Historicamente, o Estado brasileiro concede incentivos, financia, subsidia e apóia empresas e grupos privados.O Visconde de Mauá não foi o primeiro. Nem tampouco o Pão de Açúcar e Carrefour serão os últimos. Se o Estado depende do mercado, o mercado, naturalmente, depende do Estado. São irmãos siameses na esfera econômica.
Flechado durante tanto tempo pelo sucesso das idéias liberais de Adam Smith, onde o mercado é senhor e servo, o governo, euforicamente, recorreu às idéias de John Maynard Keynes, onde, diante de algumas circunstâncias, o Estado é o caminho, a verdade e a vida. E sob essa muleta ideológica que o Governo, através do BNDES, usa seus recursos para financiar o negócio de grandes grupos econômicos.
Ressalte-se, que as teses de Smith de que o mercado seria o ponto de equilíbrio de coincidências entre os interesses individuais e coletivos, são vítimas da ganância e das concorrências predatórias do mundo globalizado, mas, não morreram. Contraditoriamente, estão sendo salvas pelas receitas keynesianas do aumento do papel do Estado na economia.
Diante destas novas circunstâncias, o poder dos mercados e a bandeira estatizante do Estado mantém-se preservados. Todavia, as decisões dos seus atores continuam a não ter a racionalidade que desejamos no sentido da melhor solução econômica para os indivíduos.
Principalmente, quando grandes negócios são financiados com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador.
fonte :blogdomagno
Nenhum comentário:
Postar um comentário