Líder do partido no Senado, Alvaro Dias (PSDB-PR) descarta apoio à candidatura de Randolfe Rodrigues (PSol-AP) à presidência do Senado em nome de candidaturas mais fortes, como a de "um dissidente do PMDB", como Pedro Simon (RS) e Jarbas Vasconcelos (PE), ou de Pedro Taques (PDT-MT), que "tem atuação de independência" e "transita bem na oposição". Enquanto isso, o favorito Renan Calheiros (PMDB-AL) contempla os desentendimentos da oposição
"Esclareço minha posição em relação à eleição do Presidente do Senado. Alternativas: 1) um dissidente do PMDB que tem a maior bancada, em respeito à proporcionalidade: Pedro Simon ou Jarbas Vasconcelos. 2) Pedro Taques-PDT - é integrante de partido da base governista e tem atuação de independencia. Trasita bem na oposição", escreveu Dias em seu perfil no Facebook. "Esse candidato independente seria o interprete da carta de principios ou proposta de mudança que apresentaremos no dia primeiro de fevereiro quando da eleição do novo comando do Senado", completou.
A mensagem é finalizada com o agendamento da decisão: "No dia 31 proximo às 17 horas a bancada do PSDB se reune em Brasilia para anunciar sua posição oficial". A implicância dos tucanos com Randolfe não teria origem apenas na fraqueza do nome de um estreante no Senado contra um ex-presidente da Casa. Nos bastidores, o comentário é de que senadores do PSDB não perdoam o colega do PSol por ter feito o que eles enxergam como um acordo de última hora com o relator da CPI do Cachoeira, o deputado Odair Cunha (PT-MG), para retirar o nome do vereador do partido Elias Vaz da lista de sugestões de indiciamento.
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