O que serve como alerta às autoridades é o aumento do consumo da pasta base e cocaína base, respectivamente sem refino e refinada
Análises químicas efetuadas em amostras da droga conhecida por oxi apreendidas pela Polícia Federal no estado do Acre apontam que o entorpecente não se configura em nada mais do que diferentes formas de apresentação da cocaína já conhecidas: sal, crack, pasta base, cocaína base. Os componentes encontrados foram os mesmos observados nas amostras usualmente encontradas. O que serve como alerta às autoridades é o aumento do consumo da pasta base e cocaína base, respectivamente sem refino e refinada.
Essas amostras apresentam um teor de cocaína acima dos 60%, o que aumenta não só efeito da droga (estimulante) como também o risco de overdose e velocidade com que o usuário se torna dependente.
O perito criminal federal Ronaldo Carneiro da Silva Júnior, do Serviço de Laboratório do Instituto Nacional de Criminalística da PF, em Brasília, junto com a equipe do programa de Perfil Químico das Drogas da PF (Projeto Pequi). Foram analisadas 20 amostras do que se conhece por oxi e 23 de cocaína, todas apreendidas pela Polícia Federal do Acre.
A cocaína apontava teor de 50 a 85% da droga, com média de 73%. A forma mais encontrada foi a pasta base. Uma quantidade inferior apresentava o entorpecente moderadamente oxidade ou altamente oxidado, na forma de cocaína base.
Para o oxi, o teor de cocaína variou entre 29 e 85%. Quatro delas com teores menores (29 a 47%), além de carbonatos, que as enquadrava na forma de crack. Outras seis amostras estavam na forma de cocaína sal cloridato, com índice de 57 a 85% da droga. Essas não são consumidas de forma fumada, fator que não a consideram como oxi.
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