segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Ferrovia destruída pelas enchentes será recuperada

A estimativa do diretor-presidente da Transnordestina, Tufi Daher, é de que a ferrovia esteja pronta em seis meses

Foto: JC Imagem
Pela segunda vez em menos de cinco anos, a Transnordestina Logística anunciou a recuperação da ferrovia que liga o Cabo de Santo Agostinho ao município de Porto Real do Colégio, situado na divisa entre Alagoas e Sergipe. Com 550 quilômetros (km), o trecho é estratégico por ser a ligação ferroviária entre vários Estados nordestinos com o Sudeste. Foi destruído pela primeira vez nas enchentes de 2000. Segundo a empresa, após ter sido recuperado totalmente em 2010 com investimentos de R$ 114 milhões, tornou-se novamente vítima da força das águas. Agora, um ano e meio depois da catástrofe, consumirá R$ 60 milhões para ter de volta 380 km e finalmente funcionar no século XXI. O que ainda não aconteceu.

O anúncio dos novos trabalhos foi feito nesta segunda, no Palácio do Campo das Princesas. A estimativa do diretor-presidente da Transnordestina, Tufi Daher, é de que a ferrovia esteja pronta em seis meses, contados a partir do momento em que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aprovar o licenciamento ambiental dos serviços. Nos três primeiros anos de operação, Cabo-Porto Real do Colégio terá capacidade para transportar por trilhos até 1,5 milhão de toneladas anuais em cargas.

A previsão é de que passarão pela ferrovia açúcar e álcool, principalmente, além de fertilizantes, cimento, combustíveis, produtos de mineração e até siderúrgicos.

Em solo pernambucano, serão empregados cerca de R$ 25 milhões que vão gerar algo em torno de 200 empregos. Dos 350 pontos danificados, 100 estão no Estado. As obras vão alterar a rotina das cidades de Canhotinho, Maraial, São Benedito do Sul, Ribeirão, Palmares, Catende e Quipapá.


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