segunda-feira, 20 de junho de 2011

Presidente da Assembleia Geral da ONU visita o Brasil

Nos últimos dias 9 e 10, Ban Ki-moon esteve em Brasília, quando conversou com a presidenta Dilma Rousseff e vários ministros



O presidente da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Joseph Deiss, tem reuniões hoje (20), em Brasília, com a presidenta Dilma Rousseff e o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. A visita dele ocorre no momento em que os ataques na Líbia são alvo de críticas de parte da comunidade internacional e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, deve ser reconduzido para mais um mandato.

É a segunda autoridade a visitar o Brasil, em menos de uma semana. Nos últimos dias 9 e 10, Ban Ki-moon esteve em Brasília, quando conversou com a presidenta Dilma Rousseff e vários ministros, além de parlamentares e representantes de organizações não governamentais.

Deiss e Ban Ki-moon vêm ao Brasil no momento em que o governo brasileiro defende a reforma do Conselho de Segurança das Nações e intensifica a organização para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) – que ocorrerá entre maio e junho de 2012.

No caso do conselho, o Brasil ocupa um dos dez assentos não permanentes até dezembro e aproveita a oportunidade para ampliar a campanha em favor da reforma do órgão. Para as autoridades brasileiras, a estrutura do conselho reflete um mundo de meio século atrás – do pós-Segunda Guerra Mundial - e não as forças que compõem o cenário político mundial atual.

Atualmente ocupam lugares permanentes do Conselho de Segurança a China, França, Rússia, o Reino Unido e os Estados Unidos; os assentos rotativos são ocupados pela Bósnia-Herzegovina, Alemanha, por Portugal, pelo Brasil, pela Índia, África do Sul, Colômbia, pelo Líbano, Gabão e pela Nigéria.

Duas décadas depois da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio 92), a Rio+20 quer renovar o engajamento dos líderes mundiais no desenvolvimento sustentável do planeta. A expectativa é que cerca de 150 chefes de Estado e de governo participem das discussões, além de especialistas e integrantes de entidades que atuam no setor.

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