segunda-feira, 1 de março de 2010

"Eu enfrentei muita resistência", afirma João da Costa

O prefeito João da Costa trata a realização de prévias no PT pernambucano como um processo que pode ser evitado para não acarretar desgastes para a sigla. Defensor da construção de uma unidade interna, através do diálogo, o gestor alerta que más conduções do mecanismo no PT “têm gerado desgastes políticos profundos que têm trazido prejuízos ao partido”. O petista detalha o formato de gestão adotado no seu Governo, reforça sua preferência pelo nome do ex-prefeito João Paulo como postulante ao Senado, comenta o seu distanciamento do aliado e diz que, como prefeito, tomou as atitudes que considerou mais coerentes “para que o projeto desse certo”.

AFASTAMENTO DE JOÃO PAULO

Na política, a gente se afasta e se aproxima. Isso depende do momento, da política, das atitudes, dos gestos. Eu achei necessário, em determinado momento, não foi me afastar, foi de ter uma posição que o ex-prefeito João Paulo não concordou com ela. Isso é natural que isso possa acontecer em determinados momentos. Eu tenho certeza de que, com relação ao projeto para a cidade, ao projeto que estamos construindo, ninguém tem grandes diferenças ou grandes divergências com relação a ele. Agora, a forma como conduzir, em determinado momento, pode ser que tenha diferenças, que tenha divergência com relação aos fatos que aconteceram. Eu procuro tratar as coisas dessa forma sem personalizar. Não vou tratar disso com ninguém, se alguém é A ou B, ou se gosta ou se não gosta. Tenho que tratar na política. Achei que o melhor caminho para fazer uma boa gestão para a cidade, de fazer aqui os compromissos que assumi com a cidade, com os partidos, com a Frente... foram as atitudes que eu tomei. Se isso não satisfaz ou agrada a todo mundo... Tive que tomar atitude que eu achasse mais coerente com aquilo que eu acharia correto fazer para que o projeto desse certo. As coisas estão acontecendo, estão dando certo para o bem da cidade. A gente não pode estar aqui pensando se eu gosto ou não gosto do prefeito. O que o prefeito está fazendo é bom para a maioria da população? Está dando resultado? Isso é o que no fundo a população vai avaliar. A forma de fazer. Se a gente vai estar mais próximo, mais junto, isso depende de uma série de circunstâncias, que na política, em algum momento, a gente pode estar mais próximo e mais distante. Teve momentos em que João Paulo e Eduardo (Campos) estiveram muito distantes. Hoje, estão muito mais próximos. Então, isso é natural que aconteça em determinadas circunstâncias e, depois, as circunstâncias mudam e a gente possa estar junto de novo.

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