de 15,4% do total de nossas compras no exterior, desbancando os Estados Unidos como o país que mais vendia para o Brasil.
- A China tende a fechar este ano como a principal origem das nossas importações. Houve meses em que foi maior que outros países, mas essa será a primeira vez que os chineses fecharão o ano como os maiores fornecedores do Brasil - disse Tatiana Prazeres.
Nas exportações, as políticas da Argentina de combate à crise estão prejudicando as vendas brasileiras para o país. A Argentina já tem a menor participação entre os países que compram produtos brasileiros, considerando dados desde novembro de 2003. Neste ano, as exportações para o país, representam 7,5% do que o Brasil exportou. Em novembro de 2003, essa fatia era de 6,2%.
fonte:oglobo
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