Morreu neste domingo, 2 de dezembro, aos 85 anos, Décio Pignatari, um dos maiores intelectuais do País e dono de inteligência privilegiada e invejável. Paulista de Jundiaí, Pignatari foi um conhecido teórico da comunicação. Poeta, ensaísta, tradutor, contista, romancista, dramaturgo e professor, Décio Pignatari realizou notáveis experiências com a linguagem poética, incorporando recursos visuais e a fragmentação das palavras, o que resultou no Concretismo, movimento estético que fundou juntamente com os também poetas e tradutores Augusto de Campos e Haroldo de Campos, com quem editou as revistas “Noigandres” e “Invenção” e publicou a “Teoria da Poesia Concreta” (1965). (fonte: ucho.info)
Décio Pignatari (1927 - 2012)
Biografia
Décio Pignatari (Jundiaí SP 1927 - Jundiaí SP 2012). Poeta, ensaísta, tradutor, contista, romancista, dramaturgo e professor. Filho de imigrantes italianos, pouco depois do seu nascimento, a família se transfere para Osasco, onde Pignatari mora até os 25 anos. Publica seus primeiros poemas na Revista Brasileira de Poesia, em 1949. No ano seguinte, estréia com o livro de poemas, Carrossel, e, em 1952, funda o grupo e edita a revista-livro Noigandres, com os amigos, os poetas irmãos Haroldo de Campos (1929 - 2003) e Augusto de Campos (1931). Forma-se em direito pela Universidade de São Paulo - USP, em 1953, e em seguida viaja para a Europa, onde permanece por dois anos. Com o grupo Noigandres, em 1956, lança oficialmente o movimento de poesia concreta, durante a Exposição Nacional de Arte Concreta no Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP, que é consecutivamente realizada no saguão do Ministério da Educação e Cultura - MEC, no Rio de Janeiro. O grupo publica, em 1956, o Plano-piloto para Poesia Concreta, traduzido em diversas línguas. Em 1965, ainda com Haroldo e Augusto de Campos, lança o livro Teoria da Poesia Concreta. Além da produção crítica e literária, faz pesquisas na área de semiótica - em 1969, ajuda a fundar L'Association Internationale de Sémiotique - AIS, na França, e participa, em 1975, do lançamento da Associação Brasileira de Semiótica - ABS.
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