O novo prefeito de Recife, Geraldo Julio (PSB), foi
empossado nesta terça-feira pela Câmara Municipal, em situação de
conforto político, pois apenas quatro dos 39 vereadores são da oposição:
o ex-ministro Raul Jungmann (PPS), o novato André Régis (PSDB) e as
reeleitas Aline Mariano (PSDB) e Priscila Krause (DEM).
Mesmo assim, ele preferiu não esperar e deu início à gestão hoje, com projetos já aprovados, inclusive o que cria programa municipal de parcerias público privadas, o que extingue duas secretarias e o projeto de lei autorizando a criação de 300 cargos de analista de gestão pública (que serão preenchidos via concurso público).
Segundo Raul Jungman, só vai restar à oposição apelar para os movimentos comunitários e às redes sociais, para pressionar o socialista, já que a oposição se tornou impotente na Casa.
A pressão já começou, pois ele conseguiu aprovar em 48 horas um projeto de PPP, assunto que, em Brasília, passamos mais de ano discutindo para aprovar.
Aline Mariano disse que os oposicionistas terão uma reunião com o prefeito para fazer um balanço da herança de pendências do antecessor, João da Costa (PT).
— Vamos ter que fazer muita força, para cobrar, fiscalizar e propor —disse a tucana, pouco antes da solenidade de posse do socialista na Câmara Municipal. Ao discursar, já depois de empossado, o prefeito não poupou os seus antecessores.
— Passamos alguns anos, ou quem sabe décadas, vivendo no Recife um sentimento muito triste, que foi o desesperança — disse.
Nos últimos doze anos, o Recife foi governado pelo PT, com o qual o PSB manteve aliança até a última eleição, quando o governador Eduardo Campos (PSB) resolveu romper com o PT e lançar candidato próprio, um técnico praticamente desconhecido do eleitorado da capital.
— Hoje a esperança voltou e em 2012 se transformou em uma grande expectativa. Nos últimos meses, esta expectativa se consolidou em um novo sentimento: vontade de participar da mudança —
Funcionário público de carreira - fez seu primeiro concurso aos 20 anos - o prefeito disse que além de servidor, "agora sou político e estou honrado com isso".
Ele disse que a prefeitura é o maior desafio que ele encontrou na vida. Mas se disse disposto "a trabalhar duro" e convocou o povo a participar do processo de "reivenção do Recife".
A transmissão de cargo na prefeitura estava prevista para as 19h (horário de Brasília).
Ele reconheceu, que o ano é desafiador devido aos problemas da economia e lembrou que as contas públicas estão apertadas em todas as esferas.
— A cidade tem urgência. Os indicadores socioeconomômicos precisam avançar rapidamente — argumentou.
Eduardo Campos para presidente em 2014
Ele aproveitou a cerimônia de posse para lançar o nome do governador Eduardo Campos (PSB) para a sucessão presidencial em 2014. Embora sem citar cargos nem datas, o prefeito afirmou ter convicção de que está reservado " um lugar de destaque no futuro político do país", durante o discurso realizado na Câmara Municipal.
Ele citou a gestão do seu padrinho político como um exemplo a ser seguido no país e afirmou que as necessidades do Recife o levam a trabalhar, fazendo "mais com menos".
- É assim que o PSB vem governando em vários lugares do país - disse
E citou o governador: - este jovem líder da política nacional que nos servirá de exemplo tanto na sua atuação política, pela habilidade e capacidade de juntar as pessoas, quanto na atuação administrativa, cujos resultados são conhecidos de nossa população e já muito admirados por todo o país.
fonte:oglobo
Mesmo assim, ele preferiu não esperar e deu início à gestão hoje, com projetos já aprovados, inclusive o que cria programa municipal de parcerias público privadas, o que extingue duas secretarias e o projeto de lei autorizando a criação de 300 cargos de analista de gestão pública (que serão preenchidos via concurso público).
Segundo Raul Jungman, só vai restar à oposição apelar para os movimentos comunitários e às redes sociais, para pressionar o socialista, já que a oposição se tornou impotente na Casa.
A pressão já começou, pois ele conseguiu aprovar em 48 horas um projeto de PPP, assunto que, em Brasília, passamos mais de ano discutindo para aprovar.
Aline Mariano disse que os oposicionistas terão uma reunião com o prefeito para fazer um balanço da herança de pendências do antecessor, João da Costa (PT).
— Vamos ter que fazer muita força, para cobrar, fiscalizar e propor —disse a tucana, pouco antes da solenidade de posse do socialista na Câmara Municipal. Ao discursar, já depois de empossado, o prefeito não poupou os seus antecessores.
— Passamos alguns anos, ou quem sabe décadas, vivendo no Recife um sentimento muito triste, que foi o desesperança — disse.
Nos últimos doze anos, o Recife foi governado pelo PT, com o qual o PSB manteve aliança até a última eleição, quando o governador Eduardo Campos (PSB) resolveu romper com o PT e lançar candidato próprio, um técnico praticamente desconhecido do eleitorado da capital.
— Hoje a esperança voltou e em 2012 se transformou em uma grande expectativa. Nos últimos meses, esta expectativa se consolidou em um novo sentimento: vontade de participar da mudança —
Funcionário público de carreira - fez seu primeiro concurso aos 20 anos - o prefeito disse que além de servidor, "agora sou político e estou honrado com isso".
Ele disse que a prefeitura é o maior desafio que ele encontrou na vida. Mas se disse disposto "a trabalhar duro" e convocou o povo a participar do processo de "reivenção do Recife".
A transmissão de cargo na prefeitura estava prevista para as 19h (horário de Brasília).
Ele reconheceu, que o ano é desafiador devido aos problemas da economia e lembrou que as contas públicas estão apertadas em todas as esferas.
— A cidade tem urgência. Os indicadores socioeconomômicos precisam avançar rapidamente — argumentou.
Eduardo Campos para presidente em 2014
Ele aproveitou a cerimônia de posse para lançar o nome do governador Eduardo Campos (PSB) para a sucessão presidencial em 2014. Embora sem citar cargos nem datas, o prefeito afirmou ter convicção de que está reservado " um lugar de destaque no futuro político do país", durante o discurso realizado na Câmara Municipal.
Ele citou a gestão do seu padrinho político como um exemplo a ser seguido no país e afirmou que as necessidades do Recife o levam a trabalhar, fazendo "mais com menos".
- É assim que o PSB vem governando em vários lugares do país - disse
E citou o governador: - este jovem líder da política nacional que nos servirá de exemplo tanto na sua atuação política, pela habilidade e capacidade de juntar as pessoas, quanto na atuação administrativa, cujos resultados são conhecidos de nossa população e já muito admirados por todo o país.
fonte:oglobo
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