O show da
cantora Ivete Sangalo na inauguração do Hospital Regional de Sobral, no
Ceará, marcado para esta sexta (18), entrou na mira do Ministério
Público de Contas (MPC). O órgão quer impedir que o governo estadual
pague o cachê de R$ 650 mil da artista até que o Executivo explique
melhor o motivo do valor desse contrato.
De acordo com o procurador-geral de Contas, Gleydson Alexandre, a Casa Civil do Estado enviou duas notas fiscais para justificar a contratação por R$ 650 mil: uma delas, referente ao show de Ivete no Réveillon de Fortaleza em 2012 – evento em que, geralmente, os cachês dos artistas ficam mais altos. Segundo Alexandre, na festa da virada, a Prefeitura desembolsou cerca de R$ 800 mil para bancar a apresentação.
A outra nota é referente a um show da cantora na cidade de São Desidério, na Bahia, realizado há quase um ano. “O ideal é que se apresentem três comprovantes de shows recentes da artista, que possam servir como parâmetro de comparação”, afirmou o procurador.
O MPC pediu ao Tribunal de Contas do Ceará (TCE) que determine à Casa Civil que se abstenha de efetuar o pagamento de Ivete até que haja novos esclarecimentos. Até a noite de ontem, a solicitação encontrava-se na Inspetoria da Corte, que tem a prerrogativa de analisar a petição antes de encaminhá-la à presidência do Tribunal.
A decisão de determinar, ou não, a suspensão do pagamento será do vice-presidente do TCE, Pedro Timbó, já que o titular, Valdomiro Távora, está fora do país. Ao O POVO, Timbó disse que só vai se manifestar após a Inspetoria avaliar a questão.
A assessoria de imprensa da Casa Civil disse que não havia sido notificada sobre a situação e que, somente após isso, irá se manifestar.
De acordo com o procurador-geral de Contas, Gleydson Alexandre, a Casa Civil do Estado enviou duas notas fiscais para justificar a contratação por R$ 650 mil: uma delas, referente ao show de Ivete no Réveillon de Fortaleza em 2012 – evento em que, geralmente, os cachês dos artistas ficam mais altos. Segundo Alexandre, na festa da virada, a Prefeitura desembolsou cerca de R$ 800 mil para bancar a apresentação.
A outra nota é referente a um show da cantora na cidade de São Desidério, na Bahia, realizado há quase um ano. “O ideal é que se apresentem três comprovantes de shows recentes da artista, que possam servir como parâmetro de comparação”, afirmou o procurador.
O MPC pediu ao Tribunal de Contas do Ceará (TCE) que determine à Casa Civil que se abstenha de efetuar o pagamento de Ivete até que haja novos esclarecimentos. Até a noite de ontem, a solicitação encontrava-se na Inspetoria da Corte, que tem a prerrogativa de analisar a petição antes de encaminhá-la à presidência do Tribunal.
A decisão de determinar, ou não, a suspensão do pagamento será do vice-presidente do TCE, Pedro Timbó, já que o titular, Valdomiro Távora, está fora do país. Ao O POVO, Timbó disse que só vai se manifestar após a Inspetoria avaliar a questão.
A assessoria de imprensa da Casa Civil disse que não havia sido notificada sobre a situação e que, somente após isso, irá se manifestar.
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