BUENOS AIRES - Brasil, Argentina e Uruguai reforçaram nesta segunda-feira (19) sua vigilância sanitária após o surgimento de um foco de febre aftosa no vizinho Paraguai, o que provocou a imediata suspensão das exportações de carne bovina paraguaia.
As autoridades brasileiras reforçaram a prevenção e a vigilância contra a febre aftosa na fronteira com o Paraguai, com a adoção de controles agropecuários, barreiras e identificação de propriedades de maior risco, informou o ministério da Agricultura.
O Brasil, que pretende ter todo seu território certificado como livre de febre aftosa com vacinação até 2013, ofereceu assistência ao Paraguai "nas medidas de erradicação imediata" da febre aftosa.
Já a Argentina "declarou o estado de alerta sanitário" em razão do foco de aftosa registrado no departamento paraguaio de San Pedro, 400 km a nordeste de Assunção.
"Está suspensa, de forma preventiva, a entrada na Argentina, tanto para importação como para trânsito, de qualquer mercadoria procedente do Paraguai passível de transmitir a aftosa".
O Uruguai suspendeu o "trânsito e a entrada de animais obviamente suscetíveis de aftosa, além de produtos, subprodutos, mercadorias e rações que possam transmitir o vírus", revelou o departamento de Saúde Animal do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca.
O Paraguai decidiu unilateralmente suspender suas exportações de carne bovina após detectar o foco de febre aftosa em gado do departamento de San Pedro, e decretou uma zona de emergência sanitária de 85 km de raio.
O último foco de aftosa detectado no Paraguai remonta a outubro de 2002, quando as exportações também foram suspensas.
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