segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Instituto Miguel Arraes quer esclarecer caso Waldir Ximenes


                           







 
Após a divulgação da matéria do cientista político Túlio Barreto na edição do último sábado (12) do Jornal do Commercio, que trata do caso Waldir Ximenes, cunhado do ex-governador Miguel Arraes e presidente à época da Companhia de Revenda e Colonização (1964), o advogado e presidente do Instituto Miguel Arraes, Antônio Campos, divulgou nota onde reitera a necessidade de se buscar esclarecer o período em que Ximenes ficou a mercê da ditadura militar.

Leia a íntegra:

"Neste momento em que estão em curso a Comissão Nacional da Verdade e a Comissão Estadual da Memória e da Verdade, o Instituto Miguel Arraes - IMA cumprindo o seu dever para com a memória e a verdade comunica:

1. Estará protocolando para investigação perante a Comissão Estadual o caso Waldir Ximenes, que foi objeto de importante artigo do cientista político Túlio Velho Barreto, no último sábado, no Jornal do Commercio. Ratificamos o seu teor e reiteramos a necessidade do esclarecimento do caso que faz justiça à memória de Waldir Ximenes.

2. Estará protocolando para investigação perante a Comissão Estadual o caso “Alunos de Pinochet”. A investigação visa apurar que militares da Polícia Militar de Pernambuco e agentes da ditadura pernambucanos estiveram no Chile e nos Estados Unidos tendo aulas em organismos de repressão ou de orientação ideológica. A Operação Condor foi também uma rede de comunicação, uma rede de formação de repressão, além de uma rede de extermínio de lideranças políticas.

3. Dessa forma, estaremos cumprindo o nosso dever para com a memória, a verdade e a história.

Recife, 14 de janeiro de 2013.

Antônio Campos
Instituto Miguel Arraes – IMA
Presidente"

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