A sesta está garantida. Veja roteiro gastronômico

Novo restaurante Manauê chega ao Parnamirim convidando os clientes a usufruir de todos os prazeres da vida, da boa comida ao ócio

No meio do trânsito ensandecido do Parnamirim, os gourmets com sotaque arrastado acabam de ganhar um oásis deliberadamente dedicado a quem procura por conforto antes, durante e após as refeições. Regional na decoração, no cardápio e até nos detalhes, o recém-inaugurado restaurante Manauê vai muito além da canja de galinha e do cuscuz. Com direito até a rede nas instalações, a casa consegue ser, ao mesmo tempo, um convite à gula, ao ócio e à farra.

Espaço para tantas propostas conviverem juntas é o que não falta. O restaurante é enorme. Tem, ao todo, três mil metros quadrados, contando com o estacionamento. A área construída divide-se em três charmosos ambientes assinados pelo arquiteto Tasso Calheiros. O primeiro é um salão climatizado e adornado por uma grata surpresa: um janelão enorme de vidro que revela os bastidores da cozinha para entreter a clientela. O segundo - e maior - espaço é um salão coberto, onde as mesas antigas, com cara de mobília de engenho, roubam a cena. É lá que é servido o bufê self-service, que funciona no almoço e no jantar todos os dias, a partir das 11h até o último cliente. "Em breve, vamos disponibilizar também café da manhã diariamente", avisa um dos proprietários da casa, Raffael Romero.

Mas é no terceiro e último salão que a casa se faz mais aconchegante. A céu aberto, o ambiente dispõe de bar, banheiro para crianças e parquinho, além de um diferencial inusitado: três redes amarradas no tronco de uma árvore frondosa para garantir a sesta ecológica dos clientes.

Entre os pratos oferecidos no cardápio da casa, roubam a cena a moqueca de peixe Manauê e a costela suína com molho de rapadura. Muitos outros pratos e tira-gostos regionais ou não são disponibilizados ainda em qualquer expediente. "Queremos atender a todos os públicos: da família que vem pelo self-service, aos notívagos, que ficam nas bebidas e, no máximo, nos petiscos." Além de destilados os mais diversos e cervejas, o Manauê disponibiliza ao público uma carta de vinhos com mais de 50 rótulos nacionais, argentinos, chilenos e franceses.

Na gestão do ousado e grandioso empreendimento, Raffael conta com a ajuda da mãe, Ana Nascimento, uma quituteira de mão cheia, que faz sua estreia na concorrida praça gastronômica local. A dupla tem planos ainda maiores para o futuro do restaurante. "Temos uma área enorme de estacionamento que podemos explorar no futuro". O acesso ao estacionamento, é imprescindível que se diga, dada a localização do empreendimento, é por trás. "Indo pela Estrada do Encanamento, entra na primeira à esquerda depois do restaurante e na primeira à esquerda novamente".

A casa funciona diariamente, mas até novembro, para ajustes na logística, não abrirá as portas às segundas.