quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Prévia do PIB sobe pelo 2º mês seguido e indica alta superior a 1% em 2012


A atividade econômica no Brasil registrou em novembro o segundo mês de alta seguido após o tombo de setembro, segundo dados do Banco Central.
O IBC-Br --indicador que serve como prévia do PIB-- avançou 0,4% na comparação com outubro, na série livre de efeitos sazonais e superou a expectativa de analistas, que previam um avanço mais tímido, de 0,11%. Em outubro, a alta havia sido de 0,36%.
O avanço do indicador no mês acontece apesar da queda na indústria e um desempenho mais tímido das vendas no varejo. A produção industrial recuou 0,6%, com retração em 16 dos 27 setores em outubro. Já o comércio subiu apenas 0,3% no mês, após o crescimento de 0,8% em outubro.
Com o resultado de outubro, o PIB brasileiro acumula alta de 1,28% de janeiro a novembro e de 1,32% no período acumulado de 12 meses, segundo os dados livres de efeitos sazonais do Banco Central. Sem ajustes, as altas são de 1,68% e 1,66%.
Os dados são superiores ao nível esperado pelos analistas de mercado para o encerramento de 2012. A expectativa é que a economia, afetada principalmente pela indústria, termine o ano com crescimento inferior a 1%.
O índice do Banco Central foi alvo de críticas recentes pela distância em que ficou do resultado do PIB no terceiro trimestre. Enquanto o modelo do BC indicava uma alta de 1,15%, o resultado fechou praticamente pela metade, em 0,6%. A diferença foi o desempenho dos serviços, aquém do esperado.
A discrepância gerou dúvidas entre a equipe econômica, que tenta descobrir se o resultado foi um ponto fora da curva ou se há necessidade de readequar o modelo.
O índice do BC é um indicador de abrangência nacional que busca refletir mensalmente, de modo sintético, a atividade econômica em determinado período.
O indicador acompanha a atividade econômica através de variáveis cujos comportamentos estão correlacionados à produção realizada nos três setores da economia brasileira (agropecuária, indústria e serviços) e dos impostos.
Já o Produto Interno Bruto (PIB), calculado e divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não mede simplesmente a produção da economia, mas sim o valor adicionado pelos setores

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