Após
a divulgação da matéria do cientista político Túlio Barreto na edição
do último sábado (12) do Jornal do Commercio, que trata do caso Waldir
Ximenes, cunhado do ex-governador Miguel Arraes e presidente à época da
Companhia de Revenda e Colonização (1964), o advogado e presidente do
Instituto Miguel Arraes, Antônio Campos, divulgou nota onde reitera a
necessidade de se buscar esclarecer o período em que Ximenes ficou a
mercê da ditadura militar.
Leia a íntegra:
"Neste
momento em que estão em curso a Comissão Nacional da Verdade e a
Comissão Estadual da Memória e da Verdade, o Instituto Miguel Arraes -
IMA cumprindo o seu dever para com a memória e a verdade comunica:
1.
Estará protocolando para investigação perante a Comissão Estadual o
caso Waldir Ximenes, que foi objeto de importante artigo do cientista
político Túlio Velho Barreto, no último sábado, no Jornal do Commercio.
Ratificamos o seu teor e reiteramos a necessidade do esclarecimento do
caso que faz justiça à memória de Waldir Ximenes.
2. Estará
protocolando para investigação perante a Comissão Estadual o caso
“Alunos de Pinochet”. A investigação visa apurar que militares da
Polícia Militar de Pernambuco e agentes da ditadura pernambucanos
estiveram no Chile e nos Estados Unidos tendo aulas em organismos de
repressão ou de orientação ideológica. A Operação Condor foi também uma
rede de comunicação, uma rede de formação de repressão, além de uma rede
de extermínio de lideranças políticas.
3. Dessa forma, estaremos cumprindo o nosso dever para com a memória, a verdade e a história.
Recife, 14 de janeiro de 2013.
Antônio Campos Instituto Miguel Arraes – IMA Presidente" |
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