quinta-feira, 16 de junho de 2011

Português é a pátria de Laércio

Laércio Lutibergue, lança hoje, às 18h, na Livraria Jaqueira, o manual Em dia com a língua: um jeito fácil de aprender português



Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem


Errar é humano. E consertar o erro pode até ser divino, mas exige tato, compreensão e uma boa dose de delicadeza. É o que pensa o professor e consultor de português do JC, Laércio Lutibergue, que lança hoje, às 18h, na Livraria Jaqueira, o manual Em dia com a língua: um jeito fácil de aprender português. "Sempre me perguntam o que é menos grave: falar ou escrever errado?", observa o autor. "É claro que a variante popular da língua portuguesa é mais flexível. Mas temos de ter em mente que só a ortografia é regida, de fato, pela lei. Todo o resto são convenções. É por isso que, ao pensarmos em termos da nossa língua, não podemos ficar apenas pensando em termos de certo ou errado. É preciso saber o contexto", destaca.

Lutibergue trabalha há 12 anos como consultor no JC. A cada dia, ele lê o jornal com uma verdadeira "lupa" em busca de possíveis erros. Em seguida, disponibiliza para a redação a chamada "Lição do Dia", em que comenta seus principais "achados". A relação diária com o batente jornalístico influenciou profundamente, ele afirma, sua forma de pensar o português nosso de cada dia: "Hoje me considero 50% professor de português e 50% jornalista".

"O jornal é um grande vetor de mudanças. É nele que aparecem as evoluções na fala e na escrita. É preciso de tato na hora de avaliar o que é certo ou errado. Em alguns casos, se for seguida a gramática clássica, o leitor acabará encontrando termos estranhíssimos no jornal. O que não é nossa intenção", apontou.

Em dia com a língua é uma coletânea que reúne textos do blog Português na rede (www.portuguesnarede.com) e da coluna Com todas as letras, publicada no JC. "Esse livro é uma reivindicação dos meus leitores, mas só agora pude concretizá-la. Representa um pouco da minha vivência diária com a língua portuguesa não só profissionalmente como professor, consultor, redator e revisor, mas sobretudo como um apaixonado pela língua de Camões, de Pessoa e de Bandeira".

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