Díli, 16 jun (Lusa) -- "Tendo em conta que Timor-Leste adotou as Línguas Tétum e Portuguesa como línguas oficiais, e que se verificam dificuldades de comunicação com organizações internacionais a trabalhar no país, devido ao uso de línguas não oficiais, o Conselho de Ministros apela às organizações e agências internacionais, designadamente às Nações Unidas e à União Europeia, que promovam, de imediato e por todos os meios, o uso sistemático das línguas oficiais de Timor-Leste", lê-se na resolução aprovada em Conselho de Ministros na quarta-feira.
O Governo decidiu ainda promover a realização de cursos de aprendizagem da Língua Tétum, destinados aos consultores e assessores internacionais, nas mais diversas instituições do Estado, em consonância com os objetivos da resolução.
O comunicado final da reunião do Conselho de Ministros salienta que "a língua é um fator essencial para a construção da identidade da nação, para a afirmação das instituições do Estado, e elemento decisivo para o reforço da coesão e da unidade nacional".
"A utilização normalizada da língua permite, não só uma comunicação fluida e sem equívocos entre Instituições do Estado timorense, como também com as organizações internacionais que desenvolvem trabalho de apoio ao desenvolvimento no país", justifica.
A resolução do Governo segue-se a uma medida idêntica aprovada pelo Parlamento Nacional, em que se sublinha que a ONU e a União Europeia "usam e trabalham em Língua Portuguesa em países como Angola, Moçambique, Brasil e outros", pelo que os deputados recomendam "o uso sistemático das línguas oficiais de Timor-Leste, por parte dessas instituições".
Na resolução aprovada apenas com dois votos contra e uma abstenção, o Parlamento timorense exorta as Nações Unidas e a União Europeia a que "tomem as medidas necessárias para, num prazo máximo de seis meses, a documentação técnica ser elaborada em Português e Tétum" e nos seus projetos em Timor-Leste incluam "interlocutores que se exprimam em Língua Portuguesa" e promovam o conhecimento da Língua Tétum como fator preferencial de recrutamento.
O Governo decidiu ainda promover a realização de cursos de aprendizagem da Língua Tétum, destinados aos consultores e assessores internacionais, nas mais diversas instituições do Estado, em consonância com os objetivos da resolução.
O comunicado final da reunião do Conselho de Ministros salienta que "a língua é um fator essencial para a construção da identidade da nação, para a afirmação das instituições do Estado, e elemento decisivo para o reforço da coesão e da unidade nacional".
"A utilização normalizada da língua permite, não só uma comunicação fluida e sem equívocos entre Instituições do Estado timorense, como também com as organizações internacionais que desenvolvem trabalho de apoio ao desenvolvimento no país", justifica.
A resolução do Governo segue-se a uma medida idêntica aprovada pelo Parlamento Nacional, em que se sublinha que a ONU e a União Europeia "usam e trabalham em Língua Portuguesa em países como Angola, Moçambique, Brasil e outros", pelo que os deputados recomendam "o uso sistemático das línguas oficiais de Timor-Leste, por parte dessas instituições".
Na resolução aprovada apenas com dois votos contra e uma abstenção, o Parlamento timorense exorta as Nações Unidas e a União Europeia a que "tomem as medidas necessárias para, num prazo máximo de seis meses, a documentação técnica ser elaborada em Português e Tétum" e nos seus projetos em Timor-Leste incluam "interlocutores que se exprimam em Língua Portuguesa" e promovam o conhecimento da Língua Tétum como fator preferencial de recrutamento.
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