Obras de Marieke Barnas estão relacionadas com a Praça Euclides da Cunha
A história de uma praça que seria destruída para dar lugar a um prédio chamou a atenção da artista plástica Marieke Barnas. Depois disto, sabendo que viria ao Recife para uma residência artística, a holandesa pesquisava na internet quando viu informações sobre a restauração da Praça Euclides da Cunha e se interessou pelo assunto. A experiência dela no Brasil alimentou obras que fazem pensar sobre a relação entre espaço, memória e a construção histórica a partir da trajetória deste espaço que teve jardins projetados pelo paisagista Roberto Burle Marx (1909-1994). Fotografias, textos, vídeos e música compõem a exposição The lost park (Parque perdido), que será inaugurada nesta sexta-feira, às 18h, no Mamam no Pátio, pela parceria entre a Fundação Made in Mirrors e o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães.
Durante duas semanas, em abril de 2009, Marieke esteve no Recife fazendo pesquisas e entrevistas sobre a Praça Euclides da Cunha, que fica em frente ao Clube Internacional. Neste projeto, de 1935, Burle Marx utilizou plantas típicas da caatinga (o homenageado Euclides da Cunha é autor de Os Sertões). Mas, com o passar do tempo, nasceram no local árvores frutíferas e outras plantas que afastavam o aspecto da praça do projeto original.
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