O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) teve nas mãos um argumento incontestável para se desvencilhar da pré-candidatura ao governo do estado. Ao ser ignorado pelo governador de São Paulo, José Serra (PSDB), poderia ter decretado o fim da pressão que vem sofrendo da oposição local para que aceite disputar o Executivo com o governador Eduardo Campos (PSDB). Afinal, se o presidenciável tucano não abriu espaço nem mesmo para uma conversa, poderia se concluir que não existe mais clima para a construção em Pernambuco de um palanque oposicionista alavancado pelo prestígio eleitoral do senador. Poderia. Mas não foi isso o que se viu. Jarbas continua a alimentar a esperança dos aliados e do próprio Serra de tê-lo na cabeça da chapa.
A pressão pública do senador não surtiu efeito. Pelo menos oficialmente, Serra pouco se importou com o que disse o peemedebista, que não recebeu um único sinal do tucano. Ainda assim o senador disse, em nota, que voltará a conversar com Serra em abril, quando ele se desincompatibilizar. Até lá surgirão outras "explicações" para a postura de Jarbas. Para quem se dizia desestimulado, ele tem demonstrado paciência, mesmo diante de adversidades. Ou, quem sabe, as condições para a a viabilização da sua candidatura já estejam plenamente atendidas? É só mais uma indagação.
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